vê mais uma aí, ô! 209
18/03/09
dcpv – Quarta di Buteco no DVPC
Saudações etílicas!
Esta é a forma que a Gisela Magoulas, a confreira, mascote e secretária da Confraria de Cachaça Copo Furado se despede, nos e-mails que ela manda pros confrades/admiradores (por enquanto sou um destes, pois ainda não tive o prazer de visitá-los lá no Rio de Janeiro).
Recebo várias informações (sou cadastrado no mailing) e uma mais interessante do que a outra. Shows dos mais diversos, visitas cachacíferas, Cachaça Cinema Clube, uma incrível excursão por bares cariocas pra provar ou melhor, fazer um “tasting” dos diversos jeitos de se fazer jiló, etc.
Entre eles, recebi um e-mail onde um confrade, o Hérmes, enviava um cyber-livro com as receitas do Comida di Buteco de BH (chegamos lá, Adriana. E grato pelos presentes!).
As receitas são formidáveis. De vários tipos e com os mais diferentes ingredientes: frango, torresmo, jiló, quiabo, etc.
Daí, surgiu uma ideia! Porque não criar um cardápio Di Buteco aqui no dcpv?
Pronto, escolhi as receitas meio no “chute” e o menu estava formado. Vamos a ele!
Bebidinhas
Boteco? Caipirinha e de limão e cachaça. Salve a Confraria de Cachaça Copo Furado.
Entradas
Cura ressaca, Rucebolatum e Jiló à Milanesa com Parmesão.
Dois tremendos sandubas.
O Cura Ressaca é feito de miolo de linguiça de porco frita na chapa com um vinagrete de “tomate picadinho, cebola, picada, pimentão picado, salsinha, alho em rodelas e limão”.
Tudo num pão francês! Já o Rucebolatum tem um nome auto-explicativo. Conforme a própria receita descreve:“cortar as cebolas em rodelas finas e descansar numa tigela com água. Numa vasilha misturar o atum em lata com a cebola cortada e temperar com pimenta do reino. Em seguida misturar a rúcula e regar com azeite e pitada de sal. Abrir o pão francês, passar maionese e rechear com a salada”.
Rú(cula)+Cebola +Atum = Rucebolatum! Simples.
E o Jiló a Milanesa com Parmesão nada mais é do que jiló fatiado e empanado numa mistura de farinha de trigo e ovos, com a posterior passagem numa camada de queijo parmesão. Depois, é só fritar em gordura quente.
O trio é delicioso!
E com o devido acompanhamento de uma bela loira gelada, a Bohemia em lata que foi “ cola, margosa, boemesca, o sabor das multidões“, segundo os boêmios de plantão, nós mesmos. Percebe-se que a Dé não embarcou nessa e foi de Coca Cola.
Principal A
Arroz com Costelinha de Porco e Banana no Jiló.
O arroz é feito da seguinte maneira: coloque a costelinha de porco cortada em pedaços miúdos pra fritar em alho e sal numa panela de barro, até ficar “moreninha”. Retire da panela e frite bacon em pedacinhos, meio pimentão e cebola picados e junte arroz lavado. Junte a costelinha frita e refogue. Coloque água quente e mexa de vez em quando pra distribuir bem os ingredientes (qualquer semelhança com um belo risoto não é mera coincidência!). Pra finalizar, polvilhe bastante cheiro verde.
Um espetáculo! Suculento e fácil de comer. O dcpv virou um verdadeiro botequim.
Acompanhamos com banana no jiló. Um purezinho feito da seguinte maneira: pegue o jiló e pique em tamanhos iguais. Coloque alho, sal, orégano e pimenta malagueta numa panela e refogue o jiló. Amasse as bananas e quando o jiló estiver pronto, acrescente-as.
Pronto. Um prato riquíssimo: Arroz com Costelinha de Porco e Purê de Banana com Jiló.
Pra harmonizar, uma legítima Skol em lata. Desceu redondo e disse, sou ” coca, quadrada, oval, boa SKOLha”. A Dé continuava na Coca.
Sobremesa
Muffin 7 pecados e sorvete de blueberry
O sorvete fui eu que fiz e não tem nada de botecal. As mesmas medidas de creme de leite fresco, leite e leite condensado com a fruta, a blueberry, esmagada.
O muffin é levíssimo e a receita é a seguinte:
2 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de açúcar
3 colheres de chá de canela
2 colheres de chá de fermento em pó
1 ovo
1/4 xícara de manteiga
1 copo de iogurte natural
300 g de chocolate meio amargo em pedaços
Preparo: Misturar a farinha, o açúcar e a canela. Somar o ovo, o iogurte natural, a manteiga derretida e o fermento em pó.
Untar formas individuais de muffins, colocar a metade da massa, os pedaços de chocolate e completar com o restante da massa. Levar ao forno por 35 minutos a 180ºC.
Se é de boteco, eu não sei. Mas estava bom demais!
