05/04/2018
Dia ni – Japão – Tóquio – A primeira sakura a gente nunca esquece.
Hoje seria dia de começar a desvendar o mistério japonês.
E ele, o dia, iniciou bem broncolhão.
Tomamos o café da manhã, excelente por sinal e …
… fomos encontrar com a nossa guia no saguão …
… pra fazer o nosso tour pela capital japonesa.
Optamos pelo formato mais raiz, sem carro.
Ou seja, andaríamos bastante e quando as distâncias forem grandes, usaríamos táxi, metrô ou até barco.
Saímos de táxi pra ir ao Palácio Imperial.
A maioria das pessoas diz que este passeio é meio que uma furada, mas nós gostamos.
Não que seja a oitava maravilha do mundo, mas dar uma passada por lá pra ver os jardins extremamente bem cuidados, …
… além de saber que a distinta realeza japonesa mora lá é muito interessante.
A clássica foto da ponte de pedra, a Nijubashi, foi tirada e …
… próximo do castelo, tivemos a nossa primeira visão da sakura.
Realmente, ver as cerejeiras floridas e tudo o que elas representam é muito emocionante.
Você fica praticamente sem fôlego e …
… dá uma vontade danada de não parar de admirar.
E olhe que o pico da floração já tinha passado há alguns poucos dias.
Enfim, é um espetáculo imperdível da mamãe natureza.
De lá, seguimos também de táxi, para o Hamarikyu Garden.
Ele é um jardim tranquilo, …
… com uma vegetação bem interessante, …
… com cerejeiras floridas …
… e diferentes …
… além duma casa de chá no meio do lago …
… onde pudemos relaxar um pouco …
… para continuar o nosso tour.
Que seria de barco.
Mais precisamente, de barco pelo rio Sumida.
Foi quase uma hora de puro prazer (e relax, já que o jet leg estava pegando).
É outro passeio que alguns não recomendam, mas que adoramos.
Primeiro que foi um ótimo meio de chegarmos a Asakusa, um bairro charmoso que fica no outro extremo da cidade.
E segundo, que as paisagens da cidade são imperdíveis.
Além de termos uma visão completamente diferente do visual de Tokyo.
Ainda conseguimos ver um prédio duma cervejaria onde mais uma vez o Philippe Starck despejou o seu talento.
Ficou estranho, mas resultou em grandes fotos, …
… ainda mais com a presença …
… da SkyTree, …
…a famosa torre da cidade.
Já em Asakusa, passeamos no meio da multidão e …
… chegamos na Nakamise Street.
Esta ruazinha é cheia de lojinhas, lugares pra comer e …
… com um forte alto astral.
Quando você passa pelo portal do templo Sensoji, …
… a tua imaginação vai longe.
Afinal de contas, são vários anos (mais de 300) que a fé de muitas pessoas é depositada neste lugar.
Aprendemos vários rituais com a nossa guia.
Como se purificar com a água para adentrar ao templo.
Como tirar a sua sorte, que vale por um ano.
E como comer street food japonesa.
Que neste caso, foram bolotas duma massa pegajosa, recheada com camarão e polvo e que resultou curiosa.
O tour estava quase terminando?
Nananinaná.
Aproveitamos pra passear de metrô (facílimo de usar) e …
… zarpamos para Ginza.
Que é o bairro mais chique e onde estão as grandes lojas de departamento e …
… as de grife.
Fomos na maior daquelas, a Mitsukoshi e demos uma boa olhada na Depa-chika dela.
Depa-chika é o departamento de comidas.
E que comidas, meus senhores.
São dois andares (no subsolo)…
… de puro prazer.
Muita comida pronta, muito ingrediente de primeira; …
… isso tudo você vai encontrar lá.
Ainda subimos para o terraço, pra comer sobás.
E curtimos o tal macarrão com um caldo de peixe bem apurado e tempurás.
Ainda deu tempo de passear pela Mikimoto, a loja caríssima de pérolas e …
… pela YtoYa, uma loja com 12 andares só de papelaria (grato Marcie, pela dica).
A Dé quase surtou …
… tanto, que prometemos voltar pra fazer umas comprinhas.
Pegamos mais um táxi e decidimos retornar para o hotel pra dar uma descansada…
… já que tínhamos um jantar reservado num francês (??) que fica bem próximo.
Tanto que fomos a pé e foi bem divertido, já que encontrar qualquer coisa sem auxílio em Tóquio é bem complicado.
Surpreendentemente, encontramos o La Bonne Table com facilidade e o lugar é muito bacana e bastante descontraído.
A surpresa foi que a única opção seria o menu degustação.
A Dé chiou um pouco, mas não teve como escapar. 😃
Iniciamos com uma salada com ingredientes muito frescos (tudo km0) e um molho cítrico especial.
Continuamos com shitake muito bem temperados e recheados com queijo e castanha.
O tom de tudo era semiveggie e os aspargos crocantes com vieiras, ovo molet e molho de laranja caíram muito bem.
Enquanto conversávamos, ou tentávamos, com o engraçado garçom, chegou o talvez melhor prato da noite, uma sopa de cebola com gnocchi, beterraba e espinafre. Sensacional.
Chegamos cansados ao último prato que foi frango assado, com molho madeira e bambu frito. A Dé adorou e só comeu os bambus. 🙂
Tomamos duas taças de vinho pra contrabalançar o friozinho e …
… terminamos com a belíssima e gostosa sobremesa, um creme de morangos, leite condensado e algodão doce.
Foi a chave de ouro de um ótimo jantar.
É, este dia foi tão grande e proveitoso quanto a eficiência e a educação do povo japonês.
Será que algum dia chegaremos lá?
Mata aimashou!
Veja os outros dias desta viagem:
dia um/ichi – Dubai/Tóquio – As coisas maravilhosas que o homem, mais conhecido como sheik, faz. E o Japão.
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