19/02/2020
Huitième Jour – França – Bordeaux – Do novo (La Dominique) ao antigo (Pavie) na linda Saint-Émillion.
Amanheceu maravilhosamente.
O sol bateu nas janelas do nosso cafofo nouveliano com força.
E lindamente.
Passamos o café da manhã do hotel …
… porque queríamos apreciá-lo …
… no que todos dizem ser a …
… cidadezinha mais bonita da região: …
O caminho é belíssimo e …
… chegamos entusiasmados.
Tudo é muito bonito mesmo, …
… já que a cidade é toda recortada e …
… propicia muitas vistas incríveis.
A Dé já estava com fome e aí começou o nosso dilema.
Subimos, …
… descemos e …
… nada de encontrar um lugar aberto.
Pra quebrar um galho, tomamos dois capuccinos e …
… continuamos procurando.
Mais uma boa andada e …
… finalmente encontramos o horizonte perdido. Hahaha
Uma verdadeira sanduícheria aberta!
Avidamente pedimos sucos, croissants, baguetes e …
… estávamos devidamente abastecidos pra explorar Saint-Émillion.
Praticamente iniciamos o tour novamente e …
… com um upgrade.
Demos toda a volta por cima da cidade, …
… passamos pela Torre do Rei, …
…retornamos para a praça principal e …
… inclusive, compramos pedras para …
… lavar as mãos que são espetaculares.
Este giro vale um mini fotoblog pelo conjunto da obra:
Pegamos o carro e …
… fomos pra nossa primeira visita do dia.
O Château La Dominique é o que …
… podemos chamar duma vinícola modernosa …
… dentro do tradicional universo bordalês.
Começa que o prédio principal, …
… este galpão vinho, …
… foi projetado por nada mais, nada menos, …
… que o grande arquiteto Jean Nouvel, …
… o mesmo do nosso hotel.
E mais uma vez ele acertou na mosca.
Não tem como não se impressionar, …
… não só com a construção, …
… como com toda a programação visual do local.
Encontramos com o guia na lojinha e …
… iniciamos o nosso tour privado.
Ele nos levou pra conhecer o tal galpão.
Ele é todo revestido com placas de aço inoxidável vinho e …
… elas são bipartidas, inclinadas e instaladas de …
… maneira a refletir as videiras e tudo que está ao seu redor.
Absolutamente lindo!
Como se não bastasse, na sua cobertura, …
… existe um restaurante e uma pseudo piscina …
… com pseudas uvas (pedrinhas sintéticas recicláveis) vermelhas.
A intenção seria fazer com que você as pise e …
… sinta como se estivesse no ato de esmagar as uvas pra fazer um vinho.
Poético, né?
Descemos e adentramos ao galpão …
… que é absolutamente clean, …
… com barris de aço e …
… um controle tecnológico especial …
… de todas as necessárias condições climáticas.
Logo após, a sala dos barris de carvalho chamou a nossa atenção.
Porque além dos barris tradicionais de carvalho, …
… eles fazem experiências com ânforas, …
… jarros de resina e pasmem, …
… vidros.
Depois de muitas informações bacanas, …
… partimos pra degustação propriamente dita.
E pra ser coerente, o tal Nouvel…
… projetou uma sala subterrânea espetacular.
Experimentamos 3 ótimos vinhos que foram harmonizados com …
… rolinhos primavera, torrada com foie e uma mousse de chocolate.
Absolutamente incrível e …
… totalmente inesquecível.
Passamos na lojinha, compramos algumas coisas, …
… entre elas um obrigatório potinho com as pedrinhas vermelhas (que está na nossa adega) e …
… curtimos mais um pouco tudo isto.
Thank U, Lord!
Nublou um pouco, mas o show tinha que continuar.
Demos uma olhada na estrutura do Château Cheval Blanc e …
… fomos direto pra próxima visita que seria no …
… prestigiado Château Pavie.
O lugar é super clássico.
E desta vez, a visita seria feita em português (sim, eles usam cavalos pra arar o solo).
Esperamos um pouco a guia chegar e …
… enquanto isso, …
… nos divertimos explorando a construção principal.
Vimos muitas obras de arte e …
… descobrimos até um tamanho diferente de garrafa, …
… a Luce. 😀
A visita foi daquelas, como diria a Re, rotineiras.
Passamos pelos grandes barris de carvalho, …
… pelos pequenos e …
… novos onde estas maravilhas ficam repousando.
Foi legal, mas nada do outro mundo.
A lojinha é clássica também …
… com algumas novidades e …
… só sobrou a degustação …
… feita no formato “uma tacinha” e lá fomos nós embora, …
… felizes por agregar mais um pouco de conhecimento.
É pra isso que uma viagem serve, né?
Ainda demos uma volta pela …
… extensa propriedade …
… com direito a vistas de todo o vale e …
… da charmosa cidade.
Passamos pelo Château Croizille e …
… sem querer, topamos com um petit château desconhecido.
O Château Pétrus. 🙂
Construção clássica, …
… pequena, …
… mas que dá uma certa palpitação em ver, …
… ah, isso dá!
Podemos chamá-lo de ícone, né não?
Retornamos felizaços pro hotel, …
… acompanhados pelo sol.
Que deu cores especiais …
… a tudo.
Resolvemos ficar o restante da tarde no nosso terraço particular, …
… no belvedere, só tramontando.
Repare nas nuances das cores do Astro Rei se pondo.
Thank You, again.
Aproveitamos pra jantar no restô gourmet do hotel.
A vista de Bordeaux continua incrível.
Optamos por fazer, eu e a Dé, um menu degustação veggie.
Nova fase!
Os amuses foram abundantes e …
… deliciosos.
Acompanhamos tudo com um Puligny-Montrachet Carillon 1611.
Couve flor, …
… beterraba distorcida e deliciosa, …
… creme de queijo, …
… fizeram a felicidade da Dé.
Opa, a minha também.
Pré-sobremesa e …
… sobremesas complementaram a esbórnia vegetal.
Pra Dé um torrone de chocolate e …
… pra mim, um suflê que fez qualquer outra pessoa que tente fazer igual, um mero charlatão.
As mignardises vieram e estávamos preparados pra dormir.
Uau! Que dia.
Au revoir.
Veja os outros dias desta verdadeira epopeia francesa pré-pandêmica:
premier jour – França – Paris – Bordeaux/Cognac com escala em Versailles.
deuxième jour – França – Cognac – Conhecendo as pequenas cidades próximas e degustando o legítimo conhaque.
troisième jour – França – Cognac – Destilando a cidade em todas as formas.
quatrième jour -França – Uma jornada erótica de Cognac à Ile de Ré, passando por La Rochelle.
cinquiéme jour – França – Indo à frente na Ile de Ré.
sexième jour – França – Ile de Ré/Bordeaux com pit stop no Chateau Gruaud Larose.
septiéme jour – França – Bordeaux e vin pra tudo o que é lado: Cité, Mouton Rothschild e Bel-Air Marquis d’Aligre.
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