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dcpv – da cachaça pro vinho – casa boa mesa

decorado
11/09 /08

dcpv – Casa Boa Mesa

E lá fomos nós pra São Paulo pra fazer mais um workshop (chic, né?) e por tabela, aproveitar pra ver belos ambientes decorados por arquitetos da moda. Sim, fomos ao Casa Boa Mesa, lá no Jockey Club onde a ideia é aproveitar e misturar a boa gastronomia com um design modernoso, além da presença de vários chefs famosos (Bel Coelho, Tatiana Szeles, Carla Pernambuco, Rodrigo OLiveira, Morena Leite, Ana Soares, etc) dando aulas e conselhos.
Só pela recepção do lugar, dá pra perceber o que nos esperava.

Ainda passamos pelo restaurante Badebec onde a atmosfera “philipstarckeana” imperava devido a presença  das cadeiras gigantescas e as cabeças dos animais na parede. Eu estou desconfiado que já tinha visto algo parecido lá no Faena em BsAs.

O ambiente da cozinha gourmet é lindo e com detalhes que te deixam com vontade de cozinhar por ali.

E é claro que ela não é tão prática, mas que é um charme ter especiarias dispostas deste jeito na bancada, ah, isto é! Além do lustre formado por copos de vinho.

O tema do workshop era mais do que interessante (ainda mais pra nós): A Cozinha da Toscana. O chef Pier Paolo Picchi do restaurante Picchi, nos ensinou pratos típicos toscanos e mais interessante, teríamos uma bancada pra fazer cada um dos pratos.

 

Como era um fogão por dupla, eu e a Dé pilotamos um e fizemos um Duo de Bacalhau com Torta de Grão de Bico.
Um dos bacalhaus era uma posta com azeite, alecrim e cozinhada no forno em baixa temperatura (80°C). Eu ainda vou ter um forno destes!
E o outro era uma brandade com purê de batata, bacalhau desfiado, alho e cebola picados, salsinha, leite, sal e pimenta.

A tortinha é somente farinha de grão de bico hidratada e frita como uma panquequinha. Ficou “feinho” mas muito gostoso. O único senão é que eu temperaria um pouco melhor a tal tortinha talvez com um pouco de queijo ralado.
E é claro que que aprendemos a fazer uma massa. O Pici ao Burro e Sálvia.
Calma, pra quem não sabe, burrro é manteiga. Portanto, nada de achar que íamos comer o animal com pouca inteligência! A massa é feita com 500g de farinha de trigo, 130 ml de vinho branco, 100 ml de água (potável, segundo o Pier Paolo) e um pouquinho de sal. Aí é só sovar bem, mas bem mesmo e deixar descansar por uns 30 minutos envolvida em filme plástico.
Enrolar e cortar como um gnocchi pequenininho, além de afinar mais ainda na mão até parecer um fio “gordinho”.

Depois disso é cozinhar com água fervendo e servir com o burro, a sálvia fresca e um pão italiano cortado em pequenos pedaços e frito no azeite com um pouco de sálvia também. Uma delícia!

O Casa Boa Mesa vai até o dia 30/09. Aproveite e dê um pulinho lá!
Além de toda a decoração, ainda tem lojinhas de temperos, ervas (gastronômicas), aventais, conservas, roupas de mesa, etc. Todas com a mesma característica: a qualidade de seus produtos.
E ainda dá pra aproveitar degustações de primeira e umas boas bocas livres.

Afinal de contas, ter um aulinha numa sala igual à acima já vale qualquer visita, né?

Até !

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Há 8 comentários

  1. Deve dar muito gozo um workshop em que podemos por a mão na massa! Literalmente!
    Eu já fiz massinhas daquelas (daquele feitio)mas com ovo em vez de vinho e pensava que tinham sido invenção minha! Santa ingenuidade!:-)

    Luís Pontes

  2. Edu querido, quero sugestão para o próximo sábado em SP. Vou “comemorar” meu aniver aí, não porque não queira pilotar o fogão, mas já que o convite veio, estou indo. Afinal,. 64 anos só uma vez na vida, rsss. Jantar só para 2, lugar tranquilo, comidaa boa e que não custe o mesmo tanto do MOTO. No Joquey já fui bastante em outros anivers. Conhece o Balneário das Pedras na R. Lisboa? Se sim, o que vc acha? O Carlota? Algum rest. vietmanita que seja dos bons? Deu vontade e só experimente comida vietnamita em Londres, em SP nunca.
    Estou explorando? ok, se der, envia a dica. Viajo na quinta à noite.
    bj

  3. Eu fiquei encantada com esse lustre…

    “…água (potável, segundo o Pier Paolo)…” O que será que ele quis dizer com “potável”???

  4. Edu, nao tenho intencao de causar traumas com meu comentario… mas ja’ que voce esta’ de partida para a Italia, se por acaso achar no menu “stufato de asino”, pode ter certeza que nao e’ um outro modo de dizer manteiga, mas sim o proprio quadrupede! rs. Abraco,
    Maria

  5. Luis, é muito bom por a mão na massa (literalmente). Ain da mais em receitas toscanas, onde existem quantidades mas o que vale é o “feeling” do cozinheiro ! E aí ? Pronto pra segunda edição do Projeto Y no p´róximo fim de semana ?

    Ameixa, eu também achei a cozinha super legal. Deve ser duro de limpar mas ….

    Márcia, eu ainda não conheço mas iria ao Balnéario das Pedras. E ao Carlota, ao Thai Gardens, ao Mani, ao Brasil a Gosto, ao Tordesilhas, ao Eñe, ao …. E comida vietnamita, só no DCPV. Fiz uma noite asiática na última quarta e o Vietnam foi um dos países representados no menu.

    Agdá, este lustre é pra fazer em casa. E de preferência na adega !! Quanto a água potável foi uma brincadeira do Pier Paolo sobre os tratamentos dados as águas “torneirais” !

    Márcia, deste jeito, vamos ficar com dor na consciência por não ter mandado as tais vieirinhas. Ainda mais no estado interessante em que você se encontra !!

    Maria, trauma zero ! Agora já sei que se tiver algum asino, o quadrúpede sem muita inteligência será devidamente traçado ! E tem mais : “stufato di asino” bem que pode ser traduzido por “burrinho gordo” !

    Abs a todas

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