Leia a opinião dos bebuns, nós mesmos:
Só faltou o Zeca (e aí, faltaria cerveja!) (Edu)
Buteco maravilha. (Mingão)
Bar…bão! (Déo)
E termino este belo relato com a máxima da Confraria de Cachaça Copo Furado: “Unidos beberemos. E sózinhos também!”.
Pelo menos hoje, o blog trocou o nome pra dvpc ou seja, Do Vinho pra Cachaça.
Valeu, Gisela.
Saudações etílicas! Até.
.
Há 8 comentários
Hmmm, Eduardo, esse arroz está com uma cara!… Que delícia! E é hora do almoço por aqui, que fome!
Adorava morar aí só para poder fazer parte dessa confraria que se reune aí em casa. Ê gente de festa! 😉
Beijo *
Mariana
Edu, sabes que Jiló aqui quer dizer “Burro”, aquele animalzinho que está em vias de extinção e eu acho lindo? 🙂 É, um momento cultural… passa de fruta para animal he he
Aqui não existe jiló, mas temos tanto burro de duas patas que até dói!
Gostei do arrozinho e do geladinho 😉
Parece que Minas andou na pauta das últimas reuniões do DCPV… ou do DVPC… Certamente cachaça é mais a cara de Minas do que vinho. Comida di Buteco de BH, dia 18/3 e, pelo que entendi, o 14º Inter Blogs foi ontem e com comida mineira. Bom, “mientras” saboreavam as delícias mineiras tentava consolar um peruano, desiludido com sua seleção. Se soubesse cozinhar até preparava um ceviche para deixa-lo um pouquinho mais feliz.
Já perceberam o tanto que me identifico com os “trem” daqui. Cheguei mesmo a declarar meu amor pelas coisas da montanha na carta enviada para vocês. Os poemas de Drummond, os textos de Adélia Prado, as apresentações do Grupo Corpo e do Grupo Galpão, as músicas do Clube da Esquina, os quadros de Amílcar de Castro, o contraste entre a arquitetura barroca e a ousadia das curvas da Pampulha. Tudo isso me encanta. Mas justo a comida, a famosa comida mineira, dessa não gosto. Acreditam? Couve e lingüiça, queijo com doce de figo, abacaxi cristalizado e, claro, pão de queijo. Pronto. Eis ai, tudo de que gosto da nossa culinária. Nada de frango ao molho pardo, canjiquinha com costelinha, broto de samambaia com linguiça, feijão tropeiro, tutu à mineira, doce de leite, ambrosia.
Fico feliz em saber que o sabor de Minas passou por Ferraz de Vasconcelos. Confesso que estava morrendo de vontade de participar dessa “quarta mineira”. Quando decidi demonstrar o carinho pelos amigos paulistas, enviando os “presentes”, não pensei que aquela também era uma forma de me fazer presente nessa noite… Minhas amigas psicólogas diriam: ato falho 🙂
Abraços e tudo de bom procês!
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Eduardo, as fotos maravilhosas do Crostado de cogmelos gratinados, desapareceram. Tem jeito de voltar a aparecer?
Grata,
Liliane.
ola Edu e turma do DCPV,
que alegria saber de vocês e principalmente do cardápio e sua origem !!!! Aqui no Rio estamos indo para a segunda edição da Comida di Buteco organizada nos mesmos moldes de BH, vale conferir!!!
Mas para não perder o costume, vou ter que fazer uma perguntinha básica ??? Mesmo com as dicas da Confraria de Cachaça, cardápio “de Buteco”, “saudações etilicas” e Unidos beberemos… não deu vontade de uma Cachacinha para acompanhar a cerveja e a comida ????
abraços
Mariana, o arroz estava bom mesmo! E se quiser aparecer, não precisa nem avisar. Você já é da casa!!
Ameixa, quanto aos burros, isto é bastante comum por aqui também ! Os de duas patas estão desprestigiando a categoria dos de quatro!! rsrs
Adriana, o Inter Blogs mineiro foi na quarta passada mesmo e foi delicioso. Ainda mais escoltado pela trilha sonora (muito bonita apesar de não ter o “pique” do DCPV) e dos guardanapos, amados principalmente pela ala feminina, ou seja, a Dé!
De qualquer maneira, você acabou adivinhando o cardápio que fizemos. Com diriam os seus amigos psicólogos (nós mesmos), você esteve aqui!!
Spothtobfap ou melhor Antibes ( espero que não seja o Caco) : thanks!
Liliane, fiz uma mágica e elas apareceram !! (Mentira! Não fiz nada e você mesmo já disse que está tudo OK!)
Caríssimo, Bernardo, que grande surpresa você de novo por aqui! Foi o maior prazer degustar cachaça conforme os princípios da Grande Confraria de Cachaça Copo Furado. E é claro que aproveitamos e demos uma “molhadinha no bico” durente o jantar!
Saudações etílicas a todos !
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