26/06/2019 (vivido em 06/04/2018)
Dia san – Japão – Tóquio – Hakone e o Inhotim nipônico.
O dia estranhamente amanheceu nublado.
Apesar da previsão, que informava muita chuva, ficamos otimistas.
Afinal de contas, ficava uma dúvida no ar: será que conseguiríamos ver o famoso Monte Fuji?
Tomamos o poderoso café da manhã do Mandarin Oriental …
… e encontramos a nossa guia, a simpática Toshico, que nos levaria pra Hakone.
São quase duas horas de carro.
E lá fomos nós, belos e fagueiros.
O sol nos acompanhava …
… e o passeio e o nosso papo estava muito bom.
Aí começou o pequeno drama, o tempo mudou e uma chuva forte chegou, com bastante vento.
Esta cidade tem realmente esta tradição, já que ela fica numa região bastante montanhosa.
O destaque positivo foi que, por causa da temperatura mais baixa, conseguimos ver algumas belas cerejeiras floridas.
Chegamos pra pegar o cable car e más notícias: por causa do forte vento, o serviço estava paralisado e sem previsão para voltar a funcionar.
Resolvemos subir de carro mesmo e quando chegamos, a situação estava brava.
O vento forte, o frio e a chuva não nos deu outra alternativa, a não ser aproveitar a lojinha de souvenires.
Compramos algumas coisas e aproveitamos para experimentar uma iguaria: ovos cozidos em água quente e vulcânica.
Kuro Tamago, este é o seu nome, é um ovo com casca preta e que é realmente um ovo cozido.
Comemos todos e quando pensamos em ir embora, um milagre aconteceu.
O céu se abriu e conseguimos ver não somente os vapores de enxofre na montanha …
… como tivemos uma bela vista do vale.
Voltamos para o carro e tivemos a notícia de que o passeio de barco pelo lago Ashi também estava cancelado por causa do forte nevoeiro.
Resolvemos então nos aventurar e ir pro Hakone Open Air Museum.
Ele é um tipo de Inhotim.
As obras de arte estão, na sua maioria, ao ar livre …
… e se relacionam com a natureza.
É verdadeiramente imperdível.
No nosso caso, mais um milagre aconteceu, porque ficamos quase duas horas por lá e nenhuma gota caiu.
Pelo contrário, até alguns lampejos solares nós tivemos.
O circuito todo é bastante grande …
… e tiramos muitas boas fotos.
Segue o necessário foto blog:
Inclusive, as famosas cerejeiras floridas estavam por lá …
… e nos ofereceram a oportunidade de …
… agradecer pelos belíssimos momentos que presenciamos …
… ao sentirmos a união entre tudo o que o homem pode fazer de belo, …
… quanto o que a natureza faz.
Ah, lá também tem um pavilhão do grande mestre Picasso que é incrível.
Infelizmente, as fotos são proibidas, mas fica a dica.
Aproveitamos pra almoçar frugalmente por lá …
… e zarpamos pra conhecer um novo museu.
E lá só tem arte japonesa.
O Narukawa é bastante interessante …
… e tem como bônus, uma tremenda vista do lago Ashi.
É estonteante …
… e chegamos a agradecer pelo tempo estar ruim e não sermos obrigados a fazer um passeio meio que brega por um barco de piratas (???).
Para finalizar com chave de ouro, fomos conhecer a Maruyama.
Eles trabalham com marchetaria (madeira)…
… e o resultado final são objetos muito delicados e bonitos.
Além de tudo, algumas das caixinhas contém segredos para serem abertas.
Enfim, é lindo e foi muito divertido.
E onde entra o Monte Fuji neste história?
Ele estava lá longe, mas não conseguimos vê-lo.
Paciência, pelo menos o vimos num origami que a Toshico nos ensinou a fazer.
Voltamos para o hotel (mais duas horas de carro) …
… e aproveitamos pra dar uma passeada e reconhecida na região.
Ele fica em Nihonbashi.
E por aqui, encontramos uma tremenda loja de deptos tradicional, a Mitsucochi e…
… uma central de lojinhas modernas legais e cool, a Coredo.
Ufa, depois disso só nos restou jantar.
E num lugar bem legal. O Sant Pau, da chefe espanhola Carmen Ruscalleda, é um R&C e filial do homônimo em Barcelona. Comida “espanhora”!
Apesar de haver menu degustação, também existe a opção a la carte. E foi ela que escolhemos.
Optamos por dividir uma entrada, que seria “Iberian pork Joselito, bread and tomato”, o famoso pam amb tomaquet de Barcelona na sua maior expressão.
Como principais, a Dé escolheu “Cod roasted almonds, iberian ham broth, nanchana and green beans”. Um peixe maravilhoso.
E eu comi o meu primeiro Wagyu. Este a gente também nunca esquece e estava perfeito.
Tomamos três vinhos catalães excelentes.
E com o café, recebemos caixinhas de mignardises que foram devidamente apreciadas.
Enfim, certamente foi a melhor refeição da viagem (até agora! 😀).
Esta mistura de cozinha catalã com ingredientes nipônicos foi destruidora.
Ki wo tsukete!
Veja os outros dias desta viagem:
dia um/ichi – Dubai/Tóquio – As coisas maravilhosas que o homem, mais conhecido como sheik, faz. E o Japão.
dia Ni – Japão – Tóquio – A primeira sakura a gente nunca esquece.
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Há 2 comentários
Obrigado pelas fotos do Museu Hakone, do qual fiquei sabendo da existência hoje, no livro Traçando Japão, do Verissimo. Que tem sempre grandes viagens! Britto, São Paulo.
Oi, Britto. Tudo bom?
Que bom que gostou das fotos do museu Hakone. Ele é realmente um espetáculo.
Abs hakoneanos pra vc.