número 118
09/08/06
dcpv – Entre tapas e Inter.
Introdução – Se és capaz de manter a tua calma quando
Todos ao redor já a perderam e te culpam
De crer em ti, quando estão todos duvidando,
E para estes no entanto, achar uma desculpa .
” If… “Rudiard Kipling (tradução Guilherme Almeida)
Bebidas – Não anotei coisa alguma (só sei que bebemos!)
Menu
Entradas – Batatas bravas, tapas de ravioli (Banquete dos Sentidos – pag 48)
Principal – Risoto de Carne Seca, Queijo Coalho e Alecrim (Edu)
Farofa de banana (Edu)
Sobremesa – Musse de iogurte com calda de anis-estrelado (Banquete dos Sentidos II – pag 182)
Comentários finais
Comida excelente. Tapas fantásticos. Risoto idem e sobremesa também (e olha que eu nem comi ainda!) (Edu)
O cozinheiro (chef) atingiu um nível de excelência poucas vezes atingido. (Mingão)
Surpreendente! Um tapa na orelha! (Déo)
Mais fotos da série Hoteis maravilhosos com vistas de quarto mais ainda. Este hotel é o Chateau Lake Louise (na verdade, o anexo) e a vista do quarto é de fazer com que você se sinta numa daquelas fotos de calendário. Ele fica nas Rochosas Canadenses.
Observação – Tapas são comidas espetaculares. Batatas bravas são tapas elevados ao cubo. Ainda mais finalizadas com uma mousse com calda de anis estrelado! E olha que eu nem fiz pão com tomate!
E mais uma coisinha: me parece que nesta noite, os nossos atuais fregueses colorados engordaram a nossa estatística.
Dicas do Mark Bittman
EM VEZ DE essência de baunilha artificial… … USE baunilha em fava. É cara, mas seu sabor se mantém. Corte uma fava ao meio e ferva em fogo lento com sobras de arroz e algum tipo de leite (de vaca ou até de coco). Você não vai mais querer saber das gotas artificiais.
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Há 1 comentário
Edu, esse “If…” é um dos meus poemas favoritos, mas acho mais bonita a tradução de António Botto.
Se tu podes impor a calma, quando aqueles
Que estão ao pé de ti a perdem, censurando
A tua teimosia nobre de a manter.
.
Se sabes aguardar sem ruga e sem cansaço.
Privar com Reis continuando simples,
E na calúnia não recorres à infâmia
Para com arma igual e em fúria responder,
– Mas não aparentar bondade em demasia
Nem presumir de sábio ou pretender
Manifestar excesso de ousadia, –
.
Se o sonho, não fizer de ti um escravo
E a luz do pensamento não andar
Contigo no domínio do exagerado,
.
Se encaras o triunfo ou a derrota
Serenamente, firme, e reforçado
Na coragem que é necessário ter
Para ver a verdade atraiçoada,
Caluniada, espezinhada, e ainda
Os nossos ideais por terra. – Mas erguê-los
De novo em mais profundos alicerces
E proclamar com alma essa Verdade!,
.
Se perdes tudo quanto amealhaste
E voltas ao princípio sem um ai,
Um lamento, uma lágrima, e sorrindo
Te debruças sobre o coração
Unindo outras reservas à Vontade
Que quer continuar, e prosseguindo
Chegar ao infinito da razão,
.
Se a multidão te ouvir entusiasmada
E a virtude ficar no seu lugar,
.
Se amigos e inimigos não conseguem
Ofender-te, e se quantos te procuram
Para estar com o teu esforço não contarem
Uns mais do que outros, – olha-os por igual!,
.
Se podes preencher esse minuto
Com sessenta segundos de existência
No caminho da vida percorrido
Embora essa existência seja dura
À força das tormentas que a consomem,
.
Bendita a tua essência, a tua origem
– O Mundo será teu,
E tu serás um Homem!