13 a 15/03/11
3º ISB em BH – As epopeias eymardianas.
Nota – E lá vamos nós com mais um relato sobre o encontro da turma dos sem blogs, o famoso ISB. Neste caso, o 3º e teremos a versão bastante lírica do encontro com a ótica do sócio Eymard. Aproveitem e que “lo disfrute”.
Sou mineiro de nascimento. Mas as Gerais são muitas e só fui (re)conhecer Belo Horizonte, adulto. Estávamos em BH quando recebemos a confirmação da gravidez da Lourdes. À caminho, nosso filho mais velho. Seria isso um sinal?
O ISB começou, para nós, um dia antes. Por compromisso profissional passaria parte da sexta feira em Belo Horizonte. União do útil ao agradável. Embarcamos na noite da quinta-feira. Chegada tranquila. Vôo no horário. Hospedagem no hotel e … uma linda caixa no apto: Lourdes, olha! O hotel nos deixou uma caixa de cortesia. Não era do hotel! Era a delicadeza de Adriana deixando mimos de boas vindas.
Vamos sair ou comer no próprio hotel? Vamos sair! Adriana escolheu o Baltazar. Escolha perfeita! Lugar bacana, um clássico aconchegante! Bolinho de bacalhau de entrada e um delicioso arroz de bacalhau para os três. Na mesa ao lado um grupo de arquitetos e professores da PUC de Poços de Caldas. Lembro dos meus bons tempos de Poços de Caldas e de pessoas muito especiais que conhecemos lá. Mandamos um beijo para a Teresa Cristina e nem sabia que Teresa estava mesmo precisando do carinho desse beijo. São sinais? Não sei!
Sexta-feira. Vou para o meu compromisso profissional, enquanto Lourdes vai conhecer os museus ao redor da Praça da Liberdade. Frustração. São abertos ao público somente depois das 12 horas. O passeio pela praça, no entanto, valeu a manhã. Marcamos de nos encontrar, inclusive com Adriana, para almoçar no Parrilla del Patio no Shopping Pátio Savassi. Excelente o buffet e as carnes do local. Pratos generosos que degustamos com calma na gostosa companhia da Adrix. Como não poderia deixar de ser, fizemos um brinde aos presentes e ausentes.
Passeando pelo Shopping, olha o que eu encontrei! Uma exposição de antigos modelos de bicicleta. Volta ao passado: minha primeira Tigrão! Eu achava que ela era enorme…..e sabe que não é? Seria outro sinal?
Depois do almoço pegamos o carro no andar roxo, que descobrimos ser verde (coisas de Minas) e fomos até o apartamento da Adriana. Local agradável. A cara dela. Com todas as referências de ontem, de hoje e de sempre! Cada coisa tem lá o seu lugar! Livros, fotos, ímãs de geladeira; uma máquina de costura Singer … nada está ali por acaso. Nem ao abandono!
Exceto … o fogão! Lembrou-me o “Ford Corcel” sempre novíssimo de um tio. Nunca saia da garagem e estava sempre limpo e brilhando. Prometi revelar e aqui revelo. A prova definitiva da falta de uso do fogão: o fio que o liga à tomada estava solto e Adrix teve uma certa “dificuldade” para dizer onde era a tomada.
Voltamos ao hotel para nos preparar para outro encontro. Agora com Adriana Pessoa e Márcio. Conhecemos Adriana Pessoa por intermédio do Conexão Paris e desde então, trocamos inúmeros pitacos. Por sugestão dela fomos à Casa Bonomi. Um belo lugar, na Avenida Afonso Pena, miolo da Savassi. Foi reconhecimento à primeira vista. A intimidade virtual ali materializada num encontro de velhos amigos. Transbordamos assuntos e trocamos nossas mineirices com a maior naturalidade. Poderíamos ficar ali horas proseando prazerosamente. A certeza é de que ainda vamos nos ver mais vezes!
Adriana e Márcio fizeram questão de nos levar até o Verdemar. Oportunidade também para conhecerem, ainda que rapidamente, toda a turma. Aí sim, começaria oficialmente o ISBBH. Encontro rápido e (re)encontro de toda a turma, ops, menos de Sueli e Jorge que, a esta altura todos já sabem, não puderam ir por motivo de força maior.
