28/06/2018
Dia uno – Chile – Santiago – Vino, poesia, Isla Negra e ele, Neruda!
E não é que o nosso grupo de vinhos resolveu retornar ao Chile?
Mais especificamente pra vinícola Lapostolle.
É um revival do que fizemos há 6 anos e neste caso, em plena Copa do Mundo!
Isso é que é amor!
Desta vez chegamos aos poucos em Santiago.
E nós fomos os primeiros.
Depois de termos alguns pequenos problemas com o nosso voo, …
… ei Latam, …
… fomos premiados com vistas espetaculares …
… da majestosa Cordilheira dos Andes, …
… em pleno entardecer.
Que luz, senhores!
Chegamos quase a noitinha …
… demos uma olhada bem por cima no hotel e fomos jantar.
Desta vez, escolhemos o Ambrosia, …
… um restô fora do centro, …
… mas muito charmoso e …
… com uma comida excelente feita pela chef Carolina Bazán.
Pedimos um ceviche pra compartilhar como entrada e …
… como principais, a Dé optou por pejeperro com purê de alcachofras e chips de Jamón Serrano (que eu comi) e …
… eu, ciervo de casa, papas confitadas, manzana pochada y crumble.
Tomamos um Carmenere dos bons e fomos dormir.
O hotel é exatamente o que o nome dele propõe.
O The Singular é singular mesmo.
Ele é clássico e …
… muito bacana.
Os quartos são super espaçosos, …
… além da sua localização ser muito boa (na Lastarria).
Acordamos e fomos tomar café da manhã junto com a Marcia e o Vianney que chegaram na noite passada.
Hoje faríamos um tour chamado Vino, poesia e Isla Negra.
Na verdade, eu e a Dé repetiríamos este passeio que fizemos em 2011.
Saímos direto pra Isla Negra.
Lá fica a casa que o Neruda mais gostava.
E ela é bem bacana.
E diferente demais.
Na verdade, Pablito é que era demais.
E um acumulador contumaz.
A casa é muito particular, …
… interessante ao extremo.
Neruda gostava muito do mar, …
… então fez a casa toda no formato dum barco.
Mas ao mesmo tempo, ele tinha medo do mar.
Como todo bom artista e gênio, era muito paradoxal.
Enfim, a casa toda é sensacional …
… e a visita, que é totalmente audioguiada, …
… é inesquecível.
Saciada a nossa fome de cultura …
… fomos almoçar.
E na vinícola Matetic, …
…onde faríamos um tour.
O restaurante El Equilibrio é bem bonito e …
… a comida também é muito boa.
Pedimos uma entrada só de frutos da mar pra compartilhar.
Tomamos um Sauvignon Blanc da casa, ou seja, Matetic, pra acompanhar.
As meninas pediram peixe.
A Marcia um legítimo salmão chileno, …
… a Dé, uma pescada.
Já o Vianney, um gnocchi com ragu de carne …
… e eu, uma carne, que mais parecia um brontossauro. 🙂
Todos muito bons e …
… foi uma decisão sábia almoçar aqui.
Saímos de lá pro tour pra conhecer a vinícola.
Que tem fama de produzir ótimos vinhos, …
… mesmo porque ela é biodinâmica.
Todo o processo de vinificação não inclui qualquer tipo de pesticida (dá pra perceber, né?) e …
… eles utilizam formatos orgânicos.
Até feng shui é aplicado.
O passeio é muito instrutivo; …
… você sai de lá com vontade de beber …
… e comprar muitas garrafas.
Foi o que fizemos, …
… além de degustarmos mais dois ótimos vinhos …
… ao final do tour.
Retornamos muito felizes.
Este passeio (feito pela Enotour) é demais e se tiver alguma folga quando estiver em Santiago, faça-o.
Retornamos pro hotel (são quase duas horas de estrada), …
… passamos numa loja de vinhos do Centro Cultural Gabriela Mistral, …
… pra comprar alguns Tatay 2010 ( 🙂 ) entres outros e estávamos prontos pra bocanarizar.
E com a adição da Madá e do Álvaro ao grupo, a coisa melhorou ainda mais se é que isso seria possível.
O Bocanariz, nosso bar de vinhos preferido em Santiago, fica ao lado do hotel.
O lugar é muito especial e foi feito pra conversar, comer e beber bem. Ou seja, pra nós!
Desta vez, em vez de fazermos os vuelos (passeios por vários tipos de vinhos), optamos por tomar garrafas.
Praticamente voamos por todo o Chile e comemos também um montão de coisas. Frios, queijos, empanadas, …
… peixes, carnes e quetais.
Não preciso nem dizer que foi extremamente divertido.
E ainda tomamos uma saideira no bar do hotel (com um espumante de quinta).
Só nos restou dormir (hic!) o sono dos justos …
… porque amanhã é dia de Lapostolle. O Colchágua vai tremer!
Adios.
.
Há 0 comentário
O Vale do Colchagua tremeu mesmo !
E agora quem está tremendo sou eu.
De saudades !
Marcia, eu costumo dizer que não adianta retornar pra repetir a mesma experiencia porque não dá certo! Acho que me enganei! 🙂
O negócio é tentar a terceira vez.
Abs lapostoleanos para todos.