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dcpv – unésimo dia – santiago – chile – início promissor e gastronômico (coquinaria+osaka).

23/10/2012

Unésimo diaSantiagoChileInício promissor e gastronômico (Coquinaria+Osaka).

Este é o primeiro post duma viagem que foi concebida levando em consideração as amizades feitas pela internet.

Todo este pessoal surgiu nas nossas vidas através do blog Conexão Paris.

A aparição da Lourdes e do Eymard já é mais do que conhecida, mesmo porque eles são nossos sócios.

Já os casais Madá/Álvaro …

… e Márcia/Vianney apareceram propriamente das conversas pitacadas do CP.
Especialmente porque todos gostam muito de vinhos, de viajar, enfim, de viver bem.

Sendo assim, combinamos, após uns experimentos e zilhões de bem-humorados emails, que o tour propriamente dito seria no hotel Lapostolle Residence, que fica na vinícola homônima situada no Vale de Colchagua.

Pra que a logística desse certo, optamos (nós e os Loguercio) por ir pra Santiago na terça de manhã.

E no voo das 8:20 hs da TAM.

Foi mais um daqueles tranquilos e panorâmicos, …

… pois degustar todos os ângulos da Cordilheira dos Andes …

… é sempre um grande prazer.

Chegamos ao hotel W Santiago e tivemos alguns probleminhas no check in.

Enquanto o Eymard tinha recebido um tremendo upgrade (agora ele fez jus a alcunha de presidente, já que ficou numa suite daquelas), mas ao mesmo tempo teria que esperar até às 17:30 hs pra entrar no quarto, …

… nós entraríamos rapidamente, mas o nosso quarto era bem pequeno e sem vista nenhuma da Cordilheira.

Nada que não resolvêssemos com uma boa reclamação e … pronto!

Subimos do quinto pro décimo andar …

… e, melhor,  com vista e varanda.

Enquanto esperávamos os quartos, decidimos almoçar no Coquinaria que fica praticamente no subsolo do hotel.

Ele é uma loja de muitas iguarias que, inclusive, tem um restaurante modernoso e com excelente comida.

Sentamos num mesão comunitário e fizemos um laboratório, chamando um vinho branco Chardonnay Montes Alpha 2010 da melhor qualidade.

Escolhemos os seguintes pratos: pra Lourdes, um Filé de Congrio a la plancha, gremolata de limão siciliano e salsinha

… pra Dé um Peixe de Rocha (olha o corporativismo!) em crosta de has el hanout, purê de batata e laranja e emulsão de curry indiano, …

… pro Eymard um Filé de atum com crosta de pistaches, purê de abobrinha e frutas secas salteadas. …

… e pra mim um Surf and Turf, uma mistura maluca e boa de carne e camarão, molho holandês, folhas verdes e incríveis batatas fritas.

Pagamos a conta (barata, por sinal) e enfim, conseguimos entrar nos nossos quartos.

Resolvemos dar uma passeada pela região do hotel, o bairro de Las Condes, antes do jantar, que seria num dos restôs do próprio, …

… sempre tendo a Cordilheira a nossa espreita.

Fomos conhecer (e a pé) o novo Shopping Costanera Center, uma junção de inúmeras lojas dos mais variados tamanhos e brandies, além do complexo todo contar com a curiosa torre mais alta de América Latina.

Voltamos, …

… nos trocamos e fomos, finalmente, jantar no Osaka, o restaurante nipo-peruano do hotel.

O lugar é uma belezura oriental …

… e a comida surpreende.

Tudo bem que comer quaisquer frutos do mar por aqui são uma covardia, e sendo assim, você adora a qualidade final de tudo.

Iniciamos os trabalhos pedindo um vinho branco Sauvignon Blanc Casas del Bosque 2011, que tem um exuberante sabor alimonado.

Como entradas para degustar e compartilhar (o menu todo é pensado com esta filosofia), fomos de Causas de centolla, abacate e creme de rocoto

Ceviche nikkei (composto do mesmo, pepino, cebola e quinoa crispy, molhados num yuzu mix) e …

Sachimi de salmão, na opinião de todos, o mais fresco já experimentado em todos os tempos.

Continuamos, escolhendo (com a sábia ajuda do sommelier) um espetacular Pinot Noir Calyptra 2007.

E como pratos, Guiosas de patos confitados, cebolas carmelizadas e shitake salteados no wok

Patas de caranguejo (ou de jaiba) acompanhadas dum molho nikkei com aji amarillo, …

Ostiones gratinados  com parmesão (os famosos ostiones ao estilo Osaka, ou seja, inflamados) …

… e Camarões jumbo a parrilla, com molho batayaki e aromas de coentro.

Tudo absolutamente perfeito.

Ainda pedimos mais uns fresccos sashimis e salmão e de polvo, …

… antes das sobremesas.

