Número 296
06/07/2011
dcpv – Gracias a España (e as nossas malas)
Toda vez que voltamos de viagem, fazemos um nham-nham aqui no dcpv com produtos trazidos do lugar.
E é claro que voltando da Espanha hoje de manhã, teria a obrigação de degustar alguns produtos oriundos desta grande gastronomia (a de Portugal também é imensa, Ameixa!! 🙂 )
Tivemos a oportunidade de experimentar as mais variadas vertentes da culinária espanhola. Fomos desde a comida tradicional da Rioja …
… até a experimental basca. Inclusive, vimos o porque do Mugaritz e do Berasategui serem uns dos melhores restaurantes do mundo. Sim, eu sei que estes rankings são malucos e meio que inexplicáveis, mas se você experimentar a comida deles, certamente os colocará no topo de qualquer uma delas.
E o que ficou é que o espanhol é um ser movido a comida. Como alguém citou, o espanhol não come pra sua subexistência.
Ele come pra socializar. Qualquer assunto é motivo pra se comer.
Certamente daí surgiu o ato de “picar”. De dar umas bicadinhas aqui e outras acolá.
E eles seguem isto à risca.
Pra continuar com este princípio, bolamos o Bar de Tapas dcpv. Um lugar onde apesar de não ter espanhóis (pelo contrário, somos eminentemente ítalos/ferrazenses), seguimos fielmente a cartilha deles.
Às picadas, então.
Bebidinhas – um sherry brandy, um Jerez. Pra esquentar literalmente.
Tapitas
Aproveitamos pra montar vários pratos com coisinhas pra lá de especiais.
Copas, …
… queijo Idiazábal, …
… azeitonas, o meu queridíssimo e interminável jamon Pata Negra (NR – este post demorou tanto pra ser publicado que o bichinho já acabou! rs), …
… queijo “muzariella” (mais conhecido como muçarela, né sócio?), …
… um foie de lotte espetacular (este, lembrança da viagem Provençana ), …
… e um “chalchichon” maravilhoso.
Tudo regado a dois néctares. Um, o azeite Marques de Grinon que tinha um sabor e uma cor sensacionais.
O outro, um vinho tinto espanhol Miros Ribeira del Duoro 2007. Ele foi “violet, toro, etc, miros porque kiros, muy bueno” segundo os El Cordobeses, nós todos (a Re estava por aqui).
A sobremesa foi improvisada.
Doces de abóbora com torrone espanhol e sorvete de carambola. Podemos chamar de postre tapeado.
E upgradeado pelo Amontillado Gran Barquero, um jerez daqueles que te obrigam a todo dia dar uma bicadinha.
O achamos “refluxado, bill clinton, nocello, amarettoso, beníssimo”
Eis a opinião dos picadores:
No me puedo quedar. (Edu)
Usted, vene qüi. (Mingão)
Una vez un rui senor, com las claras de l’aurora. (Deo)
É isto! E hasta.
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Há 3 comentários
Me engana que eu gosto ha ha
Quero ver o que vais levar quando cá vieres! E esse presunto pata negra deve ser português, mas os espanhóis tomam conta de tudo que é nosso 😉
Edu e toda a turma do DCPV,
Em nosso nome e em nome dos Comensais, fazems votos de que no natal a mesa e o riso sejam fartos; e o novo ano chegue pleno de sabor!
Beth e Dodô
Antes de mais nada, um Feliz Natal pra todos:
Ameixa, vamos trazer o dromedário totalmente cheio! Acho que traremos a própria Vila Nova de Famalicão! 🙂
Dodô, este votos serão totalmente cumpridos. O seu pedido é uma ordem!! E o mesmo pra vocês!
Abs pra todos e um Ano Novo iLUZminado.