special, extra
21 a 26/05
dcpv – NY, NY.
Quando comecei a pesquisar sobre onde comer na viagem a NY, sempre aparecia alguma indicação dos grandes chefes franceses: Robuchon, Boulud e Ducasse. E ficou claro pra mim que iríamos (eu, a Dé e a Re) comer bem e em alguns dos lugares onde os acima são big bosses. E comemos!
A indicação de alguns dos lugares veio através dos comentários do blog Boa Vida da Alexandra Forbes. Pessoas muito legais como a própria Alexandra; o Edgard (sócio do Pirajá, Lanchonete da Cidade, Braz e cia) que é um expert no cenário gastronômico nova-iorquino; a Constance (que vai pra lá em agosto e tem uma lista tão grande de lugares pra conhecer que pelo visto, terá que ficar uns dois anos por lá!) e o chef Carlos Bertolazzi.
E os e-mails do Hugo (tripulante do VnV do Ricardo Freire) que além de me mandar o roteiro da recente da viagem dele à NY ainda me passou dicas preciosas que facilitaram (U$) muito a viagem.
Ah! Não posso esquecer da chef Carla Pernambuco do restaurante Carlota.
Resultado: por termos ficado pouco tempo (5 dias úteis) tive que optar pelos que se encaixavam nos nossos gostos. E tendo 3 noites já ocupadas por musicais, indicações da minha querida filhota Re, os famosos Wicked, Jovem Frankestein com o maravilhoso (A)Igor (quem se lembra?) e o brega-delicioso Mamma Mia, sobraram as seguintes opções pros seguintes dias:
21/05 – Quarta no jantar
The Stanton Social (indicado pela Carla Pernambuco)
Lugar descolado pra dividir pequenas porções. Bom pra ir à noite mesmo!
22/05 Quinta no almoço
Kittichai (outra da Carla Pernambuco)
Thai de primeira linha. Decoração lindíssima!
23/05 Sexta no jantar
Benoit by Ducasse (dica da Alexandra Forbes )
O melhor frango de padoca que eu e a Dé comemos na vida! E aproveite pra pedir pra Lua, uma garçonete brasileira te atender, pois além dela ser boa-praça, ainda descolou dois belos cálices dum Late Harvest pra dar um grand-finale à noite .
24/05 Sábado no almoço
L’Atelier do Joël Robuchon (dica da Ale Forbes e reafirmada pelo Edgard que o achou sen-sa-cio-nal !)
Sen-sa-cio-nal. Tão bom que terá um post só pra ele. Aguarde!
25/05 Domingo no jantar
Raoul’s (dica do Edgard)
Um bistrô autêntico e com um ambiente muito legal. Pena que a Madonna não “deu as caras”! (Segundo o Edgard, perigas você encontrar com ela quando for comer lá!)
Outros pontos legais visitados:
Gourmet Garage (dica da Carla Pernambuco)
“Mercadinho de bairro” muito bom e com um ambiente charmoso !
Whole Foods
Só natural, vou sobreviver de amor !
Dean & DeLuca (este é a Ferrari dos sex shops!)
O Dean & DeLuca é daqueles lugares em que você coloca toda a estrutura da aviação civil em xeque: porque somente 32 kg por bagagem?
Sullivan St Bakery (mais uma do Edgard)
Uma padaria de responsa! E com pães de salivar (sem trocadilho!)
Dessert Truck
Este é bastante interessante, pois comemos belíssimos creme brulée feito com baunilha de Madagascar e um devil food cake de chocolate com cobertura de flor de sal (chique, não ?) num caminhãozinho perto da NYU. É uma tentativa de servir boa gastronomia em plena rua. Só em NY mesmo!
Resumo da ópera (ou melhor, do musical !)
O tripé compras-musicais-gastronomia funcionou muito bem (se bem que a Dé até que não exagerou muito em vista da enoooormeee oferta!), não vimos nem a cara da Estátua da Liberdade e muito menos os arranha-céus famosos como o Rockfeller Center, o Empire State, o Top of Rocks.
Pensando bem, foi bom não termos visto nada pois teremos mais motivos ainda pra fazer uma nova visita pra lá brevemente e além dos citados, ver e experimentar a Zabar’s, o Bar Boulud, o The Spotted Pig, o Tailor, a Dean & DeLuca (de novo), etc.
Até .
.
Há 16 comentários
Que delícia, Eduardo! O Dessert Truck eu não conhecia… Parece muito interessante. Mais um pra minha lista!
Mas que bela viagem….
