15/07/2010
dcpv – Provence – Douzième Jour – Fotoblogs: merecemos o nosso Leão de Ouro.
Tudo bem que viajar slow é bacana. E é mesmo!
Mas que as vezes dá uma vontade danada do dia ter 36 horas, ah, isso dá!! rs
E o pior é quando o teu tempo naquele lugar está acabando e você tem a nítida certeza de que deveria ter ficado um pouquinho mais?
Isto aconteceu conosco em Nice.
Não só pela cidade, de grande influência italiana, mas também pela região que é bastante interessante.
Eu tinha programado pra conhecer Grasse (a terra dos perfumes), mas não deu tempo. Fica pra próxima.
Em compensação, fomos logo cedo caminhar pelo centro de Nice.
A zona comercial próxima ao hotel Negresco parece um pouco com o centro de São Paulo (rua Direita e adjacências).
A medida que se anda no sentido de Vieux Nice, a coisa toda vai clareando.
Quando se chega a Place Massena tudo já está mais bonito e charmoso.
O tram (um sistema bastante interessante de transporte), as praças, os monumentos enfim, o conjunto todo cria um ambiente bastante harmônico.
Além das lojas gastronômicas de babar.
Vamos ao primeiro fotoblog do post. Ele é sobre a feirinha, o marché que existe em Vieux Nice:
Aproveitamos pra ir pegar a Re no hostel Saint Exupéry (salve o ar condicionado do carro!) e rumamos pra Cannes.
Cannes fica perto de Nice (ainda mais pela auto-estrada) e também causa a mesma impressão.
A princípio tudo parece muito velho. Muitas pessoas jogando boules (uma espécie de jogo de bocha e viciativo. Ainda mais regado a pastis) e com uma cara de antigona.
O grande divisor de águas é o Palacio, onde o glamour e as belas praias começam. E aí mais uma vez você entende o porque do lugar ser denominado Côte d’Azur.
Foi lá que recebemos o nosso Leão de Ouro. E é claro que entramos pela fila da esquerda.
Andamos bastante, comemos mais ou menos. Na verdade procuramos por uma dica do Lonely Planet, uma brasserie que pra se chegar lá era necessário tocar a campainha de uma porta fechada e onde constavam várias moradias. Sou só eu, ou às vezes parece que estes caras que escrevem os guias são uns gozadores?
Resolvemos voltar pra Nice pela costa. Foi um acerto e um erro.
Acerto porque a paisagem é incrível. Além de passarmos por Antibes e Cap d’Antibes, lugares de milionários com mansões e iates proporcionais às suas fortunas.
E um erro, pois a partir dum certo trecho, ficamos no meio dum congestionamento-monstro que quase acabou conosco.
Ainda bem que tínhamos reservado um jantar no restaurante do hotel, o Le Chantecler.
Chegamos no horário, 21:00 hs e ainda tivemos tempo de tomar uma taça dum belo champanhe rosé, no bar do hotel (viu, Beth e Dodô?).
Iniciamos mais uma farra gastronômica, escolhendo o formato que comeríamos.
A Re e a Dé foram à la carte e eu, o fominha, no degustação e foi uma das poucas vezes que todos ficamos completamente satisfeitos.
Segue um fotoblog (o segundo) dos pratos (infelizmente não anotei nada, mas dá pra intuir o que são, né?)
Sem contar as sobremesas cinematográficas.
E a estrela da noite: a maçã da Re. Parece uma maçã real, mas é uma casquinha crocante com uma mousse no seu interior e um puxa-puxa de maçã no centro. Digamos que é uma belíssima desconstrução da famosa maçã do amor.
Ainda deu tempo de fazermos um tour pelo museu, ops, hotel (mais um fotoblog, o terceiro).
Noite e dia completos, não estranhamos nadinha quando chegamos ao quarto e o locutor estava dizendo: the Lion’s goes to Light’s Family!
Congratulations! Mesmo porque amanhã é dia de Paris!
Au revoir.
Há 6 comentários
Edu boa tarde!
voce que é fluente em Paris teria algum mercado tipo mercado de rua (feira) ou mercado publico (como o de SP) para me recomendar em Paris? Tipo sex-shop conheço a mae de todas (ou seria pai?:o) a Le Bon Marche! risos
Edu,
Leão de Ouro concedido pela unanimidade do juri. E aquela maçã deve ser receita do Cezanne. Beth e eu ficamos muito felizes por você nos associar ao bar do Negresco.
Abraço,
Dodô
Dodo: e aquela maça? Sera que era maça?? (risos Mas o edu pode contar melhor….
Eu ja estou com saudade dessa Provance que eu nao fui. Q venha Paris!!!
A Provence vai deixar saudades….
Eu adorei a Dé e a Ré entrando no clima, com pose à la Nana.
Edu, essa dica da brasserie que precisa tocar a campainha, também já tinha lido. Essas coisas mais exóticas não tem meio termo, ou é excelente ou mico total.
Adora me deu um branco…mas já li em algum guia, não sei mais aonde é, que para entrar no restaurante tem de dizer uma palavra “secreta”.
Seria em Santiago?
Abs.
Proponho-me a fazer a entrega da estatueta.
Merecem também as bailarinas, pela originalidade!
Um recadinho pra Dé: Você que gostou da fragância Lisptick Rose da Frederic Malle, aproveite qdo estiver por aquelas bandas, dê um olhada na Drôle de Rose da L’Artisans Parfumeurs.
Abraços
Xará, conhecemos o Aligre e o da Bastille. São imperdíveis.
E concordo plenamente com a Grand Epicerie.
Caro Dodô, consideramos que o Leão foi merecidamente conquistado já que você, presidente honorário do juri, assinou embaixo.
Grato pela dica do bar e a consequente estada no belíssimo Negresco. Você a Beth foram muito lembrados durante a nossa viagem.
Sócio, você sabe que a maçã era uma verdadeira pintura. E melhor, uma pintura comestível. Pra melhorar mais um pouco, ainda explodia na boca com um gosto parecido com um dipn’lik. Lembra?
Claudia, eu também adorei. E já deixou muitas saudades.
Quanto ao restaurante é em Santiago mesmo: chama-se Rincon de los Canallas e todo mundo que chega ouve “Quién vive canalla” e aí tem que responder “Chile libre”. Deve ser bem legal!
Mara, ôpa, vamos fazer uma festa !
A Dé já anotou a dica do perfume.
Abs perfumados pra todos.