O Verdemar é tudo o que dele já se falou e mais. Desde a primeira vez que lá estive com Adriana para avaliar as “locações”, percebi a singularidade do local. Passamos, sem delongas, para as degustações: pães, bolos, queijos. Ah, os queijos … Compramos e me arrependi de trazer um só. E chegamos ao creme de milho. Humm, àquela altura pareceu-nos um néctar dos Deuses. O que aconteceu depois? Bem, o meu ficou estatelado no chão. Estava prestes a pagar quando uma senhora esbarrou no meu braço e jogou longe a vasilha!!! Os demais? Não há notícias de que tenham devorado a iguaria até o final do ISB. Moral da história: se você não for o dono do supermercado, acredite, não vá com fome!
Dois espumantes para brindar na casa da Adriana. Vecchio Sogno para o jantar. Inhotim no sábado, logo cedo. Todos os segredos destes encontros, já devidamente revelados.
Caminho para Inhotim. Na direção, simpático motorista nos revela segredos de Minas. Adriana não acredita em GPS e desenha um mapa para auxiliar nossa chegada na Portaria A da PUC. Na hora marcada está lá. Elegantemente de chapéu à nossa espera. Rumo a Inhotim.
No caminho uma cena me lembra “Sob o sol da Toscana”. Uma senhora coloca flores numa “capelinha” de beira de estrada. Estaria ali todos os dias? Um vez por semana? Que lembranças ela carrega? A estrada continua e sucedem cenas e flash’s. Mexeriqueiras carregadinhas; crianças brincando no quintal de terra; pessoas sentadas nas portas das vendas; no quintal de uma casa vejo que preparam bandeirinhas para enfeitar uma festa que acontecerá. Vejo a cadeira vazia ao pé da árvore à espera de alguém para amarrar o cordão! Gente simples que cumpre sua rotina e leva a vida. A saboreia?
Inhotim contrasta com o que vi no caminho. Ali é um outro mundo. A cada visita a certeza de que tudo só depende de nós. E dos nós a desatar. Ainda teremos o caminho de volta, atravessando Brumadinho!
Descemos no Estabelecimento. Bolinho de arroz com jiló e pescoço de peru. Simples e delicioso como nosso encontro até ali. Sentados debaixo da mangueira, nos refazendo da maratona, parecemos crianças à espera daquela festa que estava a ser preparada no caminho de Inhotim!
E ainda teríamos ronda de botecos. Terminamos a noite no Oratório. Ó Deus salve o Oratório….Ó Deus salve o Oratório….nosso fundo musical, que deveria ser Lô Borges ou o pessoal do Clube de Esquina, foi todo costurado pelas músicas chamadas “brega” dos anos 60 a 80. O que insiste em nos remeter para nossa infância e adolescência?
Domingo da Graça. Adriana já estava à nossa espera para o tour final. Para desvendar um pouco mais dos mistérios de Belo Horizonte. Do topo do parc guell belorizontino à simplicidade das linhas de Niemeyer na Pampulha. Pelos olhos e mãos de Adriana pudemos desfrutar o mais sublime da capital mineira.
Finalmente o almoço no Xapuri. Lina já nos aguardava.
Um delicioso reencontro com quem, por vias transversas, reunira essa turma. Um blog, um post e alguns comentários depois, éramos amigos de infância.
A comida do Xapuri é um espetáculo à parte e creio, ainda a ser revelado em detalhes de verve e fotos pelo Edu. De minha parte falo apenas de impressões. A comida mineira é substanciosa. Simples e verdadeira: o lombinho; a costelinha; o arroz branco bem soltinho; a couve finamente refogada; a crocância do torresminho … dois violeiros e a música que tocava todos os dias no final da tarde, no rádio do quintal da minha casa, na infância: moda de viola. Chorada. Sofrida. Milionário e José Rico:
“… Este é o exemplo da vida,
para quem não quer compreender:
Nós devemos ser o que somos,
ter aquilo que bem merecer…”
Hora da despedida. De Lina, de Belo Horizonte, de Adrianas. Adriana segue conosco para um até breve no aeroporto.
Voltando ao começo. Aos sinais. Querem dizer alguma coisa? Talvez pura coincidência. Percebo, durante o vôo de volta, que Minas nunca saiu de dentro de mim. A carrego para todos os lados. E sei agora, que ela representa um vínculo profundo de vales, montanhas e contrastes. Traço simples, generoso, humano … Como nossa amizade construída de reconhecimentos!
