10/07/12
Dia siete – Miami – Flórida – Passeando com os velhinhos em Palm Beach. Del Boca Vistaaaa!
Dia de ir pra outro hotel é sempre um pouco estressante.
Talvez seja o fato de trocar o conhecido pelo desconhecido.
Então, aproveitamos pra acordar cedo e dar aquela caminhada costumeira, acompanhada dum café num conhecido nosso, o Starbucks da Ocean Drive.
Retornamos, arrumamos as malas (que já estavam ficando pequenas) e rumamos pra Palm Beach.
E desta vez, fizemos do jeito que nós gostamos: colocamos a opção “se perca” na Mary, a nossa GPS americana.
E ela não nos decepcionou.
Saímos como o Leão da Montanha, ou seja “pela direita” na Collins Ave.
A primeira parada seria na Veneza americana, mais conhecida como Fort Lauderdale.
Não sei se você sabe sabe, mas são mais de 400 km de canais navegáveis dentro da cidade.
E nós vimos vários deles, …
… além do Riverwalk, um calçadão ao longo do New River (um pouco mais de 2 km) que deixa a cidade muito agradável.
E eles são tão fissurados em navios, que até prédios com o formato eles construiram!
Seguimos dirigindo e nos perdendo junto com a Mary.
A próxima parada seria no Butterfly World, que fica no meio do caminho pra Boca Raton, mais precisamente em Coconut Creek..
Como você já deve ter desconfiado, o lugar é um grande viveiro de borboletas.
Chegamos lá e nos assustamos com o preço da entrada: U$25 por cabeça, já que ficaríamos pouco tempo por lá..
Quase desistimos, mas o bom senso imperou e entramos.
Não precisa nem dizer que nos surpreendemos com a qualidade de tudo.
A visita começa com uma viagem lisérgica.
Veja se não é?
De repente, você está num recinto com zilhares de borboletas das mais variadas cores e tamanhos.
Este vale o fotoblog:
Continuamos, visitando outras instalações. Observamos belos insetos, …
… abacaxis (????), …
… passarinhos diferentes, …
… periquitos que vem comer na sua mão…
… e chegam a subir na sua cabeça! (não, não fizeram nada nela).
É um passeio muito interessante e mais do que recomendável.
Como a fome apertou, resolvemos parar no caminho e comer um sanduba num Subway, …
… dentro duma destas imensas lojas de descontos.
Mais um pouco de direção e estávamos perto de realizar um sonho.
Todo mundo sabe que somos fãs da série Seinfeld, né?
E um dos episódios mais engraçados (se bem que todos são) é justamente o que os pais, tanto do Jerry, quanto do George, resolvem se mudar prum condo em Boca Raton, chamado “Del Boca Vista“. Dá até pra imaginar o Frank Constanza gritando.
Procuramos o tal condomínio feito loucos mas, infelizmente, ele não existe. 🙂
Sobrou tirar fotos de alguns que são similares! rs
De qualquer forma, conhecemos a cidade e a praia e adoramos.
É mais um daqueles lugares que só os americanos sabem fazer, com ruas largas, …
… casas sem cercas …
… e quase ninguém a vista.
Mais uns kilometros e chegamos a Palm Beach.
Mais precisamente ao Four Seasons de lá.
É um hotelão de categoria, com muito granito nas áreas comuns …
… e quartos imensos, …
… além duma piscina de frente pro mar.
Aproveitamos o horário (18:00hs) e fomos pegar a nossa primeira genuína praia da viagem.
Eu digo, pegar do jeito correto, com roupas de banho, cadeiras de praia e sol, muito sol.
Ficamos um tempinho. Uma chuvinha caiu pra refrescar, mas com sol e até um tímido arco-iris surgiu.
Retornamos ao quarto, pois tínhamos uma reserva no Cafe Boulud (é ele mesmo, o Daniel, o chef francês).
Pegamos o carro e tentamos chegar ao restaurante no horário da reserva (feita pelo santo Open Table).
Não sei se eu falei sobre isso, mas aqui nos sentimos como adoslecentes. E excêntricos…
… pois temos pelo menos uns 30 anos a menos que a média dos frequentadores do balneário e ainda por cima, nos comunicamos em português! Incrível como nos confundem com italianos!!
Mas voltemos a aventura. Mesmo porque, foi uma. O hotel Four Seasons não fica no centro de Palm Beach.
Saímos no horário e depois de andarmos uns 10 minutos, surge o aviso de estrada interditada. Tivemos que fazer o retorno, passar de novo pela frente do hotel, atravessar uma ponte e após meia hora, chegar ao local. É claro que pra apimentar tudo, uma ameaça de temporal (com relâmpagos e tudo o mais) nos perseguiu.
Chegamos atrasados, mas a tempo de sermos atendidos.
O lugar é bem bacana. Ele fica no hotel The Brazilian Court (que coincidência!).
Como o tempo era curto (ainda tínhamos que voltar pelo mesmo caminho), optamos por tomar taças de champanhe Duval Leroy, …
… de vinho branco californiano do próprio chef, …
… e experimentar somente os principais.
Gostamos do estilo multicultural do Cafe Boulud e pedimos, Morocan Spice Mahi Mahi, pra Dé …
… e, Swordfish a la plancha, pra mim.
A comida estava tão boa que não resistimos e mesmo com a tempestade lá fora, pedimos sobremesas. Escolhi um simplório sorvete de baunilha …
… e a Dé, um delicioso e bonito Mint Chocolat Pavé.
