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dcpv – da cachaça pro vinho – qosqo I – cusco e o sSoroche (o mal da altitude!)

ai, que dor de cabeça!
11/10/09

dcpv – Qosqo I – Cusco e o Soroche (o mal da altitude)

Voo de Lima pra Cusco. 1:15 hs depois, chegamos.
Todo mundo nos prevenindo sobre o provável mal estar que teríamos devido a altitude da cidade (3360 m), o tal do soroche.

Antes de sentirmos alguma coisa, ficamos maravilhados com a visão toda marrom da cidade. Alguma coisa parecida com uma daquelas cidades toscanas (guardadas  as devidas proporções, óbvio!)

Fizemos o checkin no hotel Monastério e descobrimos o quão bonito e majestoso ele é.
Um verdadeiro Mosteiro reformado, com o pátio interno ajardinado …

… e várias obras de arte da escola Cusquenha, inclusive nos quartos. Esta por exemplo, estava dentro do nosso!

Fomos fazer o reconhecimento da área e almoçamos no Granja Heidi, um veggie muito bom onde comemos batatas a la Huancaina

…  lomo saltado (ele parece feio e um pouco com o do Olivier, mas é gostoso) …

…uma bela massa com pimientos, ajis, rocotos

… e tomamos mais algumas chichas moradas. Estávamos começando a ficar viciados nelas!

Voltamos ao hotel e o nosso guia, o excêntrico Pepe Vilhena já nos esperava pra nos mostrar o Centro Histórico de Cusco.

Tomamos um chá de folhas de coca (é, o soroche já estava dando sinais de vida!) e fomos pra Plaza de Armas, onde tudo acontece.
Foi lá que toda a cultura peruana, inclusive a  inca se desenvolveu e esta praça era usada pra fins cerimoniais.

Lá também ficam La Catedral e a Iglesia de La Compañia.

 

Fomos ao Convento Santo Domingo e ao Qorikancha, um templo construído em honra a Inti, o Deus-Sol e que tinha os muros de pedra revestidos de ouro e pedras preciosas. Uma beleza!

 

Pudemos ver também os famosos encaixes perfeitos de pedras  de construções incas, uma marca registrada.

E ainda a fortaleza de Sacsayhuaman (diz-se SexyWoman), um exemplo da inteligente (e em alguns casos, megalômana) arquitetura inca.

Pedras de até 80 t (imagine o transporte disto?) se encaixam perfeitamente formando 3 níveis de muros em ziguezague que se estendem por uns 300 m. Um absurdo de grande!

Com a cabeça estourando (o soroche atacou a mim e a Dé), voltamos ao hotel, tomamos mais chá de coca, mascamos folhas de coca e fomos jantar no Chez Maggy, um lugar mais bicho-grilo ainda que o Granja Heidi.

 

Decoração estranhíssima com gente mais estranha ainda. Eu não sabia se era o soroche que estava atacando ou se o lugar é assim mesmo. Fico com as duas hipóteses!

 

De qualquer maneira, a pizza de lá é excelente!

Comemos e voltamos pro hotel, não sem antes esbarrar num daqueles vendedores de pinturas que se intitulava Ronaldinho Gaúcho e que me “empurrou” uma bela pintura em crayon da Catedral por exatos U$ 32.

É, acho que o soroche nos atacou profundamente!!

Hasta.

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Há 6 comentários

  1. Eduluz
    Muito legal! Seu blog já está ajudando muito(apesar de soroches, sabores e aromas serem subjetivos). Estou viajando dia 20 para Cusco e Macchu Picchu por alguns dias em companhia de minha esposa e duas filhas (21 e 23 anos). Se ainda há alguma dica não publicada vc poderia adiantar?
    Grato, grande abraço!

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