15/10/14
Dia set – França – Champagne – Dia de Veuve Clicquot. Ou melhor, de viuvinha.
Pronto, estávamos na região de Champagne.
O hotel, o Le Royal Champagne é muito bom e a localização não poderia ser melhor.
Ele fica entre Reims e Epernay (mais perto dessa), mais precisamente na cidadezinha de Champillon.
Acordamos cerdo, tomamos um ótimo café da manhã e …
… zarpamos pra conhecer os pontos turísticos mais famosos de Reims.
Um deles é a catedral de Notre Dame, …
… erguida no século 13 e tombada pela Unesco, …
… exibe 2300 estátuas, entre elas uma que ficou conhecida como o anjo sorridente.
Olha, é impressionante ver o tamanho desta catedral e a o opulência que as autoridades quiseram dar a este verdadeiro monumento.
Sem contar, toda a história que está impregnada no ambiente.
Vamos lembrar ainda de quantas vezes ela foi reconstruída após bombardeios, incêndios e outros tipos de acidentes.
Ao lado dela, fica o Palácio de Tau, antiga residência do arcebispo.
É mais um prédio bonito e representativo de uma importante época.
Voltamos ao estacionamento (até que é bem fácil arranjar vagas por aqui) e …
… resolvemos dar umas voltas de carro pra conhecer melhor a cidade.
Reims é bem bonita e tem várias rotatórias interessantes.
Aproveitamos também pra ir próximo onde fica a mítica Veuve Clicquot.
Tínhamos um tour reservado (somente por Internet) na Viúva.
E foi interessante demais.
Logo de cara, a guia explica toda a história da Madame Ponsardin e depois disso, vem a visita propriamente às caves.
Que são mais conhecidas como Les Crayéres.
São adegas subterrâneas de gesso e curioso, …
… tem 25 metros de profundidade e …
… 25 km (isso mesmo!!) de extensão.
Lá a temperatura é a ideal (10 a 12°C) e …
… tivemos acesso a todo o processo de fabricação deste precioso e borbulhante líquido.
É claro que finalizamos com a degustação de uma taça da Grand Dame.
Final mais feliz não poderia haver.
Dali, resolvemos passear mais um pouco por Les Crayéres.
Passamos também pela Taittinger (tentamos fazer um tour, mas não tinha mais vagas) e …
… então, decidimos voltar ao centro pra comer alguma coisa.
Foi aí que começou a chover a píncaros.
E como chuva é vida, entramos no primeiro lugar que achamos bacana, o Bistrot du Forum.
Ele é um daqueles simples bar a Vin francês e que, como sempre, tem os seus segredos.
Fomos bem frugais e pedimos uma tábua de queijos e …
… duas taças de Taittinger Brut (já que não pudemos visitá-la!).
Taí um refeição bem equacionada e prazerosa; retornamos ao hotel, com a chuva apertando muito.
Como consequência, tivemos a possibilidade de ver a vista do nosso quarto em dois formatos completamente diferentes.
O de ontem, com um por do sol radiante.
E o de hoje, com a chuva imperando.
Ambos são lindos e necessários pra que as uvas maturem com serenidade e criem vinhos inesquecíveis, como vários champanhes que saem daqui.
Estávamos prontos pro jantar que seria no restaurante do próprio hotel, o Le Royal Champagne (Nota da redação – o hotel está fechado para reformas e só voltará a funcionar em 2017. Outra nota – não só já esta funcionando, como nos hospedamos nele e está magnífico).
A escolha foi excelente porque além da chuva continuar, ainda comemos a melhor refeição que fizemos até hoje, nesta viagem.
Tudo bem que o lugar é daqueles antigões e ultratradicionais, mas é como que um resumo do que a legítima cozinha francesa pode representar.
Chegamos, escolhemos tudo (até a sobremesa) e a grande dúvida seria optar pelo Champagne entre os zilhares que constavam na carta.
Optei por pedir ajuda aos universitários, ou melhor, ao sommelier e não me arrepend, pois a indicação dele foi soberba, já que o Vincent D’Astrée esteve impecável.
Quanto aos pratos, a Dé escolheu um blanquette de lotte au safran, petits legumes et sob emulsion ioder.
Eu fui de Filet de bar a l’unilaterale enbeurré de vitelotes fumées et emulsion de poivres rouge a la vanilla de Madagascar. Tudo lindo, fonética e absolutamente perfeito.
Como sobremesa, fomos na especialidade do chef, um souflé du Royal et sob sorbet au champagne rosé, que certamente foi o melhor e mais leve suflé que comemos nas nossas vidas.
Pra melhorar, encerramos com alguns docinhos (que macaron!).
Olha, se você estiver na região de Champagne e resolver jogar o barco nas videiras, ops, nas pedras, este é o lugar.
Nós recomendamos.
Bom, depois disso tudo só indo dormir o sonho dos justos, logo ali, no nosso quarto.
Ademã, que nós vamos de leve e devidamente borbulhados.
Veja os outros dias desta viagem:
Dia one – A caminho da Irlanda.
Dia two – Dublin – Bebedeira à vista: Guinness e Jameson.
Dia three – Passeio gastronômico em Dublin.
Dia four – Dublin – City tour free. É legal?
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Há 0 comentário
Deliciosas dicas.
Obrigada!
Edu, beber champagne é a maneira mais sábia de tirar partido das pressões..
Edu fiz essa viagem ano passado em maio e foi maravilhosa!! Que saudade de Reims!!!!!abração para vocês
Adorei o post; a viuva; os santos que a iluminaram e o impagavel Dodo!!! Fiz como o post: demorei para aparecer!!
Que demais!
Sonho conhecer esses lugares!
É possível conciliar as vinícolas a visitar com a viagem, ou acaba sempre ficando alguma par trás?
Lucia, estas foram deliciosas mesmo! Provamos in loco.
Caríssimo Dodô, você continua o mesmo. Ou seja, inteligente e com tiradas da melhor qualidade. Muita saude pra você.
Ludmila, também estamos com saudades. Apesar de não ser um lugar muito divulgado, aquela região é adorável.
Sócio, adoramos muito a Viuva. Especialmente quando ela vem em forma líquida! 🙂 Ah, antes tarde do que …
Kely, se você planejar conhecer duas por dia, certamente cumprirá o que se prometeu. Mais do que isso é bastante complicado, mesmo porque ficará difícil de dirigir (hic!). rs
Abs borbulhados para todos.