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dcpv – fifty day – londres – harry potter (by re) e as olimpíadas.

06/01/2013

Fifty DayLondresHarry Potter (by Re) e as Olimpíadas.

O dia amanheceu frio como nunca.
Estava muito frio mesmo e o fog deu o ar da graça.

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E justamente hoje iríamos fazer dois tours que pretensamente teriam caminhadas e muito ar livre.

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O primeiro, o matutino, eu descobri meio que sem querer. Estávamos loucos pra conhecer as instalações olímpicas em Stratford.

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Só que pesquisando, percebi que ainda não existem passeios oficiais praquela área, mesmo porque ela toda está em reforma.
De qualquer forma, existe um tour meio secreto (e coisa rara em Londres, grátis) que te leva pra conhecer tudo (esta torre é meio estrambólica, né?).

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Basta se inscrever pela internet e aguardar a confirmação. Como ela veio, estávamos lá no horário, e pasmem, com aquele frio.

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A boa notícia é que passeio é todo feito dentro dum microônibus. A má é justamente esta.

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Pois num tour destes você quer ver os lugares todos (Estádio Olímpico, Velódromo, Ginásio de Basquete, Centro de Natação, etc) por dentro; sentir o clima olímpico.

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Mas os ingleses pensaram bem ao construírem estas instalações todas e pra que elas não se transformassem em elefantes brancos, estão fazendo um tremendo parque no lugar.

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Ou seja, a maioria dos prédios está em obras, sendo que alguns vão continuar somente com as paredes externas (a previsão de abertura é julho/2013).
Boa ideia, né? Será que farão o mesmo no Rio? rs

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Retornamos pro centro e nem tivemos tempo de almoçar direito, já que ficamos interessados em participar do tour a pé sobre as locações londrinas de filmes do Harry Potter.

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Também fiquei sabendo da sua existência através da internet.
A empresa London Walks tem vários passeios em que não é necessário nem reserva.

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Basta você aparecer no local e na hora predeteminada, pagar as £9 por pessoa e pronto. Terá duas horas de cultura e diversão por um dos melhores custos benefícios da cidade.

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Vou deixar a descrição de tudo por conta de especialistas. Neste caso, a palavra está com a Re:

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Indo para Hogwarts

Bom, pra começar, não fomos direto para a plataforma 9 e ¾ . Assim como Harry, iniciamos a nossa jornada em Londres.

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O tour começaria as 14h. Nós saímos do hotel alguns minutos depois de 13h30; imagina a correria entre todas as estações de metrô da cidade e suas (infinitas) baldeações pra poder chegar às 14h na saída 3 da estação Banke. Mas conseguimos; encontramos o Richard, o tour guide que iria nos mostrar alguns pontos importantes de Londres, que eles acreditam terem inspirado todo o texto da J.K. Rowling.
Começamos pouco depois das 14h, esperando alguns possíveis retardatários, naquele mesmo ponto da saída três.

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Lá mesmo ele nos mostrou um prédio importante, feito de mármore branco, com uma escadaria que leva a grandes portas de bronze e cofres abaixo da terra, fortemente guardados e não, não estou falando de Gringotes, mas sim do Banco de Londres, que inspirou o do mundo bruxo , com todas essas suas semelhanças.

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Também ficamos sabendo que naquela rua em frente ao banco foi filmada uma cena do knightbus, para o filme Prisioneiro de Azkabam, onde tiveram que construir uma plataforma giratória para o efeito do onibus desaparecendo. Essa cena levou quase 24h para ser filmada, fechando a entrada do banco de Londres por todo esse período e, no fim, acabou sendo cortada do filme. Mas quem quiser ainda consegue achar a cena como bônus nos DVDs.

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Dali caminhamos um pouco e mudamos de mundo, saímos da magia para o das mulheres malucas do cinema. Estávamos pisando no lugar onde foi filmada a última cena de “Os diários de Bridget Jones”, aquela que o Mark sai na neve para comprar um novo diário pra Bridget; ela acha que ele leu o antigo, ficou bravo e foi embora e sai de calcinha, camiseta, tênis e casaco no inverno de Londres e, enfim, eles acabam se beijando no meio da neve caindo.

