11/09/2019 (vivido em 14/06/2018)
Dia XI e l’ultimo – Itália – Em Roma, literalmente como os romanos.
Deixamos este último dia desta inesquecível viagem pra curtir como os romanos.
E como turistas também, que realmente somos.
Ou seja, não teríamos nenhum tour ou nenhuma coisa muito específica pra fazer.
E também faríamos as nossas comprinhas costumeiras de última hora.
Tudo bem que a globalização já tirou aquela coisa de que não se consegue achar bons produtos italianos em SP.
Mas, ainda é muito legal comprar queijos, salames, frutas, verduras e pizzas (???) por aqui.
Opa, calma que vou explicar melhor.
Acordamos um pouco mais tarde, …
… não tomamos o apenas regular café da manhã do hotel …
… e demos um upgrade indo direto pro Caffé Roscioli,..
… que fica perto do Campo dei Fiori.
Olha, foi muito bom.
Pedimos dois tremendos capuccinos, …
… um sanduba com mortadela, …
… um bomboloni …
…e finalizamos com expressos curtíssimos.
Comemos tudo de pé e com um monte de romanos. Até a Hande nós encontramos.
Dali fomos fazer a feira.
Eu disse que ela está um pouco descaracterizada e é verdade.
Mas a parte referente a produtos frescos continua imbatível.
Resultado? Compramos cerejas, …
… tomatinhos, alho, (vejam só estes ruibarbos!) …
… favas, …
… limão siciliano e alcaparras.
Logo ali na esquina, está a padoca Forno que é uma daquelas instituições romanas.
Compramos um pão romano, uma inesquecível pizza bianca com mortadela e a Dé não resistiu e comeu uns moranguinhos.
Aproveitamos que estávamos perto e …
… demos mais uma olhada no Arco degli Acetari.
Que lugar …
… sensacional!
Voltamos ao hotel pra descarregar tudo …
… e resolvemos dar uma incrementada cultural no dia.
Já que o belíssimo Chiostro del Bramante fica bem ao lado.
Taí mais um lugar imperdível na cidade eterna.
E pra dar um up, …
… se é que isso seria possível, …
… tinha uma exposição do gênio e pintor inglês William_Turner.
O cara era um visionário …
… que já pelos idos de 1800 …
… pintava coisas em aquarela …
… que, certamente, …
… prenunciavam o Impressionismo.
Que o digam Monet, Rothko e quetais.
Olha foi uma aula de técnica e de cultura.
Além do mais, o bar que existe no segundo andar do Chiostro é uma beleza.
É claro que os Aperol Spritz não nos escaparam.
Como era hora do almoço, aproveitamos pra confirmar a reserva numa outra instituição romana, o Armando al Pantheon.
Como era ao lado, nos abastecemos de salumi, formaggio e olio…
… na L’Antica Salumeria.
Como lerê, uma passada básica …
… no belíssimo Pantheon …
… mais uma obra do Adriano, o verdadeiro Imperador.
Chegamos ao Armando e estava lotado.
Mais uma vez eu digo: recomenda-se fazer uma reserva.
E olha que além de nós, alguém também famoso esteve por aqui.
O lugar é clássico e a comida, imperdível.
A Dé escolheu um spaghetti verde, com um molho à base de limão.
Maritou, como dizem os italianos, com um ótimo Bianchetto.
E eu, já que estávamos numa instituição, instituí.
Pedi um bucatini ao cacio e pepe de babar. De babar!
Dois expressos depois e estávamos prontos pra voltar pro hotel.
Só não contávamos com a chuva torrencial.
Que cá pra nós, aumentou ainda mais a beleza de Roma.
Compramos um providencial guarda-chuva e fomos dar uma geral no nosso belíssimo hotel.
Dali partimos pra Piazza del Popollo.
A ideia seria andar pela zona comercial e continuar com algumas comprinhas.
É claro que a passada pela Piazza di Spagna era obrigatória.