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Há 25 comentários
Que legal este post! Queria muito que desse certo nosso encontro com vocês e com a Lourdes e o Eymard. Bjs,
Que lindo esse encontro, que lindo todos esses posts sobre BH (td bem que sou suspeita pra falar). Adorei conhecer virtualmente tantos “pitaqueiros” famosos. Se encontrasse vcs no Verdemar, talvez até pedisse um autógrafo… rs rs rs… Por falar em Verdemar, ele é tão querido lá em casa que já ganhou até apelido: Valdemar…. quase uma pessoa da família…
Abraços, Soraya.
Eymard…
então você também teve a sua Tigrão! Olha, ando tão saudosa da minha,,,tantas lembranças boas que tenho dela! Ganhei de aniversário do meu padrinho, aos 12 anos. Me lembro dele me esperando na sala com a minha bicicleta. Aquela que me proporcionaria as melhores lembranças da minha infância. Tantas aventuras com meus irmãos, com meus amigos, quando saíamos em turma para grandes aventuras. Eu morava no interior e na minha cidade só duas crianças possuiam uma Tigrão. Eu era uma delas.
Parece que com a vida passando é que vamos dando conta daquilo que realmente foi importante para nós e que nos marcou.
Esse meu padrinho faleceu no mês de fevereiro deste ano e viajei até a terra de Drumond, Itabira, para me despedir dele. Coloquei uma flor no seu túmulo e lhe disse bem baixinho:
“Obrigada pela minha Tigrão.”
Olha Eymard e Lourdes, nosso encontro foi realmente especial e mais do que nunca, unidos pelas nossas “Tigrões”, quero me encontrar mais e mais vezes com vocês.
Beijos em cada um.
Nossa, Eymard, emocionante!
Adorei cada linha de lembranças e vivências nesse quase eterno fim de semana em BH, nesse seu olhar bucólico e saudosista de poeta.
Ah, os mineiros! São muitos em minha vida: avós, pai, tios, primos, sogro, amigos, muuuuuuuuuitos amigos mineiros…
Conheço pouco das Gerais, e BH, só ano passado, no encontro com Lina.
Minas Gerais, como uma pedra no caminho entre meus dois amores, Rio de Janeiro e Brasília. Minas de estradas péssimas, que nos impedem de curtir longamente esse nosso vasto país.
Hoje Minas se mostra o seio farto de mãe, alimentando novos rebentos de amizades.
Que Minas Gerais inteira nos espere e nos proporcione sempre agradáveis surpresas, como Inhotim, Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, BH…, e amigos incomparáveis, como a Adriana.
“Vou voltar Sei que ainda vou voltar,para o meu lugar. Foi lá e é ainda lá, que eu hei de ouvir cantar uma sabiá, cantar…
Seu texto me trouxe à lembraça “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque, uma das músicas mais lindas que conheço, vencedora do III Festival Internacional da Canção(1968), interpretada por Cynara e Cybele, e recebida com vaias por uma platéia enfurecida, que diante do clima da ditadura militar, tinha como preferida “Caminhando” ou “Para não dizer que eu não falei de flores”, de Geraldo Vandré.
Bravo, Eymard! Deu saudade do que não vivi.
Eymard,
gostei desse seu texto de um lirismo muito bem colocado.
Que delícia deve ter sido este encontro, sobretudo pela presença de Lina e apesar das ausências de Sueli e Jorge!
Uma dúvida me acompanha sempre q leio os relatos dos encontros do ISB, como vcs conseguem permanecer magros comendo tanto ? = )))
Abraço, Mirella
hahahahaha Mirella sempre me pergunto a mesma coisa…e como conseguem experimentar tudo?????
Eymard
estou ficando fã de carteirinhna,adoro ler o que vc escreve…aliás estou ficando fã desse blog tb, apesar de não entender nada´de gastronomia, só gosto de saborear,hehehhehe
vcs são demais!!!!!!!
Caro amigo.
Foi ótimo reencontrar você e Lourdes, conhecer os demais e deixar a conversa solta.
Com Edú e Dé foi simpatia à primeira vista. Não em esqueci da sombrancelha libanesa.
Seu texto está ótimo.
Até mais.
Luciana: vai sair. Esse encontro em RP vai sair!!!
Soraya: trocariamos autografos (rs).
Adriana Pessoa: mais uma coincidencia. A “nossa” tigrao. Quantas recordaçoes me traz. Fiquei muito feliz ter podido compartilhar isso com voce. Uma supresa!
