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dcpv – da cachaça pro vinho – qosqo II – cusco e o vale sagrado

Aqui, a lhama é sagrada
12/10/09

dcpv – Qosqo II – Cusco e o Vale Sagrado

Foi uma noite muito mal dormida. Na altitude de Cusco  (3360 m), o  soroche atacou e tivemos dor de cabeça a noite toda.

Mas com um pouco de adaptação e somando-se o fato de ser uma segunda-feira e feriado na Grande Ferraz de Vasconcelos, o dia prometia.

Fomos, logo cedo,  passear de ônibus pelo Vale Sagrado.
E porque é sagrado? Porque num lugar onde a vegetação é escassa e a água mais ainda, ter um rio (o Urubamba) faz a diferença.

A primeira parada foi em Pisac.  Povoada desde o seculo X, foi uma importante capital regional desde a chegada dos incas.

E o resquício disto tudo é exatamente o Mercado de Artesanato, uma grande mistura de Guaianazes e São Miguel Paulista Peruanos onde você tem que esforçar pra achar produtos legais pra comprar, já que a maioria vende praticamente as mesmas coisas. Sabe aqueles vendedores de biju no caminho pra praia? rs
Se bem que compramos um joguinho de xadrez onde os incas enfrentam os espanhóis que é muito legal!!

Foi em Pisac que tivemos o primeiro contato com a variedade de batatas  (segundo eles, mais de 2000!!) …

…e com os mais de 80 deliciosos tipos coloridos de milhos!

Teresa Perez (agência que fizemos o pacote pela região Cusco/Machu Picchu) organizou um belo almoço-picnic na beira da estrada …

 

… e de frente pras famosas terraças onde os peruanos, especialmente os incas, plantavam todos estes produtos.

Fomos sempre acompanhados por simpaticíssimos habitantes do lugar.

A tarde, conhecemos Ollantaytambo, uma fortaleza espetacular que é praticamente uma cidade inca viva.

O grupo se dividiu pois tínhamos que subir um montão de degraus pra conhecer tudo (é claro que fomos!) e o nosso guia, o midiático Pepe Villena aproveitou pra nos explicar exatamente como os incas conseguiam transportar as famosas pedras pros seus devidos lugares. Reparem nas rampas feitas no formato de cunha.

E até monitor de vídeo os incas tinham! (um tanto ultrapassados pois não eram de LCD! rs).

Voltamos pra nossa base em Cusco, o hotel Monasterio e conseguimos ver um lindo por do sol.

A noite fomos jantar no MAP, o restaurante que fica dentro do Museu Pré Colombino e que é totalmente de vidro! O restaurante, óbvio! Ele é muito perto do hotel!

Lindo e com uma comida de primeira.  O soroche atacava mais timidamente, então a Dé pediu Ravioli com aji …

… e eu, fui de Cuy.

Ou melhor. Pernas crocantes e torresmentas de Porquinhos da Índia. Uma delícia!
Um grande dia. Um dia sagrado!

Hasta.

PS – Antes que eu me esqueça e acho que alguém teve a curiosidade: Qosqo é Cusco em quíchua, uma das línguas nativas do Peru e significa “umbigo do mundo”! 

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Há 9 comentários

  1. O Vale Sagrado e Ollantayambo são lindos. São ofuscados por Machu Picchu, mas como disse o meu guia, ambos têm o mesmo “padrão de qualidade”.
    Edu, sobre o monitor: você conseguiu descobrir a versão do Windows que os incas usavam? Dependendo da versão, pode ter sido essa a causa do fim da civilização inca…

  2. É passar 2 dias sem vir aqui e ter um monte de boas surpresas. sempre. Genial esta viagem e genial o post da Sudbrack. Lindas fotos, como sempre.

    Se preocupe não que tá o povo todo reunido lá em Copenhague discutindo o clima, e eu e a bia aqui em fortaleza discutindo o cardapio do Interblogs. vai rolar. é que sem emoção não tem graça. hahaha

    bj na família

  3. Não acredito que comeste as perninhas dos porquinhos da índia!!! Eu queria um porquinho da índia como animal de estimação e tu andas a comê-los? Que maldade 🙂
    Preferia comer batata e milho a vida inteira he he E que belas variedades de milho e batatas!

  4. Arthur, a versão do Windows eu não sei, mas tenho certeza que faziam programas com a linguagem Fortran!!

    Mari, tomara mesmo e torço pra que você vá pra lá. Vai adorar!!

    Leozão, não estou preocupado, não, porque sei que daí só sai coisa boa! (Xiiii, acho que aumentei a “responsa”).

    Ameixa, não só comi, como achei uma delícia. Ainda mais acompanhado de batatas e milhos da mais variadas qualidades.
    Só não tive coragem (aí, sim)de comê-los do jeito natural, ou seja, assados inteiros com a cabeça e tudo o mais!! rsrs

    Feliz Natal pra todos !

  5. Gostei de tudo, das cores e sabores, mas do porquinho eu fiquei com dó! Quanta variedade de tudo… e a gente com duas opções de batata para comprar aqui..

  6. Cris, eu também ficaria com dó se o tivesse conhecido! rs
    Mas eles utilizam este matéria-prima como um ítem de sobrevivência, assim como frangos, vacas, coelhos, etc.
    E neste quesito, a carne é muito boa!!
    Quanto as batatas e aos milhos, só dá pra dizer que o resultado da utilização é muito bom já que são usados de várias e boas maneiras.

    Abs e Feliz Ano Novo.

  7. Edu, por incrível que pareça uma das ‘refeições’ de que mais me lembro com carinho no Peru foi uma dessas deliciosas e desconhecidas batatas cozidas com queijo feito em casa, num sitiozinho perto de Puno. Incrivelmente simples e delicioso!
    Já o cuy…nada. Mas desse jeito que foi servido a você eu até tomava coragem, hehe…

  8. Emília, a combinação batata-Peru sempre resulta em coisas saborosas.
    Quanto ao cuy, fiz questão de pedí-lo em alto estilo e não na famosa posição porquinho-com-maçã-na-boca!! rsrs

    Abs.

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