16/01/2020 (vivido em 11/11/2019)
Dia Secondo – Itália – Piemonte – O verdadeiro giro com o Giuseppe.
A coisa toda prometia.
Hoje seria dia de encontrarmos com o chef Giuseppe Gerundino, sim,…
… aquele do ótimo programa Giro com Giuseppe que ainda está passando no GNT e …
… ver como são algumas das maiores atrações gastronômicas do Piemonte, …
… tartufo bianco incluso.
Acordamos cedo (o tempo estava broncolhaço em Milão), …
… tomamos o chiquérrimo café da manhã …
… no Hotel Armani e …
… fomos os quatro de van para estação central de Turim, …
… mais conhecida como Porta Nueva (estava na dúvida se seria lá ou no aeroporto? Hahaha).
O translado até lá (quase 2 horas) foi tranquilo.
Chegamos no horário definido …
… para encontrar com o Giuseppe e o restante da turma.
Pegamos o ônibus e zarpamos pra Pollenzo (quase uma hora).
Ficaríamos no Albergo Dell’Agenzia, …
… um hotel vinculado à Universidade de Ciências Gastronômicas e …
… que tem como inspiração o movimento Slow Food.
É claro que antes de entramos nos nossos quartos, fomos almoçar.
E foi muito interessante conhecer todo mundo do grupo (todos muito simpáticos), …
… ainda mais sabendo que ficaríamos juntos num passeio …
… de uma semana pelo Piemonte.
O Giuseppe é bastante falador como convém a um bom italiano, …
… além do providencial acréscimo do jogo de cintura do brasileiro. Enfim, um boa-praça!
Sentamos todos numa mesa comunitária do restaurante e …
… iniciamos com um prato épico piemontês, a famosa carne cruda, uma Battuta di Fassona La Granda.
Tomamos um belo bianchetto da região, o Langhe Favorita 2018 Malvirà …
… então fomos pro secondo, que foi um Tonno di galletto all’acetto balsâmico, um frangão desfiado com uma vaga lembrança de atum.
Aproveitamos pra experimentar um Dolceto D’Alba 2018 Sérgio Grimaldi bastante ligeiro que caiu bem com este prato e com o terceiro, que foi uma genuína lasagna al forno (esquecemos de fotografar).
Finalizamos a conversa e o almoço com um Tiramisu al caffé de origem harmonizado com um vinho dolce Moscato d’Asti 2018 Saracco que achamos meia boca.
Pronto, a ideia seria descansar, mas teimosos que somos e …
… apesar do chuvisco, fomos conhecer Pollenzo.
Que é minúscula (tem menos de 800 habitantes) e …
… praticamente ligada ao hotel.
Na verdade, a Universidade de Gastronomia é quase que a cidade toda.
Demos uma volta inteira nela com pouco mais de 20 minutos, …
… vimos o contorno do que já foi um legitimo Coliseu e …
… retornamos pra explorar um pouco o espaço da escola.
Ela é muito bonita, parece muito organizada …
… inclusive, tem algumas salas de aula bem charmosas e …
… um espaço para vinhos, na verdade, uma adegaça que estava fechada (era uma segunda) …
… mas que certamente será um lugar que bateremos ponto todos os dias.
Como já estava escurecendo …
… (não se esqueça que em novembro anoitece às 17:00 por aqui) …
… retornamos pro hotel …
… pra conversar mais um pouco e tomar uma flutezinha dum Franciacorta (merecemos!).
Fomos nos arrumar porque já tínhamos uma atividade marcada.
Iríamos ver como se faz um dos pratos de resistência do Piemonte, o Ravioli al Plin.
E acabamos pondo a mão, literalmente, na massa.
O chef Giuseppe, o homônimo do restaurante do hotel …
… nos mostrou como se faz o tal ravioli e …
… também o Tajarin ai “40 Rossi” (mais conhecida como gemas de ovo).
Ficamos um tempão praticando e …
… conversando, até que chegou o horário do jantar.
Iniciamos com um divino Sformato di verdure com crema di Roccaverano acompanhado dum Langhe Barbera 2016 Cascina Corte.
Logo em seguida o Tajarin ai 40 Rossi tagliati a mano ai funghi porcini.
Sente só o tamanho das “crianças fungosas”! 🙂
Ainda experimentamos os Ravioli al plin e …
… (ufa) terminamos com um Teneroni di Fassona La Grande al forno com purê di patate.
Quer dizer, finalizamos mesmo com um Bonet, um tipo de pudim de amareto.
Resumo da ópera bufa: foi muita comida? Foi.
Estava muito bom? Estava.
A nossa primeira tarde/noite piemontesa foi em alto estilo.
E vamos lá que amanhã realmente iniciamos o tour propriamente dito.
Como diria o titio Silvio Santos, aguardem!
Arrivederci.
Veja o primeiro desta viagem glutona:
Dia primo – Itália – Milao/Piemonte – Em busca da trufa branca,o fungo perfeita!
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