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dcpv – paris – frança – dixième jour – vendo a capital francesa sobre duas rodas.

05/05/2012

Paris – França –  Dixième jour – Vendo a capital francesa sobre duas rodas.

Como já é de praxe, programamos um passeio de Segway pela cidade.

Queríamos flanar por Paris num formato diferente.

Marcamos cedo no ponto de encontro do tour (as 9:15hs) e optamos por tomar café da manhã no próprio hotel.

Pegamos um táxi e exatamente no horário, estávamos no escritório pra recebermos o treinamento necessário (quer dizer, o Eymard e a Lourdes já que a Dé e eu somos mais do que veteranos neste tipo de transporte).

O grupo era bastante equilibrado: nós quatro e mais quatro suecos.

Após as explicações iniciais e costumeiras, passamos pro passeio propriamente dito.

Saímos do escritório da City Segway Tours e após circularmos por um montão de ruas, chegamos aos prédios da École militaire.

Logo ali na frente, tivemos a nossa primeira visão da Torre, num ângulo em que a adição deste anexo de vidro, mais conhecido como o Muro da Paz prejudicou bastante (a maioria dos franceses não gostou e nós também).

Mais uma pequena rodada e os Invalides surgiram.

A nossa guia, a americana Cindy, nos explicou como o projeto foi incrível e como tudo era feito pra agradar ao “grande” Napoleão (inclusive formatar à sua pequena estatura)…

… além de alguns hábitos da época (tais como fortalecer a panturrilha pra parecer mais bonito).

Na sequência, Place de la Concorde, …

Jardin des Tuileries, …

… e o Museu do Louvre, …

… com a sua indefectível pirâmide.

.

Até os arcos alinhados nós vimos.

Voltamos quase tudo pelas margens do Sena, ..

… cruzamos uma das pontes dos cadeados …

… e que nos perdoem os puristas, mas claro que deixamos os nossos  por lá.

Continuamos nos aproximando da Tour, …

… que aparece de toda maneira …

… e em vários ângulos, …

… seja escondida, ..

… seja esquartejada, …

… seja fazendo parte da natureza.

Retornamos ao escritório da Segway em Paris felizes e satisfeitos com esse formato totalmente diferente de ver as coisas conhecidas.

Como o tempo urgia, optamos por tomar um táxi e ir direto pra Igreja de la Madeleine.

Além de olhar (e comprar) algumas coisas, almoçaríamos no mega sex shop Fauchon.

Optamos por uma comida leve, regada a champagne Brut Louis Roederer.

A Lourdes e eu pedimos carpaccio de salmão,

…a Dé uma burrata, …

… e o Eymard, foie gras.

Tudo absolutamente frugal, fresco e delicioso.

Como estávamos na loja, vasculhamos tudo…

… e também demos uma entrada no sex shop vizinho, a Hediard.

Nos separamos brevemente (um momento de liberdade) …

… e retornamos ao hotel (ufa!), tomamos mais um champagne, desta vez uma Viúva, …

… e saímos pra cumprir a agenda noturna.

Tínhamos um encontro no Café Les Deux Magots, com o super boa-praça Jorge Fortunato, blogueiro, pitaqueiro e amante desta belíssima cidade.

Todos conversamos, especialmente o Presidente, sobre tudo e nos despedimos rapidamente, …

… pois tínhamos um jantar reservado no Ze Kitchen Galerie.

Apesar da fraca chuva, fomos a pé (é pertinho, segundo o mineirinho Eymard) e finalmente nos sentamos pra apreciar tudo o que estaria por vir.
O lugar é pequeno, …

… charmoso e muito agradável.

O staff é atencioso e muito simpático (destaque pro Cris, um arquiteto francês milongueiro e adorador do Brasil).

E a comida? Bem, vocês verão a seguir.

O cardápio é conciso, mas contém pratos bastantes variados com uma mistura interessante de ingredientes, com todos no seu devido lugar e a devida participação marcante no sabor.

Como todos escolheríamos frutos do mar, escolhemos um alimonado vinho branco, o Puligny Montrachet De Montille 2008.

Tem mais: eles te dão a opção de escolher meio prato (com o proporcional preço), o que torna tudo mais interessante ainda.

Partindo deste princípio, todos escolhemos entradas, principais e sobremesas. Vamos lá: como entradas, pra Lourdes e pra Dé, um Minestrone e ravioli de boeuf, condiment artichaut, citronelle. Só que não era uma simples sopa e sim uma explosão de sabores, com um leve toque asiático.