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Continuando a caminhada, passamos por diversas ruelas que inspiraram a criação do Beco Diagonal, e ali também descobrimos que J.K. sempre foi uma grande fã de alguns outros autores que usavam Londres como inspiração. Herman Melville é um desses autores; passamos na frente de alguns lugares que inspiraram a obra do autor.

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Continuamos a caminhada para cair em um “mercado” onde foi filmada uma das primeiras cenas do Hagrid e Harry em Londres, exatamente naquele momento onde temos o seguinte diálogo:

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(Harry e Hagrid andando. Harry olhando a sua lista de material escolar)

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Harry (lendo): Todos os estudantes devem ter um caldeirão de tamanho número 2 padrão, e podem trazer, se desejarem, uma coruja, um gato ou um sapo. Conseguimos encontrar tudo isso em Londres?

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Hagrid: Se você sabe onde ir? (e aponta para O Caldeirão Furado)

Passamos pelo local exato onde foi filmada essa cena, depois vimos a mesma em casa e tivemos aquela sensação de lugar conhecido, muito gostosa. Uma curiosidade dessa cena é que ela foi filmada para o primeiro filme da série, quando ainda não sabiam que seria esse sucesso que foi, então o diretor estava tentando não gastar muito mais que o necessário. Neste caso, quando eles estão andando, tudo é filmado em um local e os closes da cabeça do Hagrid em outro local, mas por mais que eles continuem andando, em todo close o Hagrid permanece no mesmo lugar… interessante, não?

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A entrada do caldeirão furado continua no mesmo lugar, a diferença é que para o filme eles construíram uma porta arredondada e pintaram o local inteiro de preto.

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Passamos então para o Borough Market, onde vimos a entrada dos fundos do caldeirão furado, que também é filmado no Prisioneiro de Azkabam, incluindo a parte onde ficava o quarto do Harry, na cena onde um trem passa pela janela dele.  E voltando para as mulheres malucas, ali era  a parte da frente do apartamento da Bridget, de onde ela saia correndo pra ir procurar o Mark nessa última cena do filme que comentei lá em cima.

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Depois disso fizemos um passeio pelas pontes, andamos pela London Bridge para ter a visão da Tower Bridge ( por sinal, muitas pessoas confundem as duas pontes) e nesse ponto também vimos uma coluna inspirada no grande incêndio que aconteceu na cidade; é uma longa pilastra com um cálice de fogo na ponta. Ela foi construída em um ponto que, se alguém a empurrasse, ela cairia exatamente no local onde o fogo começou a se espalhar.

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Depois disso atravessamos a London Bridge e partimos em direção a ponte do Milênio. Em um pedaço do caminho, onde fica o teatro de Shakespeare, o guia nos explicou que o nome da personagem da Hermione surgiu dum romance dele. No livro, ela era casada com o herói principal, um rei, e este tinha um melhor amigo que o estava visitando. No dia que o melhor amigo iria embora, a Hermione tenta convencê-lo a ficar, pois seu marido gosta da presença dele no reino, e o rei vê quando ela começa a conversar com o amigo e tem uma raiva e cega fúria, pois acredita que eles estão tendo um caso.
O interessante dessa história é que é exatamente o que acontece no último livro/filme com o Rony, enquanto ele usa a horcrux.

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Outra curiosidade bacana que ouvimos no tour é que o número 666 é importante pra cidade de Londres, pois em anos que terminavam com os três dígitos, sempre aconteceram coisas importantes. No primeiro livro a J.K. acaba utilizando esse número como a morte do Nicolas Flammel, o inventor e único que possuía a pedra filosofal. Quando o Dumbledore conversa com ele sobre destruir a pedra, Nicolau estava com 665, uma idade muito avançada até mesmo no mundo bruxo, portanto, com a destruição da pedra ele morreria no seu aniversário de 666 anos.

