12/06/11
dcpv – Restaurante Oryza: Arois de novo!
O Oryza é um restaurante com aparentes pretensões.
A primeira é ser temática. E consegue, pois apesar de não ter o seu menu totalmente baseado no arroz (Definição – O arroz (constituído por sete espécies, Oryza barthii, Oryza glaberrima, Oryza latifolia, Oryza longistaminata, Oryza punctata, Oryza rufipogon e Oryza sativa) é uma planta da família das gramíneas que alimenta mais da metade da população humana mundial. É a terceira maior cultura cerealífera do mundo, apenas ultrapassado pelo milho e trigo. É rico em hidratos de carbono. Oryza é arroz em latim), você consegue fazer uma refeição completa comendo pratos que contém o ingrediente.
A segunda é ser moderno e contemporâneo. E consegue novamente, pois as ambientação/decoração são personalíssimas, além de ser muito bem iluminado (ainda mais com a família por lá! rs).
A terceira é ter uma cozinha diferenciada e mais uma vez esta premissa foi cumprida.
O negócio é o seguinte: era um domingo, dia dos Namorados e pra evitar aquele já famoso estresse da noite (tudo muito cheio com a proporcional bagunça/muvuca), optamos por almoçar num lugar bacana.
Coincidentemente, foi a Re que sugeriu irmos ao Oryza . O Hugo, o namorado dela estava por aqui e aproveitamos pra almoçarmos juntos (calma, eles ficaram completamente sozinhos a noite! rs)
Mais dia do Namorados impossível, já que eu e a Dé aproveitamos pra namorar mais um pouco também.
Fizemos a reserva (mais um ponto positivo) e chegamos no horário.
O Oryza fica onde era o AK ( na famosa Consoleta, mais precisamente na Rua Mato Grosso, 450 – tel – 31514463).
É um sobrado velho e charmoso. Sentamos no andar superior e nos aprontamos pra “amidar”.
A Re entrou no clima e pediu um coquetel Jun Martini (jun daiti, vodka e melancia). Saquê lembra arroz, né? Muito bom.
Nosotros tomamos um branco espanhol Rueda Basa 2009 (é, o treino tá bom), também excelente.
E aproveitamos a água (grátis, mais uma boa iniciativa) e o couvert simples, mas gostoso formado por pão de arroz fresquinho e uma ótima manteiga queimada.
Pedimos 2 boas entradas pra dividirmos: supli (bolinhos de arroz com geleia de pimenta) …
… e beterraba com sorvete de queijo de cabra e vinagrete de tangerina.
Conversamos bastante, nos divertimos mais ainda (louve-se o bom humor e a ótima comunicação dos garçons) e escolhemos os principais.
Todo mundo foi de … arroz!
A Re dum interessante arroz de carreteiro com carne seca, pipocas e ovo.
O Hugo de arroz de pato (segundo ele, uma homenagem singela aos Loguercio), coxa confitada e linguiça portuguesa.
A Dé de arroz thai (estranhamente feito com arroz Basmati), leite de coco, camarão e curry.
E eu de paella de frango, coelho (este treino está muito bom mesmo), ervilhas e cogumelos.
Ou seja, experimentamos Basmati, Agulhinha, Bomba e Sênia. Dá-lhe arroz. E tudo muito bem temperado e na quantidade ideal (eles também servem meias porções).
As sobremesas não poderiam deixar de ter arroz. Um riz au lait com calda de caramelo salgado e …
… um sushi de manga e de pimenta com sorvetes de pimenta e de coco/capim santo pros pombinhos, nós mesmos, dividirem.
Olha! Foi uma maravilha e um espetáculo, ainda mais pra mim e pro Hugo, né não?
Podemos acrescentar mais um lugar pra marcarmos a futura reunião do conglomeradcpv.
Portanto, o Oryza é mais do que recomendado.
A Daniela Amendola e o Márcio Silva, chefs/proprietários transformaram as pretensões em realidade. Acertaram na cabeça, ou melhor, no arroz.
Hasta.
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Há 9 comentários
Muito bom! Grande dica!
Edu, tem arroz de forno? Para mim, arroz de forno de camarão é quase como filet a milanesa com arroz branco e maionese… :- ) Só que os restaurantes não servem pratos “caseiros”. Nunca entendi o porquê disso. O argumento até poderia ser: isso se come em casa. Mas e quem não cozinha em casa e quer comida caseira?
Meu Deus já não posso ouvir falar de arroz. Desde a semana passada que estou com uma chinesinha de 6 anos aqui em casa e ela só pede “aloz, aloz, aloz” 🙂 Estou a ficar com os olhos em bico ha ha
Apagao internetico no final de semana (rs). Li, mas nao conseguia mandar comentário algum. Hugo, valeu mesmo!!! E esse arroz de pato esta com uma cara otima. Hora dessas retribuo a homenagem. Adriana, arroz de forno? Delicia, né? Esse eu também gosto.
Marina, grato. Você resolveu aceitar o convite pros IB?
Drix, tem forno e tem arroz. Mas acho que não tem os dois juntos, não! rs
E acredito que quem quer comida caseira de verdade, tem que ir na casa da mamãe!!:)
Ameixa, o que significaria a expressão “olhos em bico”? E daonde saiu esta chinesinha? rs
Sócio, apagão aqui no blog, certo? Porque as nossas reuniões renderam bastante, né não?
Abs alozístico pra todos.
Edu, os chineses têm os olhos rasgados… bicudos 🙂 A chinesinha saiu da China mesmo mas agora mora com os pais aqui em Portugal e estou a tomar conta dela.
Edu e Ameixinha,
Não resisti, fui pesquisar e encontrei: “‘Pôr os olhos em bico’ significa ‘deixar/ficar muito espantado, admirado’. Apesar haver um trocadilho óbvio com a forma dos olhos dos orientais, pode usar-se em relação a qualquer situação que provoque grande espanto ou admiração”.
Aliás, esse “comesório” aí me deixou com os olhos em bico.
Adoro arroz!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Edu, quando li o post “minha boca encheu-se d’água”. Adivinha onde fui matar meu desejo? Na casa de minha mãe, no domingo. Mãe é assim mesmo, né? A gente liga, pede e ela faz. Com carinho! Mesmo quando já tmeos 50 anos.
Ameixa, então o negócio é mexer os pauzinhos!! rsrs
Drix, amanhã será o meu dia. D Anina “is on the house”!!
Abs amidentos pra vocês