Que foram duas e de acordo com as filosofias do restaurante e nossa, totalmente compartilhadas. Experimentamos um Trio de suspiros limeños

… e Dim sum de chocolate.

Mais um acerto nosso, com a colaboração dos eficientes garçons que nos serviram.
Enfim, o Osaka é um lugar onde se alimentar é pura diversão.

É claro que a companhia foi formidável, mas tudo indica que este restaurante merece uma visita de cada brasileiro que passeia pelo Chile.

E temos dito!

Hasta.

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Há 0 comentário

  1. Segure bem os braços na poltrona, ela vai sair voando….o tour está apenas começando. E foi espetacular como o primeiro dia revela. Ser apresentado ao Chile com a categoria e a companhia dos Luz, seguido da companhia de Marcia/Vianney, Madá/Alvaro….não tem preço. Só apreço!

  2. Que relato Edu! Que fotos Dé! Linda essa apresentação. Acho que ficar emoldurado pela cordilheira nevada é um luxo! Cercado de amigos queridos, mais luxuoso ainda! Eymard tem razão, não vejo a hora de pegar uns vuelos com todos vocês de novo!

  3. Realmente só apreço.
    Foram dias de alegria, amizade e companheirismo.
    Sem falar dos vinhos. E que vinhos !
    E no próximo vuelo, já tenho poltrona reservada…

  4. Sócio, apreço foi todo nosso. Afinal de conta tomar tudo aquilo de vinho em tão boa companhia foi um grande prazer. rs

    Estimada Madá, entonces vamos a la próxima.

    Márcia, parece que o grupo está se juntando novamente. Mande sorrisos largos pro Vianney 🙂

    Saludos e abraços cordiales.

  5. Vendo esse seu post referente ao primeiro dia (Coquinaria+Osaka), já me arrependi de não ter ido um dia antes …
    Espero os seguintes, porque rever aquilo tudo através das lentes da Dé, vai ser como se estivéssemos viajando de novo …
    E você, Edu, já desenvolveu um jeito de descrever os eventos e as iguarias, que tem o sabor do molho!
    E você, sem dúvida, vai apreciar esta metáfora: você sabe do que estou falando …

  6. Para uma professora que tem as redes sociais como objeto de estudo ver as amizades se materializando é muito gostoso. Muitas vezes, em minhas aulas, pareço a jovem que tenta convencer seus “velhos” alunos que é possível fazer amigos via internet. Talvez o excesso de cuidados por parte dos pais (que não deixam de ter razão) fez dos jovens de vinte anos internautas mais cautelosos quanto ao “conhecer alguém pela internet”.
    Talvez a maturidade, que nos ensina a ler, dos textos, as entrelinhas, faz de nós, “adultos jovens” :- ) , internautas mais sábios em reconhecer os amigos do bem. Mas importante mesmo é que dessa turma, seja ela do DCPV, do ISB ou do CP, desconheço o que não poderia dizer: confieso que he vivido! Ah! Salivei com as causas… E essas tinham palta!

    Sobrevivendo a mais um fim de semestre, comento, atrasada, o post anterior… Edu, se Eymard não mencionou, a mim não passou despercebido o toque mineirim do menu… Até me lembrou um nhoque de mandioca e taioba com molho de carne seca que pedi – por engano, claro – uma vez, em Diamantina. Logo troquei pelo nhoque de batata ao sugo :- ) Agora o que mais me chamou a atenção foi o cobogó. Adorei!

  7. Vianney, aguarde e verás. Ou melhor, reverás! Metaforicamente.

    Drix, sociologias a parte, conseguimos montar boas turmas. Quem sabe nos encontrarmos todos um dia numa grande Convenção!!
    Por enquanto, precisamos marcar a mineirim, sô!

    Abs iniciais pra todos.

  8. Delicioso relato! Pude “sentir” o clima ao redor da mesa e o “sabor” dos pratos…
    Meu marido e eu iremos para Santiago em outubro. Ficaremos 8 dias lá, e estamos buscando informações e sugestões que não se restrinjam ao circuito turístico. Claro que seu blog passou a ser uma fonte de consulta preciosa, e assim sendo pergunto: vocês tem informações da vinícola Emiliana e Indomita na região de Casablanca? Onde recomendam experimentarmos o Centolla?
    Grata, Lylian

  9. Lylian, não fomos a nenhum tour pelas vinicolas Emiliana ou Indomita. Mas como os vinhos delas são muito bons, acredito que seria muito interessante visitá-las. Todo o vale do Casablanca é muito interessante e dá pra encaixá-lo no passeio pra Valparaiso.
    Quanto a Centolla, dizem que é o Mercado Central, mas achei este tour uma verdadeira roubada. Experimentamos numa “churrascaria” (rs) e estava muito boa.

    Abs e uma ótima viagem pra vocês. Depois nos conte como foi tudo.

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