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dcpv – dia cinco – florida – la donna è mobile em miami?

08/07/2012

La Donna è Mobile em Miami?

Acordamos no horário habitual pra darmos a nossa também habitual caminhada pelo walk de Miami Beach.

Partimos pra verificar a quantas anda o mercado orgânico da Lincoln Road.

Portanto, fomos até a 16th e entramos neste shopping a céu aberto.

Louve-se que por aqui, nada parece funcionar antes da 10:00 hs.

Ou seja, o mercado (se é que podemos chamar assim algumas barraquinhas com bons produtos?) ainda não estava aberto.

Andamos por toda a rua e optamos por tomar café no Van Dyke.

Croissants, rosquinhas, frutas, granola, enfim consumimos tudo o que precisávamos pra acordar bem abastecidos.
Até o famoso e figurinha carimbada Romero Britto  nós vimos.

Voltamos pro hotel e a “lua” já estava ardendo.

Iríamos aproveitar o tempo e dar uma passada na Collins Avenue, …

… com as suas lojas de rua muito boas (Sephora, Gap, Banana Republic, etc).

E bem brevemente, pois tínhamos comprado ingresso pra assistir a Madama Butterfly no Colony Theatre.

É claro que é uma versão, digamos, light da famosa ópera, mas não deixou de ser bem interessante assistir ao espetáculo em plena Lincoln Road.

Como eu tinha comprado os ingressos pelo Ticketmaster, só tive o trabalho de chegar mais cedo e trocar o voucher.
Feito isto, fomos procurar um lugar pra almoçar rapidamente nas redondezas e encontramos o Quattro, um restaurante italiano de responsa.

O tempo até o início da ópera era curto, então optamos por comer duas saladas e beber 2 taças de vinho.

A Dé foi da indefectível Caprese

… e eu, numa Panzanella, aquela salada de pão com um montão de legumes, camarões e muito azeite.

Tomamos duas taças dum Vermentino Antinori e estávamos prontos pra assistir ao espetáculo.

Antes de mais nada, louve-se a idade media dos participantes, que deveria ser uns 80 anos (contando com a nossa contribuição pra derrubar este número).

Eu mesmo cruzei com alguns velhinhos que perguntavam: e aí, garoto? 🙂

A montagem é um pouco “poverella”, mas a performance da carioca Daniella Carvalho no papel título, a Cio-Cio San é notável.

Se eu soubesse que era tão divertido, teríamos ido antes.

Ao final, aproveitamos a localização pra dar mais uma boa olhada nos lojinhas da vizinhança.

Retornamos ao hotel, suspirando pelo jantar.

Afinal de contas, iríamos ao nosso chinês queridinho, o Hakkasan, uma filial dum famoso restaurante londrino.

Ele fica no hotel Fontainebleau (ex-Hilton) e que voltou a ser uma potência miamística.

Tudo acontece por aqui, especialmente no bar, que é incrível.

Chegar ao restaurante é sempre um choque.

O ambiente é muito excêntrico e a decoração, o que poderíamos chamar de neoasiática.

Tem mais; invariavelmente, as atendentes são bastantes simpáticas e não te deixam errar o pedido. Foi o que aconteceu conosco.
Como entradas, pedimos um mix de Dim sum

… e Camarões laqueados com lâminas de amêndoas.

Ambos além de bonitos, deliciosos.

Acompanhamos com duas taças do champagne Louis Roederer (uma homenagem aos nossos sócios).

Dividimos um principal, o Red Snapper, um peixe macio, cozido no vapor e com um molho apimentado de fazer qualquer um suspirar.

Ah! Esqueci de falar sobre o arroz com ovo e um toque de shoyo. Que espetáculo!

Ainda mais acompanhado por duas taças dum Chardonnay Far Niente da California.