Sueli: “vou voltar, sei que ainda vou voltar, para o meu lugar, é lá; é ainda lá!!” que ouviremos cantar o sabiá!! Uma honra que o texto tenha te remetido para Sabiá. Também gosto demais dessa música (e com a interpretaçao da Elis, definitiva!!)
MIrella: essa regra se aplica para os outros, nao para mim….(rs).
Monica: somos dois – gosto de saborear…
Lina: uma pequena homenagem…afinal, sem voce, nao teriamos todos nos conhecido!!!
Enfim, ao socio, uma homenagem especial: nao cortou nada!!! E, mais, valorizou o texto com a ediçao caprichada. Nada como um editor competente!!! Fotos da Dé?? Uma luxuosa presença!!!!
Embora muito intimista, nao saberia fazer esse post de outro jeito. Compartilhamos momentos incriveis, mas ha sempre os momentos unicos retidos pela experiencia pessoal e intransferível.
Eymard,
Minas é um um território estranho. Não tem praia mas tem Mar de Espanha. Não tem águas frias e profundas, mas faz um bacalhau dos deuses. E num lugar chamado Verdemar a atração é o queijo. Coisa de doido, sô!
Abraço.
Graaande EYMARD, belo texto, acho que voces mineiros tem poesia correndo pelas veias, o seu olhar gerou uma volta para entender a poesia das coisas simples, que as vezes a gente não valoriza numa viagem, e encontrar tanta beleza numa simples bicicleta. (eu tinha uma Caloi arco-duplo de pneu balão)
Só que voce não precisava contar que a Drix nunca usou o fogão e que ele só fazia parte da decoração da casa( depois dessa acho que ela vai começar a cozinhar, sorry Drix).
abraços
Dodo: Mar de Espanha?? A especialista em Mar da Espanha é a Adriana. Que, por sinal, ainda nao deu as caras….(rs).
Mingao: eu tinha certeza que essa bicicleta era enorme….foi, para mim, uma enorme bicicleta. Naquele tempo que ficavamos sonhando com um presente e…quando ele chegava….era muiiiito bom!!!! Quanto ao fogao, bem, todos fomos testemunhas da cozinha de Adrix: mais limpa que sala de cirurgia!!! Grande abraço para voces!!!
Eymard
Fiquei emocionada com o seu relato…
Volta ás origens, gravidez da Lourdes, encontro com Adriana e Lina.
A maneira de ser dos mineiros sempre me encanta!
Um grande abraço
Beth
A parte chata de ter um blog é vir ler os relatos deliciosos do sem blogs 🙂 Parabéns!
Nem sei por onde começar! Gostoso saber que Minas e os mineiros são tão queridos por esse Brasil afora. Bem, começo me desculpando com Eymard por só agora passar por aqui. Mas Eymard, a voz ainda não voltou (e depois que conversarmos naquele dia ela sumiu de vez) e os sintomas que acompanhavam essa ausência de voz me levavam para a cama quando não estava em sala de aula.
Seu texto está lindo! Já postei aqui no DCPV um verso de Adélia Prado que adoro: “Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra.” Que bom ver poesia na bicicleta Tigrão, nas bandeirinhas para a festa junina, nas mexeriqueiras carregadinhas… na vida simples de pessoas que, sim, saboreiam a vida. Sua sensibilidade fez com que percebesse a importância de cada objeto em minha casa: dos livros herdados de meu pai ao imã da geladeira, reconhecimento de meus sobrinhos ao meu amor maternal de tia. Já a máquina de costura… Não me lembro se lhe mostrei, mas ela traz incrustada uma bala da Revolução de 30. Meu bisavô fazia aniversário dia 3 de outubro e naquele 3 de outubro de 1930 a família reunida para comemorar foi pega de surpresa. A casa ficou no meio da linha de fogo e durante quatro dias meus bisavôs, avôs, tios avôs e tios, esses crianças, se refugiaram no porão da casa. Ao saírem, soldados mortos no quintal e a casa toda furada. Cresci ouvindo essa história e acabei herdando a máquina de costura. Quanto ao fogão, uma defesa: desligo todos os aparelhos eletrônicos na tomada por causa de raios. O problema do fogão é o tempo que demoro para religar…rs.
Sueli, já não vejo a hora de recebê-la, e ao Jorge, em BH. Já tive minha fase “Para não dizer que não falei de flores”, quando a jovem estudante de Sociologia enfrentava o mundo contra as injustiças. Hoje estou mais para “Sabiá” e como Eymard, também gosto “demais da conta” dessa música.
