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dcpv – dia tres – punta del este – josé ignacio, um lugar para devanear.

Dia tres Punta del Este José Ignacio, um lugar para devanear.

Mais uma manhã perfeita. E desta vez fomos dar uma boa andada pela vizinhança do hotel.

Foi um belo começo do dia: caminhar por entre casas poéticas (este negócio de colocar nomes em vez de números é um ótimo achado!) e em meio a natureza no seu mais puro estado.

Muito verde, passarinhos cantando e se aproximando, além do ar puríssimo.

Depois disso, tomamos mais um ótimo café da manhã (o do hotel AWA é muito bom) e rumamos pra José Ignacio que é o povoado do momento aqui em Punta .

É lá que a maioria dos milionários constroem as suas casas e consequentemente, levam com eles toda a infra necessária  pra sua subexistência (iates, lojas bacanas, carrões, etc).

José Ignacio fica uns 30 km a oeste de Punta e o passeio pra lá já vale a viagem.

Passa-se primeiro por La Brava, uma praia bacana e com casas (na verdade, mansões) bacanérrimas e com uma particularidade: elas tem uma topografia forçada nos terrenos de maneira que as portas e janelas ficam escondidas atrás de montes de areia cobertas por grama. Um charme!

Logo após, La Barra e a sua curiosa ponte com corcovas (se você dirigir um pouco mais rápido por ela, sentirá um leve friozinho na barriga) …

… e chegamos a José Ignacio propriamente dita.

Um lugar bem rústico com um farol antigo, mas com lojas e restaurantes muito bons.

Dentre eles o Parador La Huella (algo como pegadas em  espanhol). Fiz a reserva através duma dica do Luiz Horta (do excelente suplemento do Estadão, o Paladar).
O lugar tem o espírito de Jose Ignácio e foi justamente por isto que fiz uma matéria pro Diogão já publicada nos Destemperados.
É um tanto quanto puerraloca com muita gente bonita, …

… uma vista espetacular do mar (fica no principio da Praia Brava de lá) …

… e um ambiente super agradável.

É um restaurante de praia (com a correspondente areia), mas ao mesmo tempo tem uma cara de lugar sofisticado/pobretão, sabe como é?

Ainda bem que fizemos uma reserva, pois a quantidade de gente querendo comer por lá sem elas era muito grande.

Chegamos e já pedimos um clericó. Olhamos o cardápio e rapidamente escolhemos tudo.

O Sr Antonio é um viciado em saladas (praticamente só come “elas”). Pediu uma com um tempero diferentão, adorou e dividiu com a D Vera.

Eu fui de pulpito, um tentáculo super saboroso de polvo temperado com páprica, azeite e cebolinha e acompanhado por batatas.
Perfeito e fotogênico (como sempre). A Dé amou as duas características.

Continuamos olhando e respirando a aura do lugar.

Os principais chegaram: uma brótola assada no carvão pro Sr Antonio,…

… lagostins pra D Vera, …

… ravioli de siri pra Dé (ela não gostou muito, pois estavam um pouco pesadões) e …

… um lomito com batata escrachada pra mim.

Esta batata foi um acontecimento já que ela tem uma casca dura e combina perfeitamente com a textura de purê de seu interior. Como diria um grande porteño: exquisita!

Sorvetes de sobremesa e pronto!

Um almoço praticamente perfeito num lugar absolutamente perfeito!

Pagamos a dolorosa (incrível como Punta com aquele monte de gente com grana ainda oferece valores de refeições bacanas inferiores aos de SP) e fomos dar uma volta pelo centro de Jose Ignácio que tem umas galerias muito bacanas com obras de arte de deixar qualquer um maluco.

Demos uma esticada até a balsa que atravessa pra Garzon (se é que podemos chamá-la de balsa) e …

… voltamos pra Punta. Nâo sem antes vermos exatamente onde este maluco estacionou o MiniCooper dele. 🙂

Descansamos providencialmente (sim, senhores) e já estávamos prontos pra derrubar o orçamento do Mr Conrad.
E não é que desta vez quem quebrou a banca foi a Dé: ela sentou pra jogar nas máquinas caça-níqueis com U$8 e saiu com U$91. Ou seja, obteve uma rentabilidade de ~ 1150%.

A continuar deste jeito, quebraremos o cassino mesmo! rs
Ainda deu tempo de curtir o por-do-sol.

E que por-do-sol.

Quando sentamos numa das mesas do tradicional restaurante Lo de Tere ainda era possível ver o todos os tons de laranja do poente..

E fomos informados que por termos reservado pra antes das 21:00 hs teríamos um desconto de 20% no total da conta (as 4 primeiras mesas da noite tem direito a 40%. Imagine se os pais do Seinfeld e do George Constanza morassem por aqui?) .

Pedimos um Sauvignon Blanc Juan Carrau (uruguaio), degustamos o excelente couvert e resolvemos dividir cada uma das duas entradas escolhidas entre os casais.

Uma salada de atum fresco com batatas pros meus sogros (eles não gostaram muito) e …

… um outro pulpito pra mim (este a Dé só deu uma bicadinha).

O lugar todo é bem bacana, muito bem posicionado (em frente ao porto de Punta) e tem um cardápio muito interessante e poético.
Me diz se uma descrição deste prato de lulas não te faz escolhê-lo logo de cara?