Pro Eymard, um atum de St Jean de Luz, uma singela homenagem dele que é praticamente um sócio do ZK. Outra mistura saborosa com contrastes doces (geleia)/salgados (wasabi) e um toque final de hortelã.

Pra mim,o prato mais interessante utilizando ostras que eu comi até hoje, o Huitres, jus de pomme verte, coriandre, condiment, asperge blanche, raifort. É formado por elas, aspargos crocantes, kincãs cortadas em rodelas e um molho bastante ácido. Tudo gelado e com uma harmonização impressionante com o vinho.

Certamente eles escreveram os seus nomes num cadeado, colocaram na ponte e jogaram a chave no rio!

Os principais foram escolhidos por um critério sentimental: eram massas (estes italianos!). Chiocciole, pistou thai, pecorino, condimento aspargue vert, galanga, pras mulheres.
Uma verdadeira fusão da culinária italiana com a asiática, além do ponto perfeito do macarrão.

O nosso foi o Frégola, jus bouillabaisse, poulpe grillé, condimento kalamansi. Um passeio espetacular por sabores distintos; é isto o que este prato é e além do mais, parece um macarrão ralado de frutos do mar.

As sobremesas não poderiam faltar. Chocolat “Gianduia”, caramel miso, pomelos confits pros Loguercio, …

Glace chocolat blanc, wasabi, condiment pistache, torrone, emulsion thé rouge, pra nós.

Olha não é toa que o Ze Kitchen Galerie é tido como um dos melhores restaurantes de Paris.

E ainda tivemos direito a conversar e tirar uma foto com o próprio chef, o William Ledeuil (é claro que o Cris estava junto!rs).

Que dia, que noite e que comida!
Passeamos em torno da Torre o tempo todo e a noite, chegamos ao ápice!

Au revoir.

Leia sobre os demais dias desta viagem:
Premier journée – Borgonha – França – Visitamos o hospício de Beaune.
Borgonha – França – Deuxième jour – Pisando no solo do Romanée-Conti.
Troisième jour – Beaune – França – Cozinhando na Borgonha
Quatrième jour – Borgonha – França – Duvido que você conheça (ou tenha ouvido falar) de Quarré-les-Tombes?
Cinquième jour – Borgonha – França – Com minha besta, abati a Abadia de Fontenay
Sixième jour- Borgonha – França – Chablis, conexão pra Paris.
Paris – França – Septième Jour – Flanando pela cidade luz (especialmente por Saint Germain)
Huitième jour – Paris – França – Dois concertos na cidade: o da filarmônica de Berlim e o do Robuchon.
Adendo do Huitième Jour – Paris – França – O oceano na place de Ternes (by Dodô)
Paris – França – Neuvième jour – Reencontrar o Marais não tem preço. Ainda mais junto com o pato 1109555.

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Há 0 comentário

  1. O primeiro Segway a gente nao esquece! Nos divertimos muitissimo. Como crianças. Nao tive qualquer problema para equilibrar-me e em poucos minutos já estava como os veteranos (rs). Alias, Brasil deu de 10 na Suécia. Os nossos amigos, infelizmente, tiveram alguns probleminhas de equilibrio ao longo do trajeto (rs). O encontro com o Jorge Fortunato foi rápido mas intenso. Jorge é uma figura. Culto. Bom papo. Apreciador das boas coisas da vida. O jantar no Ze kitchen fechou com chave de ouro mais uma viagem entre amigos que se conheceram pelas conexoes parisienses regadas ao vinho e que descobriram-se corsos. Amigos de infancia. Separados no berço. Esse jantar selou ainda mais a amizade e nossa joint venture. Afinal sócio de sócio, com essa qualidade, não é toda hora. A comida do Ledeuil é uma explosão. O meu prato começava como uma “moqueca” bahiana e terminava mediterraneo. Com um sabor de limao siciliano.

  2. Vcs são muito corajosos! Fiquei com vontade de experimentar….
    As fotos estão lindas!
    Dia perfeito!
    Beijos.

  3. Sensacional seria pouco dizer sobre o dia e sobre a viagem.
    E o Eymard finalizou a série dos dez dias com um belo comentário i
    Parabéns pelo roteiro escolhido, pelo grupo, pelo planejamento, pelas fotos e sobretudo pelo companheirismo e amizade.

  4. Dou nota vinte. Dez para o roteiro gastronômico, dez para o meio de deslocamento. Aliás, vocês escolheram o veículo que é o sonho do saci.

