23/11/14
Dia due – Itália – Piemonte – Barolo, a cidade.
Acordamos cedo (levando em consideração que estávamos com 3 horas de diferença de fuso).
A vista do quarto era animadora.
Na verdade, todo o entorno do Relais San Maurizio é encantador.
Fomos tomar o nosso lauto café da manhã, …
… verificando as belezas que o local proporciona …
… bem como, as obras de arte que fazem parte de todo o acervo…
… e que se encontram expostas por lá.
Logo após o café, iniciamos as nossas investigações sobre as cidades vizinhas.
Todo o intuito deste tour seria complementar o que fizemos da outra vez, já que a base tinha sido gastronômica.
Para tanto, escolhemos inicialmente dar uma passada pelo centro de Serralunga D’Alba.
É um lugar bastante pequeno e com um castelo que é impressionante.
Além da visão de todo o vale do Langhe que impressiona mais ainda.
Não conseguimos fazer a visita (somente guiada) mas mesmo assim, curtimos muito o lugar.
Depois de lá e como estávamos perto da hora do almoço, resolvemos nos dirigir pra Alba (a terra das trufas brancas), pois tínhamos uma reserva pra almoçar no restaurante Dulcis Vitis, do buona praça Bruno Cingolani (amigão do Juscelino Piselli Pereira).
Não precisa nem dizer que ao chegarmos, o chef estava na casa pra receber todos os seus clientes.
Que fique bem claro, esta é uma característica de toda a Itália.
Nem precisamos pensar muito pra todos escolhermos a mesma opção: o piccolo menu degustazione al tartufo bianco com 4 pratos.
Iniciamos chamando um Barbaresco, o Piero Busso 2007, que era uma maravilha.
E o primeiro prato chegou.
Uma piccola entrada com uma ricotta aerada e muita trufa branca.
Pra quem nunca viu, uma trufa é deste jeito e …
… por dentro tem esta formatação, …
… além de ter um gosto bem parecido com um muito bem upgradeado gás de cozinha.
Logo após comemos uns ravióli de ricota com burro di montagne, bagna calda …
… e muuuuuuuuuita trufa branca.
Pra continuar a esbórnia, tomamos um Barolo melhor que o Barbaresco, o Renato Corino 2003.
E o prato “della resistence”, o ovo frito foi servido com …
… muuuuuuuuuuuuuuita trufa branca.
Terminamos tudo com um ótimo vinho de sobremesa, o Deltetto Bric du Liun,…
… que acompanhou o queijo de cabra com azeite e muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita trufa.
Resultado? Foi um almoço muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom e trufado.
Logo após este arroubo gastronômico, só nos restou rumar pra verdadeira Meca do vinho piemontês, Barolo e conhecer o porquê de tamanha magia.
A cidade é pequena, mas muito bonita.
E além de todo o visual, ela tem um museu do vinho, o WiMu que vale a visita.
Ele é todo modernoso e bastante interativo.
Segue o fotoblog do lugar:
Ao final da visita, você ainda tem à disposição uma lojinha com máquinas Enomatics que te permitem, com o pagamento de um valor determinado, experimentar um monte de amostras dos vinhos mais representativos da região.
Aproveitamos e bastante.
Ainda passamos numas vinotecas e …
… testamos (e compramos) vários vinhos e trapizombas enófilas.
Retornamos pro hotel (o frio deu uma amainada) e …
… resolvemos fazer um jantar bem mais leve, no próprio bistrô do hotel.
Foi quase que uma descompressão, mesmo porque era uma noite de domingo e a dificuldade de encontrar algum lugar aberto era imensa.
Iniciamos tudo pensando em começar e terminar no bar.
Comemos algumas coisinhas e …
… tomamos um espumante rosé feito aqui mesmo (por sinal, bem meia-boca),
Achamos que ainda dava pra comer alguma coisa leve no restaurante Guido a La Costigliole.
Escolhemos um excelente barbaresco pra beber e as coisas começaram a sair um pouco do controle. 🙂
Eu e o Eymard, escolhemos um excelente vitelo tonato como entrada.
A Lourdes foi no prato mais tradicional do restaurante, o Agnolotti al Plin.
A Dé não perdeu o foco e optou por um cardo (uma verdura particular daqui e com gosto de alcachofra) regada a trufas brancas.
Eu e o Eymard, não satisfeitos (por incrível que pareça) ainda pedimos os principais.
Ele foi de gnocchi com creme de abóbora …
… e eu, de risotto ao frutos do mar (no ponto e excelente).
Pedimos os cafés (passamos convenientemente as sobremesas) e é claro que os piccolos os acompanharam.
Pronto! Estava terminada a noite de um dia que podemos considerar perfeito.
Espero, sinceramente, que amanhã também seja!
Arrivederci.
Veja o primeiro dia desta viagem:
dia uno – Chegando e reconhecendo o Piemonte.
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Há 0 comentário
Me deliciando novamente. E, vendo as fotos, nem acredito! Trufa se mangia em casa!!!
Sócio, já descobrimos que trufa é que nem Maomé e a montanha; você tem degustá-las lá no Piemonte, certo?
Abs trufados pra vcs.