Em cinco dias conseguiram fazer tudo isso? Imagino com 5 dias a mais….adorei todas as dicas e quando for a NY vou seguir todas as dicas. Adoro o blog da Alexandra….e ela mora por aqui.
Bjs para a família….
Eduardo, não vale um post para cada um 😉
Delícia de viagem!
Ops, na verdade era uma pergunta 😳
Eduardo, sempre que posso voltar a uma cidade que já conheço, agradeço a oportunidade de poder viver aquela cidade justamente no que ela não tem de turística. É difícil, em uma primeira vez em Paris, trocar o “subir na Torre Eiffel” por uma baguete saboreada às margens do Sena. Ou, em NY, o passeio até à Estátua da Liberdade por um pic-nic no Central Park. Eu mesma quis fazer tudo isso um dia.. e fiz…e tirei fotos 🙂 Mas concordo com você: toda cidade tem algo de seu “cotidiano” a nos oferecer que é muito gostoso e não passa pelos apelos turísticos. Basta descobrirmos…
Assim como as pessoas, também as cidades, espalhadas pelo mundo, são diferentes entre si, mas cada uma com seus encantos e segredos. Algumas são românticas como Paris e por isso, para mim, Rodin, com sua sensualidade esculpida em bronze, é o artista que melhor a representa e seu Museu, um de meus cantinhos preferidos da cidade. Outras são coloridas como Barcelona e falar de Gaudi ao referir-se à cidade é quase um pleonasmo. Há aquelas que se impõem delicadamente, como Berlim e seu “Anjo da Vitória”. Há ainda aquelas alegres e descontraídas como Roma, com suas vespas “costurando” os monumentos históricos.
Nova York se revela aos poucos. Seduzindo… A princípio, as luzes de Times Square ofuscam a bela arquitetura do início do século passado até a década de 30. Mas vista do Brooklyn, a arquitetura art deco convive com as estruturas da pontes de Manhatam e as torres de vidro de Wall Street, como que anunciando que nesta cidade as diferenças são bem-vindas. Pessoas de todo o mundo desafiam o traçado organizado de suas ruas e avenidas, transformando cada esquina em uma Torre de Babel. A cidade, que não se cansa de hastear a bandeira americana em seus prédios públicos e lojas é talvez a menos americana das cidades do país. A ONU materializa essa mistura, mais pacífica e tolerante nas esquinas da 5th Avenue do que nos gabinetes daqueles que têm poder . Seu prédio, com suas bandeiras alegrando e colorindo a 1st Avenue, nos mostra que colorido deveria ser o mundo, para que toda a humanidade pudesse ser feliz.
O Central Park, com seus caminhos incertos convidando para um passeio sem destino. O caminhar tranqüilo pelos corredores do Metropolitan, sem a ansiedade de querer ver “tudo”, o que sabemos ser impossível. A Grand Central Terminal, para mim o prédio mais bonito da cidade ainda que seja o Empire States Building aquele que me traz as lembranças dos filmes românticos da adolescência, como “Tarde demais para esquecer”. A ousadia de Lloyd Frank Wright projetando o Guggnheim Museum. Suas ruas anônimas, cenário dos filmes de Wood Allen e do seriado “Sex and the City”, que eu adoro! :-). Esses são para mim os encantos de NY. Ou eram… Depois dos comentários de Eduardo, eu, que nunca me preocupei com um roteiro gastronômico, vou pensar nessa possibilidade…
Abraços!
Eduardo, que viagem intensa! Apenas 5 dias e tudo isso! Eu e meu marido adoraríamos ver Mamma Mia, deve ter sido divertido. Beijos! 🙂
Quanto tiveres a oportunidade de voltar la com mais tempo, por favor…
vá a China Town, atravesse a Brooklin Bridge e definitivamente vá a New Jersey, faça amizade com o taxista e peça pra ele te levar aonde o “Jerseyano” janta.
😉
Estou a planear ir a NY em Setembro e já sonho com Les Halles, Gramercy Park, Craft e outros que tais. Assim como Dean and Delluca, Magnolia Bakery… Pena que não vai haver orçamento para tantas delícias.
Beijo *
Mariana
Eu nem vou dizer “que ótimo”, e tals. Vou ser mais sincera: ô invejinha danada!!!!
kkkkkkkkk
Mas vou lembrar desse “guia” qdo planejar minha ida a NY, o que espero não demore taaanto assim…
Quero ver as fotos das bugingangas culinarísticas, hein?
Abraços!
Valeu pela referência…..
Só de ler os seus comentários deu aquela enorme vontade de voltar. Mas agora quero ir no esquema que você foi, com bons restaurantes, teatros, compras e muito tempo para curtir a cidade sem me preocupar com as atrações turísticas tradicionais.
