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dcpv – da cachaça pro vinho – a copa do mundo é nossa!

número 378
24/06/2014

dcpv – A Copa do mundo é nossa!

Em tempos de Copa do Mundo (a Copa das Copas) acontecendo no nosso país varonil, seria muito difícil não fazer um menu por aqui com receitas provenientes de algum dos nossos adversários.

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E, espertamente, escolhi o, até agora, mais difícil que enfrentamos, o México.

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Pra melhorar um pouco, descartei aqueles pratos ditos manjados, tais como guacamole, tacos e quetais.

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Vamos lá, então, provar as delícias de nuestros hermanos.

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Entrada – Sopa de Almejas.

“As sopas estão carregadas de tradições da cozinha mexicana”.

Este prato é muito simples de ser feito.

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E o resultado é muito bom.

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Para fazê-lo, basta picar 350g de salsão, 1 dente de alho e 1 cebola.

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Refogue-os com um pouco de azeite numa panela grande. Mantenha em fogo baixo até que a cebola fique transparente.

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Enquanto isso, descasque 3 batatas,

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Corte-as em cubos, acrescente-as ao refogado e deixe cozinhar por alguns minutos antes de juntar 2 l de caldo de frango (feito em casa, please!) e o molho que vem no interior das latas de mariscos (usei 3 e chilenas. Ops!).

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Tempere, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo até a batata estar no ponto. Acrescente os mariscos (usei uma lata de mexilhões, uma de almeijoas brancas e outra de almeijoas rosa) …

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… espere ferver e finalize com salsinha picada e suco de 1 limão. Realmente deliciosa.

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Harmonizamos com um Prosecco Italiano Bottega Gold que foi “mal acostumada, vinicius, inspirado” (note que mais uma vez, o Deo não esteve presente. Desta vez foi por uma boa causa, já que ele foi assistir ao duelo brasileiro contra Camarões).

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Principal – Arroz a la Mexicana.

O arroz é um prato muito popular no México. Em todas as casas e na maioria das refeições, aparece um prato ou uma travessa de arroz cozido ou refogado”.

O que eu fiz aqui foi dar uma adaptada à receita mexicana.

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Ainda abalado pela desclassificação da Squadra Azzurra, pensei bem e resolvi fazer um risotto com todos os ingredientes do prato original. E ficou “uno spetacolo”!

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Antes de mais nada, tire a pele e a semente de 3 tomates e passe-os por um espremedor.

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Comece a fazer o risotto no formato rotineiro. Salteie ½ cebola e 2 dentes de alho cortados grossamente num pouco de azeite e quando a cebola estiver transparente, acrescente 350g de arroz arbóreo. Continue salteando, coloque um pouco de vinho branco e após deixar evaporar, inicie a junção do caldo de galinha quente.

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Mexa sempre e vá juntando caldo a medida que ele for secando. Após uns 10 minutos, junte 125g de cenoura cortada finamente, …

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… os tomates espremidos …

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… e ½ lata de ervilhas.

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Continue acrescentando caldo e quando o arroz estiver al dente, desligue o fogo. Pra dar um upgrade, fritei alguns camarões temperados somente com sal e pimenta, juntei um pouco do tomate espremido e coloquei uma boa porção de tomilho seco.

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O conjunto todo da obra resultou espetacular.

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Pra melhorar, tomamos um vinho branco Chardonnay Lagarde 2012 que foi “pastoso, avante, cremoso”.

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Sobremesa – Dulce poblano de boniatos.

“A descoberta da batata-doce provocou entusiasmo nos primeiros espanhóis que chegaram ao México, que a definiram como “uma batata bem cuidada”, observando ainda que “bem cozida, tem a delicadeza de um marzipan””.

É isto mesmo; boniatos ou camotes são batatas-doces. E este doce é realmente surpreendente, além de ser fácil de ser feito (a Dé que o diga).

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Comece descascando 3 batatas-doces e cortando-as em pedaços. Cozinhe em água fervente por 25 minutos.
Escorra e amasse os pedaços com um garfo. Acrescente 125g de açúcar, 90g de manteiga, 1 colher de chá de canela em pó, 125ml de creme de leite e um pouco de raspas de casca de laranja e misture bem tudo.

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Unte uma assadeira com manteiga, polvilhe um pouco de açúcar e mais um pouco de raspas de laranja. Junte a massa de batata-doce e leve ao forno a 165°C durante 10 minutos.

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Retire do fogo, decore com passas (usei Cranberries secas) e sirva.

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Olha, fomos obrigados a repetir! Rs

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Eis a opinião dos muchachitos:
Me-me-me, xi-i-xi, co-co-co. Viva México! (Edu)
Méxixo recriado por Eduardo, perfeito. (Mingão)

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Espero que esta Copa do Mundo ainda renda bons menus por aqui. E espero mais ainda que os países que venhamos a enfrentar tenham em sua gastronomia elementos tão interessantes quanto estes mexicanos.

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Portanto, que não venha a Costa Rica na final (e muito menos a Argentina).

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Adiós.

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Há 0 comentário

  1. Bruna, a comida estava muito boa mesmo. E aguarde um pouco mais que o teu post será publicado.

    Marcia, a pimenta foi fictícia!! 🙂

    Abs apimentados pra vocês.

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