21/08/2019 (muito bem vivido em 06/06/2018)
Dia III -Itália – Costiera Amalfitana – Tarantella do crioulo doido: templos gregos, mozzarella de búfala e vinhos!
Antes que alguém diga alguma coisa sobre a frase acima, leia o post! 🙂
Mas pegar o carro e ir pra Paestum, mais conhecida como Pesto, faz todo o sentido.
Apesar das quase duas horas de viagem, …
… quando se chega lá, tudo compensa.
Primeiro, tomamos o nosso lauto café da manhã …
… com a companhia indefectível da vista da Costiera Amalfitana.
Se bem que, programei primeiro a passagem na Tenuta Vanullo.
É lá que se tem uma boa ideia de como é feita legítima mozzarella de búfala, …
… uma das maravilhas da culinária italiana.
O tour deve ser reservado, …
… custa muito barato (só 5 euros por pessoa) …
… e você acompanha todo o ciclo da produção.
Vê o tratamento vip que elas recebem …
… assim como boa alimentação, …
… lugar pra relaxar,…
… recebendo massagem …
… e até a espontânea entrada na fila para a retirada do leite.
Depois disso, acompanha a feitura propriamente dita do queijo …
… e a degustação da mais fresca e saborosa mozzarella que já viu.
Logo após e como é bem perto dali, …
… você chega em Paestum.
Que também é conhecida como Poseidonia.
Estão lá templos gregos originais (coisa de 500 AC) …
… tão bem conservados, …
… que se tem a impressão de estar vivendo naquela época.
Além do mais, …
… os romanos agregaram aos templos de Poseidon, …
… Hera …
… e Atenas, …
… casas que te fazem entender como todos viviam naquela época.
O Museu também é muito interessante …
… com uma quantidade grande de objetos resgatados …
… e a indefectível tampa do mausoléu, …
… que tem a pintura do homem mergulhando.
Enfim, se você gosta de História e de mozzarella (não necessariamente nesta ordem), tem que ir pra lá.
Voltamos com a intenção de conhecer Cetara, …
… uma pequena e charmosa vila de pescadores …
… onde fica o restaurante Acquapazza, …
… que é especializado em utilizar aliche (é uma especialidade de Cetara) no preparo dos seus pratos.
É claro que experimentamos tudo.
A Dé pediu uns filezinhos como entrada …
…e eu, incríveis ostras.
Tomamos um branco da região …
… e como principais, um spaghetti com colatura de Alice (é um concentrado de aliche que fica um tempo num barril de carvalho e que após curtir, se extrai o seu óleo) …
… e eu, um troffi ao pesto com … aliche. Hahaha
É outro programa imperdível.
Voltamos correndo porque ainda tínhamos uma visita a uma vinícola.
Vinícola?
Sim, existem vinícolas na Costa Amalfitana …
… e elas fazem vinhos bons.
O único e grande problema é achar onde fica a Marisa Cuomo.
Porque é bem lá em cima e você sobe muito pra chegar.
Ela fica em Furore, …
… a mesma localidade do belíssimo Fiordo …
… que é ao nível do mar.
Conseguimos chegar no horário (necessário fazer reserva) …
… e a Bruna, uma brasileira que trabalha lá, foi quem nos recepcionou.
O lugar é bem pequeno, a cave é um espetáculo …
… e a visita ao terroir onde estão as antigas videiras …
… é muito interessante, já que não é usual ter paisagens marítimas tão marcantes em alguma vinícola no mundo.
Conversamos bastante e ao final, compramos garrafas do vinho branco premiado deles.
Retornamos ao hotel …
… curtindo muito as paisagens dramáticas da Costiera…
… e foi o tempo de tomar um bom banho, …
… aproveitar o belíssimo por do sol …
… e partir pra Positano, …
… pra jantar no modernoso restô Next2.
Bom, modernoso ele nem é muito, …
… mas só o fato de adaptar algumas receitas tradicionais sulistas, já o faz.
Achamos o menu bem interessante e resolvemos inovar, pedindo, cada um, duas entradas.
A Dé escolheu flores de abobrinhas fritas recheadas de ricota …
… e uma Caprese perfeita.
Eu, pedi uma trilogia composta de uma flor de abobrinha (igual à da Dé), uma ótima berinjela a parmeggiana (olha que nem sou muito fã delas) e uma pizzinha frita…
… e um polvo absolutamente al dente.
Tomamos duas taças dum Franciacorta e duas dum excelente Viogner da região.
Cafezinho, quer dizer, expressos curtos perfeitos e docinhos …
… nos deixaram com a certeza de que, aqui na Itália, o bom ingrediente é essencial.
E quem só tem a ganhar, somos nós.
Enfim, o dia todo foi um banho de cultura e de ótima alimentação.
Do corpo e da mente.
Arrivederci.
Acompanhe o que aconteceu nos outros dias desta magnífica viagem:
dia I – Itália – Caserta – Iniciando a Costiera Amalfitana com história!
dia II – Itália – Costiera Amalfitana – Maiori e Minori, tem nome mais bacana pra colocar em cidades? De quebra, Ravello e Positano.
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