Pronto! Se um dia você estiver por estas plagas, venha visitar o Cafe Boulud e não se arrependerá.
Quanto a nós, fomos espertos e jogamos migalhas de pão no caminho da vinda.
Hasta.
Acompanhe os outros dias desta viagem:
Dia uno – Orlando/Miami – Aqui não tem nada de Miami vice. Só Timão campeão.
Miami – Flórida – Dia dos – Vendo o Art Deco sobre duas rodas.
Dia tres – Miami – Wynwood, quando grafite é puro encantamento.
Dia cuatro – Miami – Florida – Casa minha, casa nossa, Casa Tua.
Dia cinco – Flórida – La Donna è mobile em Miami?
Dia seis – Miami – Flórida – Será que o estádio do Timão vai ser assim?
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Esse comentário deverria ser postado no último posto sobre o ISB: isbsb – minha visão (by eymard), publicado dia 8/9. Como não consegui abrir o campo para comentários por lá (Doutor, articular um decurso de prazo com o sócio não vale! rss), peço licença ao Edu, para “baguçar” o espaço, mas é preciso. É uma amizade que está em jogo! :- )
Eymard, o que nos uniu eu não sei, mas sei que foi retroativo. Nossa intimidade e nosso carinho têm a intensidade dos sentimentos construídos ao longo da vida.
Hoje recebi uma bronca do Eymard menino, que ficou de mal de mim, porque não tinha deixado meu comentário aqui antes. Como sempre, adorei o relato do Eymard homem, que demonstra sua sensibilidade como poucos, quando escreve. A Adriana menina pediu para ele fazer as pazes, mas o Eymard advogado rejeitou meu recurso por unanimidade. A Adriana mulher, lança mal de um provérbio chinês que diz “as palavras mais significativas são aquelas que não são ditas” e entra com novo recurso. Cita, ainda, a Adriana socióloga, que endossa o recurso lembrando de como são importantes nossas relações sociais. Doutor, defere meu recurso público e faz as pazes comigo! :- ))
Outros comentários…
Como escolher um menu que agradasse desde o paladar da Adriana (que só come filé bem passado à milanesa com arroz branco ou batatas)? Escolhendo como prato principal filé bem passado à milanesa com arroz branco E salada de batatas! :- )
Eymard, concordo com você sobre a rotina semanal de encontros. Também admiro Edu por isso. E já dizia isso no meu primeiro comentário no DCPV. Escrevi: “O que exala, no que leio e nas fotos que vejo, enquanto passeio entre a cachaça e o vinho, é puro prazer. Prazer no cozinhar, prazer na escolha dos vinhos, dos pratos, taças, prazer no fotografar e compartilhar cores e sabores. (…) Mas, os encontros vão além do prazer pela culinária, os vinhos e a Absolut. Tudo isso, para mim, da forma a um prazer maior, e que me comoveu: o prazer de cultivar os amigos. E ha de se cultivar os amigos, como o camponês que lavra a terra na certeza da alegria da colheita.” Que bom que hoje ele também cuida de manter nossos encontros do ISB. Pena que não dá para ser semanal!
Aguardando pelo acordão (lembre-se de que acordão vem de “corde”, ou seja, coração)
Ops… Ato falho… lancar mao e nao mal… Mal ficarei se nao for perdoada. Ja consigo postar do celular novamente. Nunca mais ficara sem comentario!
Adriana, além de interpor recurso, fora do prazo, o faz em processo distinto. Melhor ficar mesmo na sociologia (rs). E, por falar nisso, nesse ambiente, melhor ficar mesmo na base da amizade. Do coração. Da generosidade.
Ou seria puro egoismo? Queria ler de novo os seus textos. Os seus comentários e como reagiria as minhas provocações. Afinal, fazemos um ISB e depois seguimos semanas lembrando dele pelo olhar dos outros.
Mineira, voce está perdoada!
(agora, veja se da proxima vez escreve pelo menos no post certo!!!)
Edu, café Boulud é covardia. Ainda mais em Palm Beach! Apareçam. Aqui não tem mar. Não tem Boulud. Tá uma seca terrível. Mas, mesmo assim, encontraremos um oásis nórdico neste deserto!
Ufa. Vou poder dormir tranquila… a amizade de infancia nao se perdeu! Fizemos as pazes! Eymard, nunca mais deixo de comentar seus posts… pelo prazer de ler o que escreve e pela alegria de ter voce lendo o que escrevo. Edu, voce, indiretamente, viveu seu momento Patriota ou Celso Amorim, promovendo, via blog, essa reconciliacao :- ) Brincadeiras a parte, adorei seu post Eymard! Voce tem sempre muito a dizer.
Drix, como você mesmo já falou, “wrong place!”. O Eymard mineiro resolveu tudo, sô! 🙂
Quanto a promessa, quero ver!
Sócio, será que dá pra ganharmos alguns pães-de-queijo com este processo?
E já que convidou, aparecemos pra festa da Babette!! rs
Drix, gostei desta. Não fiz nada e resolvi tudo!!
Abs jurídicos pra vocês
Gostaram do Four seasons em Palm ? Recomendam com crianças? Vamos fazer esse mesmo roteiro mas com nossas filhas.
Livia, gostamos muito e a quantidade de famílias que estavam por lá era muito grande.
Portanto é mais do que recomendável para crianças.
Abs e boa viagem.
Muito obrigada. Adorei receber a resposta . Vamos também a Boca Raton e Fort Lauderdale.
Abraços
Livia, boa viagem pra vocês e nos conte como foi.
Abs latinos e chiques pra vocês.