26/11/2012
Dia VII – Veneza – Itália – Aqui não tem nenhuma sonífera ilha (Murano, Burano e Torcello)
Mais um dia broncolhão em Veneza.
Sem chuva, mas broncolhão.
Acordamos até que tarde e tomamos o ótimo café da manhã do Hotel Palazzo Barbarigo.
Fomos passear pela parte mais ao Norte de Veneza, mais exatamente no Sestiére de Dorsoduro, com vistas pra Giudecca.
Passamos novamente pelo campo de Santa Margherita e cruzamos vários lugares bacanas.
Canais, ..
… obras de arte feitas pelo homem …
… e pela ajuda da natureza, …
… uma feira- livre dentro dum barco, …
… uma oficina curiosa …
… que é também uma fábrica de gôndolas (seção você sabia que: uma delas pode custar 50000€. Isto é pra você não reclamar do preço do passeio) e…
… chegamos ao píer do Dorsoduro.
A neblina estava brava …
… e o frio também.
Optamos por cruzar o Canal Grande pela ponte dall’Academia.
Passamos em mais uma igreja, …
… nos perdemos mais um montão de vezes, …
… vimos mais uma torre de igreja completamente torta (se prepare pra observar um montão delas), …
… e resolvemos retornar ao hotel, …
… pra pegar as nossas coisas e zarparmos (literalmente ) pro passeio da tarde.
Iríamos conhecer um trio de ilhas.
Antes disso fizemos um rápido almoço, tentando comer uns paninis muito bons.
O único problema foi que ao iniciar o processo de degustação do meu, me senti como num filme do Hitchcock.
Pássaros me atacaram e simplesmente roubaram o meu sanduba!! 🙂
O jeito foi nos apresentarmos pro passeio e dividir o da Dé.
Com um tempo bem ruinzinho, entramos no nosso barco (éramos em 25 pessoas) e partimos pra conhecer Murano, a famosa ilha onde se fabricam os melhores apetrechos de vidro do mundo.
Estaria tudo certo caso a nossa guia não estivesse mancomunada com uma destas fábricas pega-turistas.
Ou seja, em vez de conhecermos a ilha, visitamos uma fábrica onde vimos um verdadeiro “mestre” fazer um vaso e um cavalinho,…
… coisa que veríamos facilmente, caso fôssemos passear numa fábrica de vidro lá na grande FV.
O restante do tempo foi gasto com um “mala” que queria porque queria nos vender alguma coisa muita cara (e de mau gosto) por um preço exorbitante (recordamos de um caso parecido quando estávamos na Jordânia com um cadeirante que queria nos vender uma pesada mesa (??) de mosaico).
Pra não falar que não compramos nada, levamos uns briquedinhos pro Manolo, o nosso peixe.
Com esta pseudo visita a Murano, partimos pra conhecer Burano, a simpática ilha das rendas …
… e das casinhas coloridas.
Foi mais uma decepção, pois vimos tudo do barco!
Finalmente, íamos pra Torcello, a menor e hoje, menos conhecida das três (tem apenas 70 habitantes).
Ficamos lá por meia hora, o suficiente pra ver o quase nada que tínhamos disponível.
Andamos muito pra conhecer uma igreja, a Catedral Santa Maria Assunta, bastante velha ( do século 7) e foi só.
Voltamos pro barco …
… e quando pensamos que o passeio tinha sido uma “literal” barca furada, eis que a nossa guia anuncia que agora, sim, pararíamos em Burano pra ficarmos quase uma hora.
Olha, até o tempo colaborou e aproveitamos bastante.
Tudo bem que a guia estava louca pra nos deixar numa loja de rendas, mas desertamos e fomos tomar uns “bellos” capuccinos acompanhados de panini e canoli.
Ainda conseguimos passear …
… e ver o lindo efeito que as casinhas coloridas causam na mente de turistas.
Foi um final feliz dum tour bastante conturbado.
Retornamos pra Veneza e completamos 20000 passos caminhados (quase um recorde) só neste dia.
Isso sem contar que jantaríamos no Harry’s Bar que fica a exatos 4000 passos (ida e volta) do nosso hotel.
Andamos os primeiros 2000 e chegamos na região da Piazza San Marco com bastante fome (obrigado, pássaros!).
Acontece que quem disse que encontrávamos o lugar?
Resultado? (e após o cruzamento de n vezes pela Piazza ?)
Mais 2400 passos até sentarmos na nossa mesa especial (reserve; este é o meu conselho).
E finalmente, comemos.
Chegamos e o chefe nos enviou um bolinho de carne muito bom.
Chamamos 2 Bellinis (afinal de contas, foi aqui que este coquetel de suco de pêssego e Prosecco foi inventado, logo após o Harry ter descoberto que a cor do drinque era a mesma de um dos quadros que estava na parede do bar do famoso pintor Giovanni Bellini) …
… e pedimos as entradas. Pra Dé, excelentes alcachofras.
Pra mim, mais uma invenção do local, il vero Carpaccio. Espetacular.
Pra acompanhar, um Pinot Grigio San Angelo Banfi 2011 e lá vieram os principais.
A Dé surpreendeu (??) e escolheu um papardelle a carbonara.
Eu fui num risotto de lulas com sua sépia.
Ambos bons e muito saborosos.
Com a fome saciada, enfim, optamos por passar as sobremesas e terminamos esta lauta refeição com mais 2 expressos “daqueles”.
Só nos restou caminhar mais 2000 passos até o hotel e dormir o sono dos justos.
Arrivederci, que amanhã estaremos em Florença.
Acompanhe os dias anteriores desta viagem:
Dia I – Verona – Itália – A terra da goiabada com queijo, ops, de Romeu e Julieta.
Dia II – Verona – Itália – Seguindo os passos dos amantes.
Dia III – Verona – Itália – Conhecendo o lago Garda.
Dia IV – Veneza – Itália – Quem vê o Canal Grande pela primeira vez e em grande estilo, jamais esquece.
Dia V – Veneza – Itália – O dia (e a noite) do misterioso fog.
Dia VI – Veneza – Itália – Tremenda dobradinha: Palácio dos Doges (e seu Itinerário Secreto) e passeio de gôndola.
.
Há 0 comentário
A ilha, não! Mas parece que a guia era sonífera. Acontece! Para mim o Harrys esta em franca decadencia. Estivemos lá e apesar da simpatia do dono, que fez seu filho pegar no pesado no bar, o resultado foi somente bom.
Sócio, quanto a guia era isso mesmo.
Já acredito que uma das atrações do Harry’s é justamente esta decadência. Nós comemos bem por lá, apesar dos preços estratoféricos.
Abs vitrificados pra vocês.
Edu, assim é sacanagem…
eu me preparando para o basicão em Roma, e vcs me matando de inveja com Veneza… não é justo!!!
🙂
Estou aqui babando com o pappardelle da Dé, carbonara é dos meus preferidos TOP 3!!!! kkkkkk
Bjs
Márcia, vai se preparando porque a gastronomia italiana é demais. E não se esqueça de comer uma pizza na Da Baffetto!
Abs romanos pra vocês