Mirella, me excluo de seu comentário também. Culpa da coca-cola! Preciso aprender a gostar de vinho! rs Mônica, bem vinda ao time dos que não entendem nada de gastronomia.
Evandro, meus avôs maternos eram de Mar de Espanha. Até sei cantar o hino do centenário da cidade…rs Todo aniversario de minha avó tínhamos que cantar para ela (e ela faleceu aos 102 anos, portanto foram muitos os aniversários).
Mingão, começar a cozinhar? Acho que nem se eu quisesse. Tem coisas que é melhor a gente nem tentar: surfe no Havai, escalar o Evereste, cozinhar…
Ameixinha, o ISB é a vingança dos sem blog. Quantas vezes “babamos de inveja” dos relatos de Edu sobre os IB… rs rs Mas acredito que nenhum de nós sabia que seria esse “trem danado de bom”!
Bom domingo para todos os que amam!
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Adri, você não existe! Ou melhor, que bom que você existe e a gente te encontrou!
Depois dos comentários do Eymard, de Mar de Espanha, da qual você já havia nos contado a deliciosa história,(e como você tem histórias!), Sabiá, Elis e tantos outros nomes que calam fundo a nossa caminhada, me ocorreu imediatamente “Corsário”, uma música do mineiríssimo João Bosco, interpretada à perfeição por Elis: …”Mesmo que eu mande em garrafas mensagens por todo o mar
meu coração tropical partirá esse gelo e irá
como as garrafas de náufrago e as rosas partindo o ar
nova Granada de Espanha e as rosas partindo o ar.”
Que sejamos todos lançados no mar da vida, como garrafas de náufragos e sejamos sempre resgatados por gente disposta à alegrias.
Carinho a todos vocês.
Beth: pois é, descobri que sou mais mineiro do que imagina ser!! (rs).
Ameixinha: tudo para nos “vingar” dos blogueiros..(rs)
Adrix: esperava por voce; ansiosamente! E nao foi em vao. Como sempre, belo depoimento. Claro que eu me lembrava da “bala”, mas queria que ficasse mesmo para o seu comentário.
errata: onde le imagina, leia-se imaginava (rs)
Sueli, família grande e que faz tudo junto é assim mesmo: fábrica de casos. E confesso que adoro contá-los! :- ) Quando voltar a BH, Eymard, lembre-me de lhe mostrar as fotos da casa de meu bisavô, depois do tiroteio. Parece peneira, toda furadinha. Imagina o que minha imaginação de criança não pensou quando ouviu essa história pela primeira vez.
Vou responder aos que fui citado (além de tudo, facilita a minha vida. rs):
Lu, pode deixar. Encontro agendado (acho que até 2015!! rsrs)
Mirella, somos mais magros que deveríamos ser por causa de alguns exercícios físicos, né sócio? A Monica usou o termo certo: experimentar!! rs
Lina, foi recíproco. A sobrancelha agradece! 🙂
Sócio, nós do Sindicato dos Editores, agradecemos. E veja que você já tem até fãs gregos (ou russos?). rs
Drix, esta foi boa. A voz não voltou, portanto eu não passei pra comentar? Então descobrimos o segredo dos teus comentários: são ditados?? rsrs
Abs poéticos e mineiros pra todos.
Edu, não seja maldoso … rs rs … Lei a a frase completa: “os sintomas que acompanhavam essa ausência de voz me levavam para a cama quando não estava em sala de aula.” Já faz quase duas semanas que venho enfrentando ausência de voz, tosse, febre, inflamação de garganta… O trem tá feio por aqui..
Drix, como diria o macaco antigo do programa do Jô: eu só queria entender! 🙂
Abs sussurrados
Estava viajando e quase perdi a epopéia eymardiana, que se mostrou ser um verdadeiro encontro do CP. Muito legal ver o pessoal cativo dos ISB mais Lina, Adriana Pessoa e Marcio.
Eymard seu texto está lindo e as fotos espelham bem o lirismo. Eu também adoro BH por memórias de infância e tudo que já foi contado aqui das Gerais. Muito bom esse ISB-BH.
Madá, vou responder pelo sócio, já que ele está inabilitado. Foi bom demais mesmo e é claro que uma boa parte por estarmos juntos foi por causa da Lina.
Esperamos encontrar também todo o pessoal do Rio como você, a Beth, o grande Dodô…
Abs petrolíferos