Só uma coisa, você foi no mercado da Grand Central? Eu adorei aquele lugar, e particularmente acho que está bem ao nível do Dean & DeLuca.
Abs.
Constance, e o bom do Dessert é que você não precisa “matar” nenhuma refeição. Deu aquela “fominha”, é só passar lá !
Fabrícia, grato pelas dicas sobre o Canadá ! Cinco dias é pouco mas, numa viagem direcionada acabam parecendo muito mais !
Emília, muito boa a questão e a idéia . Vou postar sobre os outros restaurantes( um pouquinho mais lá na frente já que este WordPress está dando um trabalhão !!) especialmente o Benoit e o Kittichai.
Adriana, desde do começo da nossa saga turística, sempre deixamos alguma coisa importante sem ver. Foi assim em Paris ( não subimos na Torre Eiffel), em SF ( não atravessamos a Golden Gate), em Cape Town ( não subimos na Table Mountain) e em Roma ( não vimos o Papa !!!).
Paciência ! Algum dia faremos estas atividades mas mesmo com isso tudo, as viagens foram inesquecíveis ! E às vezes, se perder é muito legal !!
Luna, eu adorei Mamma Mia e é impressionante ver como o autor conseguiu encaixar da maneira mais inusitada possível, as músicas do Abba. E pelo que eu vi no trailer, o filme que será lançado agora é idêntico ao musical !!
Francisco : onde o jerseyano( ô nominho feio!!) janta ?
Mariana, dinheiro nunca temos o suficiente mas vale a pena empregá-lo com sabedoria. Existem muitos menus de almoço neste grandes restaurantes que são muito mais em conta que muitos “pretensos” bons restaurantes de SP. Agora, o Gramercy Park foi eleito o melhor restaurante dos USA ! Deve ser bom , não ?
Márcia, comprei um monte de coisas. Desde arroz do Nepal até um belo ralador de noz moscada. Dá vontade de trazer tudo !!
Hugo, mais uma das minhas mancadas. Não fui na Grand Central e fica mais um na lista de espera. Ainda mais se você está dizendo que é parecido com o rei dos sex-shops, o Dean & DeLuca !!
Abs a todos !
Eduardo, minha primeira graduação foi Arquitetura, e adorava as disciplinas “História da Arte, História da Arquitetura e História das Cidades. Por isso, em minhas viagens, prédios e museus ganham destaque no roteiro. E como sou paciente, se estou com alguém que nunca esteve na cidade, não me importo de repetir a visita “obrigatória” (qualquer dia bato o record de subidas à Torre Eiffel… Mas também não vi o Papa… rs). Mas gosto mesmo é de explorar a cidade que não está nos folhetos das agências de viagem.
Confesso, entretanto, que muito tenho que aprender com vocês do DCPV no quesito “gastronomia”. Se gostar da comida, sou capaz de repetir o restaurante e o prato durante toda a viagem, acredita? Mas essa “ousadia” de experimentar temperos, ingredientes exóticos, misturas nunca antes testadas me encanta e me faz estar aqui. Além, é claro, da receptividade e do bom humor dos participantes dessa conversa virtual.
Abraços!
Mas vocês desencavaram até garçonete brasileira…
Vc agora me lembrou que eu já moro aqui na Baía de SF há 4 anos e nunca nem cheguei perto da tal Golden Gate… ou muito menos de Alcatraz.
Adriana, o melhor é que não foi de propósito que nóa não vimos as tais atrações. Pelo contrário, o nosso propósito ear visitá-las mas sempre acontecia alguma coisa ( ou estavam muito cheias, ou estava chovendo, ou com nevoeiro, etc). Foi só a coincidência mesmo !
Quanto a gastronomia, a máxima do Ricardo Freire sempre foi seguida por aqui : ” ir a um restaurante é uma pequena viagem, viajar é uma grande refeição !”.
Agdá, a Lua, a garçonete apareceu do nada mas que foi interessante, ah, isso foi ! E a Alcatraz nós fomos ! Papillon !!
Abs a todas .
Oi Edu! To indo pra NY em julho!!! UEBA! Quero TODAS suas dicas! Obrigada pelo comentario la no Tripling. O Benoit, claro, ja ta na minha lista… Vamos nos falar por email? O me endereço é lea underline dorf arroba yahoo ponto com. Beijos!
Lea, muito legal você ter passado por aqui. Qualquer dica sobre NY, a família toda está a disposição ( cada um na sua especialidade !).
Abs.