Só não contávamos com a volta do sol, que deu um toque todo especial a tudo….
… e a chegada pelo lado oposto, acabou evidenciando a beleza da Piazza …
… ser sem ofuscada pela magnífica Scalinata …
… e pela Barcaccia.
Continuamos pela vil dei Condotti …
… (incrível como tem gente que compra na Louis Vuitton) …
… e chegamos à nova La Rinascente.
Tudo é incrível, …
… mas o último andar supera os limites.
Lá fica o Food Hall.
Sim, um monte de coisas pra serem compradas e degustadas.
Compramos azeites, pastas, molhos, …
… e decidimos encerrar esta parte do dia com duas flutes dum bom Champagne francês.
A ocasião merecia.
Cansados, optamos por pegar um táxi e retornar com as muambas pro hotel.
Pensam que o dia acabou? Nananinaná.
Ainda tínhamos que cumprir o planejado desde o projeto da viagem.
A importação de pizzas da nossa pizzaria favorita.
A Da Baffetto é um daqueles lugares ame-o ou deixe-o.
Não precisa nem dizer que nós amamos (até o Al Pacino trabalha lá).
Quase tudo é desorganizado, com um serviço meio caótico, mas a pizza é inesquecível.
Tanto que numa reunião de família decidimos repetir o plano de 5 anos atrás.
Sim, esta seria a segunda vez que levaríamos pizzas romanas pra comer na grande Ferracci di Vasconcelli e tudo deu certo.
Comemos a nossa margherita lá mesmo, tomamos um bom bianchetto em copos “esquisitos” …
… e falamos pro Paulo, o garçom que queríamos duas pra levar pro Brasil.
O cara deu risada, mas depois entendeu a maluquice.
Pronto, com as pizzas ainda quentes na mão, estávamos indo pro hotel, …
… quando passamos na frente da Cul de Sac, a nossa enoteca preferida.
É claro que a Dé concordou e perto da meia noite …
… estávamos lá curtindo as nossas duas últimas taças dum buoníssimo bianchetto.
Ufa! Que dia, que noite, que viagem!
Tudo correu perfeitamente …
… e nos divertimos como nunca.
Se bem que no nosso caso, vir pra Itália é quase como passear na casa da Nona.
Não tem como não gostar!
O resto foi acordar bem cedo, …
…em mais um dia maravilhoso, …
… pegar um voo diurno, …
… e curtir muito …
… com o bom astral da Alitalia …
… e com a verdadeira aula de geografia …
… que a janelinha nos oferecia.
Nunca gostei tanto de um voo diurno.
Arrivederci, Itália (esta é a pizza, já pronta na Nova Toscana) …
… e que venha a Puglia. E a Sicília. E Roma …
Arrivederci!
Acompanhe o que aconteceu nos outros dias desta magnífica viagem:
dia I – Itália – Caserta – Iniciando a Costiera Amalfitana com história!
dia II – Itália – Costiera Amalfitana – Maiori e Minori, tem nome mais bacana pra colocar em cidades? De quebra, Ravello e Positano.
dia III – Itália – Costiera Amalfitana – Tarantella do crioulo doido: templos gregos, mozzarella de búfala e vinhos.
Dia IV – A Costiera Amalfitana – Almocamos em Capri e jantamos em Positano. Sempre com a companhia dos Faraglioni. Plus, a Gruta Azul.
dias V e VI – Itália – Costa Amalfitana/Roma – Tudo icônico: bate e volta para Ostia Antica, Segway noturno e pizza na Da Baffetto.
Dia VII – Itália – Roma – Tour pelo centro e pelo bairro do diabo, o -Ttrastevere
dia VIII – Itália – Roma alternativa: Mercado de Testaccio.
dia IX – Itália – Roma – Mais um bate e volta: Frascati, aquela dos vinhos. Ah, tem o Mercato Centrale.
dia X – Itália – Roma – Mais um bate e volta: caramba, eu não sabia que Tivoli (Villas Adriana e D’Este) era tão bacana.
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