Uns críticos gastronômicos escreveram isso sobre o restaurante na última vez que estiveram lá (repare os ares premonitórios): O chefe Alan Yau é poderoso! Ele emplacou o restaurante chinês dele, o “michelado” Hakkasan como um dos 50 melhores do mundo (o 36º) segundo a revista Restaurant. Esta lista é questionável, eu sei, mas os bambambans (Ferran Adriá, a esquadra espanhola, o Alex Atala, etc) estão todos lá!
Enfim, o Hakkasan é aquele lugar especial que você guarda pra situações homônimas.

See U.

Acompanhe os outros dias desta viagem:
Dia uno – Orlando/Miami – Aqui não tem nada de Miami vice. Só Timão campeão.
Miami – Flórida – Dia dos – Vendo o Art Deco sobre duas rodas.
Dia tres – Miami – Wynwood, quando grafite é puro encantamento.
Dia cuatro – Miami – Florida – Casa minha, casa nossa, Casa Tua.

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Há 0 comentário

  1. O post inteiro é uma homenagem! Agradecidos e emocionados (e a Opera? Opera em Miami foi demais!!!) Ficamos ate com vontade fazer um bate-volta ate Miami (agora com voos diarios Brasilia-Miami…). Hakkasan é o incontornável de Miami. De fato! Se tiver que indicar um unico lugar, é la!

  2. Programa delicioso.
    Fiquei curiosa com Mme Butterfly e hipnotizada pela foto do bambu steamer com os dim sums assinados Alan Yau, em Miami!
    A cadeia Wagamam em Londres também foi criação dele, oriental fast food, bares de noddles com suas mesas comunitárias, se espalhou por toda cidade. Com o Hakkasan ele saiu de off Tottenham Court para off Berkeley Sq.!!! Ninguém segura Yau!! Tem ainda o Yauatcha!
    Alem de chef é um empreendedor fantástico com um império em restaurantes. E põe poderoso nisto!
    Sou apaixonada por dim sum, corro atras para cafe da manhã, almoço ou jantar em viagem, porque aqui, ao menos no Rio não conheço nenhum restaurante que tenha no cardápio alem de spring rolls. Onde eu estiver eu acho um e num olhar já dá para avaliar se vale a pena! Serve de Shafestbury Av, Wardour St e vou até Elizabeth St em NY!!!
    Em Phoenix consegui encontrar um self service sem carrinho, em ParadiseValley, achei bem bom.
    Como sempre uma belíssima publicação, Edu!
    É uma gostosura acompanha-los nas aventuras.
    Merci!

  3. Edu
    Vc JURA que só tinhas velhinhos de 80 anos assistindo Ópera em Miami???
    Muito engraçado…
    Se eu estivesse lá iria me sentir uma debutante, rsrsr
    Bjs para vcs
    Beth

    1. Não conheço, Eymard!
      Faz tempo que não vou a São Paulo.
      Obrigada pela informação.

  4. Sócio, bate-volta pra Miami? Que tal via NY?? rs

    LuciaC, dicas chinesas anotadas na capital londrina.
    Quanto ao Ping Pong , filial da master que também fica em Londres (http://www.pingpongdimsum.com/ ), citado pelo Eymard, somos fãs, especialmente do que fica no Shopping Morumbi. Nos avise quando estiver em SP, que faremos um encontro dimsuniesco por lá!
    Nós também gostamos muito dos teus interessantes e sempre informativos comentários.

    Beth, é brincadeira! Na verdade, tinha alguns com 90 anos!! 🙂

    Sócio, inclusive o nome original do restaurante é Pin Pong Dim Sum!

    LúciaC, fica o convite.

    “Ablaços” pra todos

    1. Obrigada pela gentileza do convite, Edu!
      Faz tempo que não vou a Sao Paulo, mas quando for, sem duvida aviso.
      Não sabia que o PingPong paulista tinha no DNA o PingPong londrino! Acredito na qualidade do dim sum, as sugestões de vocês não tem erro!

  5. Miami, eu até sei que esta não é a verdadeira Cia de Ópera, mas foi bem divertido e os cantores não são tão amadores assim.
    Ah! Vou te linkar aqui no dcpv, tá?

    Abs figarosos pra você.

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