Foi o que aconteceu comigo. E pra variar, acertei em cheio ao pedir o Mi amigo el vasco, tremendas lulas refogadas em cebolas, alhos e vinho branco.

A Dé pediu uma corvina blanca com batatas e queijos. Segundo ela, absolutamente perfeita.

O Sr Antonio foi de vitela com crosta de pão e saladas. Ele fez tututu/tatata ou seja, comeu tudo,

E a D Vera pediu um nhoque assado muito leve e providencial pro horário.

Conversamos muito sobre quanto ganharemos no cassino amanhã e pedimos as sobremesas: sorvetes de limão e doce de leite pra eles e um gaspacho de melão pra nós.

Olha, o clássico Lo de Tere foi, certamente e até agora, uma das melhores comidas de Punta.

Amanhã descobriremos se Punta tem vinhos de qualidade.
Faremos uma visita-degustação a vinícola Alto de la Ballena !

Hasta,

.

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Há 12 comentários

  1. Mari, eu vou te dar um conselho baseado nos nossos experimentos: jogue no cassino e você ganhará sempre! 🙂

    Abraçinhos puntadelestesinhos pra vocezinha (não parece uma música carnavalesca baiana?)

  2. Edu: esta provado – “pulpitos” e mais “pulpitos” vao direto para o “figuitos”. Cuidado!
    O Sr. Antonio sabe das coisas. Belas escolhas.
    Eu nao passo sem um “dulce de leche”.
    To vendo que o carnaval esta rendendo posts e mais posts e ate tempo para respostas quase “on line” para os milhares de leitores (nos mesmos)!

  3. Oi Edu,
    Gostei do estilo hippie chic, faz a minha linha. Do outro restaurante otima a ideia do tempo de preparo dos pratos, por melhor que seja a comida, um lugar onde terminamos o vinho e ainda nao chegou nada, descartamos rapidinho, “mai piu”. rsrs. Lembro-me de um 2 estrelas por aqui que o meu vizinho do lado dormiu entre o primo e o secondo, rsrs. Provavelmente nao contei as piadas justas. rsrs. Diga-se de passagem, hoje estreei o descascador de tomates e e’ 10, parabens aos meus vizinhos aldila da ponte da amizade,marca zyliss (e’ isso?). Abracos,
    Maria

  4. OFF post
    Edu/Eymard,
    Já que vocês ofereceram, vou abusar!
    Melhor chegar em Milão, pelo Aeroporto de Malpensa ou Linate? Parece que um deles fica em Bérgamo, por isso muito mais longe, é isso?
    Como vocês fizeram? Qual companhia? O que acharam e me aconselham a fazer ou não fazer?
    Aguardo
    Desde já, agradeço

    1. Oi Mara,
      Se voce vem com Alitalia deve fazer uma escala em Roma antes de chegar e o aeroporto melhor para descer em Milao e’ Linate, por ser mais perto do centro, inclusive pode utilizar onibus urbano. Malpensa, tambem nao e’ mal, pode se servir do trem Malpensa Express que a deixa na estacao de Cadorna, no centro (o trem e’ melhor porque evita todo o trafico). O aeroporto em Bergamo e’ Orio al serio e nao conheco companhia que desce la’, de qualquer maneira tem um onibus que faz a linha aeroporto Milao. A Tam desce diretamente em Malpensa.
      Boa viagem.

  5. Maria, também eu não peco licença! E,afinal, a especialista em Milão aqui e você mesmo! Xii estamos revelando a sócia oculta?? Mara, a Maria já respondeu. No nosso caso fomos de Tam e chegamos por Malpensa. Não tivemos qquer problema. Abs

  6. Maria, adorei saber sobre sua especialidade, gratíssima.
    Eymard, para você também, obrigada.
    Estão anotadas as dicas.
    Edu, acabei de fazer o bolo de batata, marrrrrrrrrrravilha!
    Eymard/Adriana, acho que dá pra fazer tranquilamente esta receita no ISB/BH, o prato causa boa impressão nos comensais.
    Abraços

  7. Sócio, você matou a pau. Sabe que o meu “figuito” ainda não se recuperou dos “pulpitos” ! 🙂
    O Carnaval já passou e as respostas também voltaram ao normal!! rsrs

    Maria, você adoraria Punta. Agora, só você mesmo pra reclamar de slow food por aí! rs
    Quer dizer que o descascador funciona? Zyllis Tomato Peeler: é isso aí
    !
    Mara, bom a Maria já deu a assessoria (e o sócio também). Nós chegamos em Malpensa, pegamos o carro e fomos direto pra Turim.
    Ultimamente nós andamos aconselhando firmemente a todos viajarem pela TAM.

    Maria, você é sócia honorária do dcpv. E já te disse que precisa montar uma empresa de receptivo aí em Milano!! rs

    Mara, este bolo é facim, facim (como diria a Sueli) e gostosim, gostosim (como diria a Drix). Vamos lá, sócio!!

    Abs por las puntas pra todos.

  8. Lucila, vá aos dois e na ordem que fomos (um, o da praia, no almoço e o outro, no jantar). São muito bons.
    Nos conte como foi, certo?

    Los abs pra você.

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