24/06/20250 (viajado em 23/05/2019)
Decimo Giorno – Itália – Puglia – Matera, uma cidade incomparável.
Hoje seria dia de realizar mais um sonho.
Faz um tempão que penso em conhecer Matera.
Afinal de contas, é uma cidade única e …
… que certamente habita o imaginário de quase todo mundo.
Pelo menos os que tiveram a oportunidade de ver as suas fotos.
Mas, antes disso, resolvemos dar uma última passada pelo centro de Lecce e …
… ver, a luz do dia, …
… as incríveis ruínas do seu teatro romano.
Saímos do hotel e …
… fomos pra Porto Badisco.
A sua praia é muito bonita, …
… com águas muito cristalinas.
Passamos rapidamente por lá; …
… seguindo pra Manduria.
A intenção seria conhecer a terra do Primitivo.
Seria, porque a semgracice do lugar …
… unida a falta de estacionamento …
… nos fizeram rumar pra Taranto.
Mas antes, …
… conhecemos a vinícola San Marzano …
… onde fizemos um excelente tasting.
Também compramos alguns exemplares de vinhos (até um pro meu niver nós levamos).
Pronto, mais um pouquinho e …
… chegamos à terra da tarantela, a dança.
A cidade é muito curiosa, …
… porque diferente das suas pares puglieses, …
… é um tanto mal cuidada.
Mesmo assim, curtimos muito passear por ela.
Resolvemos almoçar por lá, apesar de estarmos atrasados pro tour em Matera.
E não nos arrependemos.
O La Paranza é um restô muito bonito …
… que trata a comida com bastante respeito.
Pedimos um vinho branco da casa pra começar e como estávamos em cima da hora, todos fomos de principais, …
… apesar de um agrado especial do chef que nos foi oferecido, mariscos recheados.
A Dé e a Lourdes pediram peixe com aspargos, …
… o Eymard uma lula incrivelmente bem apresentada e cozida e …
… eu, o esperado macarrone com marisco.
Tudo perfeito, assim como o Tiramisu que comemos numa fração de segundos.
Corremos pro estacionamento e pernas pra que te quero.
É claro que chegamos muuuuuuito atrasados.
Quase uma hora a mais.
Fizemos o checkin e … surpresa.
O nosso quarto era verdadeiramente uma …
… caverna.
Escuro, quente e sem chuveiro! Hahaha
O jeito foi pedir pra trocar, mas como só o veríamos após o tour, …
… ficamos na expectativa.
Enquanto isso, nos unimos ao Nicola (o mesmo de Alberobello) e iniciamos o passeio propriamente dito.
E que passeio!
Confesso que a primeira visão de Matera é inesquecível.
Ver todas aquelas cavernas juntas e que formavam uma cidade habitada é emocionante.
No nosso caso, passamos a tarde toda com tempo ruim e …
… imaginávamos que veríamos esta maravilha tão diferente e toda molhada.
Mas não foi o que aconteceu.
O sol saiu e tivemos todas as condições de admirá-la sobre o por do sol …
… e o anoitecer.
Antes disso, o Nicola nos levou pra conhecer uma casa na caverna.
E foi curioso demais.
Não dá pra imaginar como pessoas podiam viver nestas condições …
… tão precárias e …
… há tão pouco tempo.
Também conhecemos um montão de igrejas, …
… lugares que vendem bons ingredientes, …
… obras de arte de gênios …
… além de vários cantinhos legais.
Mas as estrelas do dia foram …
… o magnífico …
… por do sol materiano …
… e o não menos …
… magnífico …
… crepúsculo.
Incrível, como a incrível e única Matera …
… conseguiu ficar mais bonita ainda.
E aí, conhecemos a parte comercial da cidade …
… que também é bastante atraente, …
… interessante e …
… italianíssima da gema.
Olha nóis aí de novo!
Daí pra frente, foi nos despedirmos do Nicola, …
… (ah, ele nos conseguiu farinhas de trigo do tipo Senatori Capelli, the best) e …
… retornarmos pro nosso, …
… literalmente, novo cafofo.
Mais uma vez, Matera nos surpreendeu.
Desta vez, iluminada (olha o corporativismo).
Pensávamos que seria um pouco tétrico, …
… mas foi teatral e muito mágico.
Retornamos pro hotel, já pensando em como solucionar o dilema do quarto.
O Sant’Angelo é o que podemos chamar de um estabelecimento eclético, porque tem quartos/cavernas de vários formatos.
No nosso caso e como o hotel estava lotado, …
… nos foi oferecido um outro buraco (quarto? caverna?) bem parecido, mas com chuveiro no lugar da banheira única.
Até gostamos do que vimos e fomos jantar no próprio hotel.
E foi uma grande refeição.
Tomamos dois vinhos da Basilicata (Matera fica fisicamente nesta região italiana), um biancheto e …
… um rosso.
Pedimos duas entradas, uma de frios e queijos e …
… um polvo, feito com precisão.
Certamente, o melhor de toda a viagem.
Como principais, a Lourdes e a Débora comeram Strozzapetti com linguiça e um molho de tomate bastante apurado.
Já o Eymard e eu, fomos no famoso Spaghetti com Cozze, ou seja, mariscos.
Olha, preciso realmente aprender a fazer massa neste ponto, essencialmente al dente.
Nem queríamos sobremesas, mas o chef nos ofereceu docinhos que estavam sensacionais.
Ainda bem que a nossa batcaverna era bem próxima.
Foi só andar um pouco, curtir a iluminação da cidade e dormir o sono dos que caminharam muito em Matera.
Este foi um sonho realmente realizado.
Arrivederci.
Acompanhe os outros dias desta maravilhosa viagem:
Primo giorno – Itália – Puglia – Um sonho.
Secondo giorno – Itália – Puglia – Fasano – Você sabe como se faz burrata? Já foi na Grotte di Castelana?
Terzo giorno – Itália – Puglia -Piacere, io sono polignano a mare!
Quarto giorno – Itália – Puglia – Locorotondo e Cisternino, que nomes bonitos de bonitas cidades.
Quinto giorno – Itália – Puglia – Ostun, o branco total radiante!
Sesto giorno – Itália – Puglia – Trullando por Alberobello e grottando pela Palazzese.
Settimo giorno – Itália – Puglia – É Lecce condensado!
Ottavo giorno – Itália – Puglia – M.A.M.A. Io sono tanto felice!
Nono giorno – Itália – Puglia – Enfim conhecemos o mar Jonico.
Há 0 comentário
Uma historinha para nosso próximo jantar: quase, por pouco muito pouco mesmo, fomos morar em Matera.
Fala, Marcie.
Quer dizer que vcs quase moraram em Matera? Numa caverna? 🙂
Porque o nosso quarto no hotel era numa caverna mesmo. Foi muito engraçado.
Tomara que este jantar chegue logo.
Bjs cavernosos pra vcs.