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Voltando ao tour, a ultima parte foi atravessar a ponte do Milênio, que é a mesma ponte que fica retorcida e destruída no inicio do filme do Príncipe Mestiço.  O tour oficial acabou por ali, mas nós seguimos em busca da última parte: uma foto na plataforma 9 e ¾.

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Perguntando para o Richard como chegar a King’s Cross, ele já nós adiantou que não existia a plataforma 9 e 10 como mostrado no filme; que na verdade aquelas eram as plataformas 3 e 4, pois entre a 9 e 10 não tinha espaço para ter um pilar, mas eles criaram uma plataforma, com um carrinho atravessando a parede, para que todo mundo pudesse embarcar para Hogwarts.

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E esse foi o fim do nosso dia, empurrando o carrinho para a parede, indo visitar nossos “amigos mágicos” que , pelo menos a mim, acompanharam por tantos anos.
E sete livros e oito filmes depois, conseguimos ver um pouquinho do que é essa Londres mágica que aparece em tantos filmes.

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Com este relato, praticamente encerramos a viagem (e com chave de ouro).

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Ficaria faltando a refeição de gala, o último jantar no L’Atelier de Jöel Robuchon.

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E como ele é um dos nossos queridinhos (já fomos nos dois de Paris e no de NY), a expectativa era grande.

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O que não estava no programa era o meu piriri. Peguei o tal provavelmente no almoço (estas lentilhas!) e tive que passar um bom tempo neste dia como a rainha. 🙂

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Acabei me contentando em comer um simples pan com tomate e jamon de bellota por toda a noite. E melhor, acompanhado com água ! rs
O que eu posso afirmar é que este prato estava uma delícia!

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Anda bem que a Re e a Dé não se intimidaram nem um pouco e fizeram um belo pedido normal pra quem está naquele templo da gastronomia.
É claro que sentamos no balcão.

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E mais ainda, elas escolheram pratos em pequenas porções pra compor um menu completo.

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A Dé não se acanhou e optou por beber uma flute de champagne.
E a Re foi dum coquetel com vodka e muitas frutas vermelhas com um toque de hortelã.

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Como pratos, a Re escolheu sopa de abóbora com bacon e amêndoas

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salada de erva-doce, maçã e trufas negras …

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… e uma sobremesa com sorvete de menta e creme de mascarpone.

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A Dé escolheu um enrolado de black cod, …

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bolo de crab (caranguejo, galinha do mangue) com caldo de missô

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… e uma esfera de chocolate que foi servida, magnificamente, em dois tempos.

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Como sempre, tudo esteve absolutamente impecável (jamon incluso) e nos moldes que estamos acostumados quando o monsieur Robuchon está na área.

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Deste modo, praticamente nos despedimos deste bate/voltas pra Londres.

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No outro dia, pela manhã, fizemos o programado; fuçar em lugares legais pra compras.

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E dissemos adeus para Londres.

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See U.

Leia sobre os outros dias desta viagem:
First day – Londres – Provamos um ícone e fomos ver o vice.
Second day – Londres – Inglaterra- Design e London Eye: tudo a ver.

Third day – Londres – Inglaterra – Indo à ópera de manhã
Fourth day – Um lugar chamado Notting Hill. E outro chamado Borough Market. E ainda outro chamado Palácio de Buckingham.

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Há 0 comentário

  1. Confesso que ainda nao terminei de ler todos os capítulos da saga “eu também sou Harry Potter!!”, mas está muito interessante. Vou retornar para o próximo capítulo para ver como voces vao atravessar a parede!

  2. Adoreiii o post, principalmente a foto na estação! Também quero uma assim! hehehe… P.s: só eu curto esse clima nublado e fechado? Pra mim, é um dia perfeito!

  3. Sócio, a Re bem que tentou, mas não deu muito certo! rs

    Poltrona livre, nós também gostamos de dias nublados. Ainda mais quando estamos viajando e em Londres.

    Márcia, já falei isso pra ela, mas ela prefere os altos salários que o dcpv paga pros seus enviados especiais! 🙂

    Abs harrypotterianos pra vocês.

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