18/04/2018
Dia fifteen and last – EAU – Abu Dhabi – O Louvre no deserto e no mar. Já a Ferrari …
A tempestade de areia continuou.
Ou seja, o alcance da vista não era muito grande, …
… mas tudo se tornava mais misterioso.
A nossa guia de ontem teve um problema e foi substituída pela carioca Cacá.
Tomamos o nosso café da manhã e …
… zarpamos pra Abu Dhabi, …
… o outro estado importante dos Emirados Árabes Unidos.
São quase 1,5 horas de carro, …
… em estradas de primeiro mundo e …
… a nossa primeira parada seria na Mesquita Sheikh Zayed.
Eu não sei se chamar somente de Mesquita, …
… este templo espetacular não seria uma blasfêmia.
Mesmo porque, o construção detém tantos recordes e …
… é tão espetacular …
… que você fica estupefato.
Esta é uma boa maneira de associar o teu sentimento.
Como uma coisa pode ser tão grandiosa, …
… religiosa e …
… magnânima ao mesmo tempo?
Estando lá, ela te coloca no teu devido lugar.
E você agradece por tudo o que acontece na sua vida.
Enfim, é um lugar memorável e …
… olhe que não vou nem falar dos números que são certamente imensuráveis.
Uma pena que o Sheikh Zayed morreu antes de ver a sua grande obra concluída.
Demos uma passeada pela orla de Abu Dhabi e …
… aproveitamos pra conhecer o hotel mais famoso de lá, o Emirates Palace.
Pra variar, ele também é incrível.
Note que tudo o que reluz, não é a nossa Re.
Neste caso, é ouro mesmo.
Imaginem o que foi gasto pra fazê-lo?
Aproveitamos pra comer um docinho, logicamente com ouro, …
… (estou otimista quanto ao subproduto desta operação, 😁) e …
… rumamos pra conhecer o que, imagino, …
… seja a atual maior atração de Abu Dhabi.
O museu do Louvre.
É claro que é uma filial de lá, …
… mas, pra variar, é espetaculosa.
O famoso arquiteto francês Jean Nouvel se superou.
O prédio é, de verdade, a grande atração.
As fotos não conseguem transparecer a sua beleza e …
… e harmonia.
A cobertura é um espetáculo e …
… o posicionamento da obra, …
… que fica praticamente dentro do mar …
… te deixa eufórico.
Foi exatamente como ficamos.
Boquiabertos com a dimensão e a harmonia de tudo.
Certamente é um lugar pra ficar o dia inteiro só observando cada ângulo,
.
E as obras de arte?
Elas existem e são muito bem distribuídas em suas salas, …
… com alguns destaques de primeira grandeza, …
… como Rodin, …
… Van Gogh e …
… Leonardo da Vinci, …
… mas o que marca realmente, …
… é a belíssima harmonização da construção com o ambiente em que está inserida.
Perfeito!
Almoçamos rapidamente no restaurante do próprio museu e …
… mesmo assim, a vista estava presente.
Partimos, claro que atrasados, pra próxima atração.
E a expectativa era enorme.
Afinal de contas, o parque da Ferrari dispensa apresentações.
Só a visão da sua parte externa …
… te deixa pensando que deve ser o Louvre dos parques de diversão!
Mas, sinceramente, não gostamos muito.
Tudo bem que é uma questão de expectativa.
Se você está esperando, assim como nós, uma exposição de “cavalinhos rompantes” como o do museu da Ferrari na Itália,…
… pode ir tirando o seu cavalinho(😀) da chuva.
Existem alguns modelos em exposição, …
… mas é tudo meio caótico e sem sentido.
Pra quem conhece o Soarin do Epcot, o parque tem um brinquedo similar só que com imagens da Itália.
Tinha tudo pra dar certo, mas é tudo tão distorcido, escuro e sem graça que a decepção é grande.
Assim como escuro e sem vida é todo o parque.
Ainda tem algumas montanhas russas excelentes, …
… especialmente a Rossa, mas como não é a nossa praia, não gostamos.
Voltamos pro carro frustrados e desanimados, mas a Cacá percebeu e nos disse que não sairíamos deste jeito do passeio.
Ela sugeriu conhecer o autódromo de F1 que era ali ao lado.
E foi um tremendo acerto. O lugar é lindo e só a ida ao hotel, já valeria a visita.
Além de que o autódromo é mesmo uma beleza.
De lá, retornamos felizes pro hotel.
Reflexo no Burj Khalifa incluído.
E foi bom porque era justamente lá que iríamos jantar.
Seria a despedida em grande estilo no restaurante indiano do hotel Armani, o Amal.
Pra quem não sabe, o Armani fica justamente no terceiro andar do Khalifa.
E a recepção faz jus à classe do hotel.
Além de dois artistas indianos estarem tocando, cantando e encantando logo na entrada do restaurante.
Sentamos na parte interna …
… pedimos duas flutes dum belo Champagne rosé e …
… e escolhemos os pratos dum variado menu.
Note que pela proximidade é fácil ver a dança das águas da Fonte de Dubai.
A Dé escolheu samosas como entrada e …
… peito de frango como principal.
Tudo muito bem temperado e gostoso.
Eu, fui num prato típico de legumes como entrada e …
… camarões como principal.
Deliciosos e spices.
Tomamos meia garrafa dum Sancerre e …
… percebemos o quanto foi estranho estar no Burj Khalifa e …
… ao mesmo tempo, não poder vê-lo.
Foi uma grande final duma grandíssima viagem.
Certamente, voltamos muito diferentes do que fomos, …
… coisa que é dever duma viagem bem feita cumprir.
É claro que toda esta criatividade e megalomania dos Emirados impressionam.
Mas conhecer o Japão é um outro degrau.
Toda a cultura, educação, empenho, organização, dedicação do povo japonês jamais será esquecida por nós.
Voltamos de lá pensando que o Brasil pode ter jeito.
Basta sermos japoneses! 🙂
Hasta la vista.
Veja os outros dias desta viagem:
dia um/ichi – Dubai/Tóquio – As coisas maravilhosas que o homem, mais conhecido como sheik, faz. E o Japão.
dia Ni – Japão – Tóquio – A primeira sakura a gente nunca esquece.
dia San – Japão – Tóquio – Hakone e o Inhotim nipônico.
dia Shi – Japão – Tóquio – Shibuya e Meijin Jigu, multidões japonesas.
dia Go – Japão – Kanazawa – Os primeiros Shinkansen e Ryokan, a gente nunca esquece.
dia Roku – Japão – Yamashiro Onsen – Gueixas, samurais e cerejeiras, tudo a ver.
dia Shichi – Japão – Kyoto – Uma flor japonesa desabrochando só pra nós.
dia Hachi – Japão – Kyoto – Um dos dias mais sensacionais de todos os tempos.
dia Kyu – Japão – Kyoto – Estatuas diferentes, templos diferentes: mesma emoção!
dia Jyu – Japão – Kyoto – Fushimi dos 1000 tori ao saquê.
dia Juyiti – Japão – Tóquio – Conhecendo o original l’Atelier du Jöel Robuchon.
dia Jun-ni/Thirteen – Japão – Tokyo/ EAU – Duba i- Choque de culturas, o jardim milagroso no deserto e o Van Gogh!
dia Fourteen – EAU – Dubai – Incrível o que os dubaienses conseguiram fazer no mar (inclusive o Burj al Arab).
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