  5. Concordo com a Adriana, vocês são mesmo corajosos!
    Acho que estou mais para a turma dos suecos! Porém vi no site da segway que há passeios noturnos e achei bastante interessante.
    Dessa vez em Paris, agora em setembro, terei como ‘obrigação’ conhecer o Ze Kitchen do, me perdoem a ousadia, nosso amigo Eymard!

  6. Eymard/Edu
    Foi um dia e tanto. Nosso encontro, foi rápido, mas muito agradável!
    Eymard vc é mesmo um gentleman, foi um prazer te conhecer vc e a Lourdes.
    Abraços

  7. Oi Edu!
    Seu relato foi perfeito como sempre!
    Está no ar uma certa nostalgia por Paris, a começar pela maravilha de crônica do Dodô lá na Lina, você aqui com esta aventura tão bem registrada e eu de maneira mais singela também fiz a minha. Impressões diversas por um mesmo objeto de desjo, Paris.
    Abração!

  8. Ai que delícia! Paris é maravilhoso e tem uns dos pratos mais bonitos de se ver do mundo… mas admito que as vezes saia do restaurante passando fome.. talvez porque tinha acabado de sair da italia, que é muito boa de garfo…

  9. Adorei o début do Eymard e da Lourdes no segway. Eu ainda não consegui convencer o marido, rs.
    E esse encontro com o Jorge?? Muito bacana!!
    Quanto ao Ze Kitchen, estive lá alguns anos atrás e achei fantastique, tanto a cozinha, como o ambiente.Abs.

  10. adoro os relatos.

    adoramos viajar slow.

    voltar a paris é como visitar um velho amigo para nós.
    sempre apreendemos algo novo.
    agora o desafio é outro.

    temos uma viagem da familia e levaremos(apesar dos protestos de meu marido) meus dois meninos de 4 e 9 anos.
    ficaremos uma semana com a minha familia (mãe,irmaos e cunhadas)numa casa na umbria, italia
    e depois só meu marido eu e as criancas.
    Nós dois sempre ficamos 3 dias no minimo em cada cidade. Esta ai o desafio. Meu marido acha que é correria mas eu acho que temos que balancear a viagem dando fazendo um programa infantil. então vamos para o Disneyland Hotel na eurodisney e depois voltamos para casa.
    A duvida é tres noites na eurodisney (não sei quanto tempo precisaria para os parques)podendo pegar o trem para passar um dia em paris só flanando: caminhar por poucos monumentos com as criancas, piquenique no jardin e voltamos para o hotel na eurodisney ou na ultima noite pegamos um hotel no centro de paris? nao sabemos se podemos deixar as malas no aeroporto na chegada.
    vi teus comentarios num outro post sobre viagem com crianças e me aventurei aqui.rsrsrs.
    o teu relato parece que acontece na cozinha da nossa casa. muito bom mesmo.
    agradeço e que voce tenha sempre muito sol entrando pela tua janela
    e nos lugares que vc visita.
    agradeço,

    Renata–

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  11. Sócio, você sabe que o prazer é recíproco. E nada de despedida; ainda tem mais um post! rs Quanto ao ZK, este teu outro sócio também (que modesto!) é fera!

    Adriana, quando você subir num Segway vai ver que não temos tanta coragem assim! 🙂

    Márcia, é o que eu disse pro sócio; calma, ainda tem mais um dia! Mas que a viagem foi maravilhosa, ah, isto foi!

    Grande Dodeaux, ainda bem que não nos sentimos como tal! rs

    Helio Jr, experimente e verá que não tem segredo andar naquela geringonça. E vá ao ZK, sim. É imperdível .
    Jorge, o prazer foi todo nosso!

    Valéria, Paris é sempre Paris, né?

    Alexandra, não sentimos tanta diferença quanto a quantidade de comida nos pratos.

    Ameixa, então não se ausente!! rs

    Claudia, pois convença. É muito fácil, prático e divertido. O ZK é mesmo muito bom.

    Renata, nós também adoramos viajar slow. O problema é que as vezes não conseguimos!! rs Nunca fomos a EuroDisney, mas acredito que um dia é mais do que suficiente. Portanto, faria um bom bate-volta pra lá e ficaria o máximo possível em Paris.
    Quanto a viajar com crianças, acredito não ser uma autoridade no assunto. Acho que eu vi uma matéria muito legal na Viagem e Turismo do mês passado dando dicas justamente sobre Paris com crianças.

    Abs ensolarados pra todos.

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