número 337
04/12/2012
Nada como estar em Ferracci após um giro italiano.
Esta é mais uma daquelas noites em que a única vontade que temos é de continuar viajando.
Pense bem; não é fácil ficar quase duas semanas em território italiano, comendo e bebendo coisas nacionais e de repente, se ver em pleno centro de Ferraz de Vasconcelos, né?
Então, o usual numa situação dessas, é fazer uma encenação e transformar a cozinha numa daquelas cantinetas da mama.
Como, mais uma vez, fizemos uma aula de culinária em plena Florença, a ideia central foi reproduzir aquilo que aprendemos por lá.
Vamos então a fase “recordar é viver” da nossa viagem.
Prego!
Bebidinhas – Caipiroska de Lichia
Só pra matar as saudades! (rs)
Entrada – Polenta com azeite extravirgem.
Este prato foi totalmente importado.
Uma farinha branca de polenta, cozida num caldo de galinha feito em casa …
… e servida com um azeite de oliva extravirgem de primeira prensa, que vale cada substantivo que é dado a ele …
… com Parmeggiano Reggiano ralado.
Simplici e gostosinho!
Ainda mais com o acompanhamento do vinho tinto espanhol Casilda Gran reserva 2009 que foi “vino, vinóbilo, marcelino, wine”.
Principal – Papardelli a Bolonhesa.
Este prato, especialmente o molho, é muito bacana e típico.
O chef e professor Giovanni nos ensinou o passo-a-passo deste molho. E ele é incrível.
Inicie cortando uma cebola, uma cenoura e um talo de salsão em pedaços médios e iguais.
Refogue numa panela grande em azeite quente e espere até que os legumes estejam macios.
Junte 500 g de carne bovina moída e 500 g de linguiça fresca sem a tripa.
Deixe refogar por uns 10 minutos em fogo alto.
Adicione um copo de vinho tinto italiano (dos bons), deixe evaporar e …
… coloque uma lata de tomate concentrado. Abaixe o fogo e deixe cozinhar por horas, cuidando pra colocar um pouco de caldo quando estiver muito seco.
Já pra massa, tem alguns pulos do gato em relação a outras que fizemos.
O primeiro é colocar uma colher de azeite e uma pitada de sal, na já manjada proporção 100 g de farinha para cada 1 ovo.
Sove bem e deixe descansar embrulhado num filme plástico. Este é outro pulo do gato.
Aí é só passar na máquina e cortar no formato de Papardelli.
Coloque a pasta pra cozinhar em abundante água fervendo com sal e …
… junte a pasta ao molho (e não o molho à pasta. Este é mais um pulo).
Resultou nesta beleza aí.
Delicioso e al dente.
Tomamos mais um vinho tinto, o francês Ortas Cothes de Rhone 2009 que foi “merci, real, mariajoanesco, bunitinho“.
Sobremesa – Tiramisu
Não precisa nem dizer que uma sobremesa numa aula destas teria que ser um Tiramisu.
Mais típico, impossível.
E nesta caso, nada melhor do que um fotolog (se quiser a receita, eu envio):
Ficou uma maravilha!
Eis a opinião dos gondoleiros:
Ressaca passa rápido. Ainda mais italiana. (Edu)
Que comida!! Que sobremesa!! Spetacula. (Mingão)
Top five pro dessert. Pasta é pasta! (Deo)
Pronto! Mais um menu foi executado (literalmente, né Mingão?) levando em consideração o princípio da nossa última experiência viajandística.
Sabemos que é impossível prolongar a viagem, mas continuar comendo algo próximo do que se experimentou por lá é um bom caminho.
Eu tenho uma outra dica: gosto de utilizar os produtos de toucador (esta é nova!) que mais gostei e assim prolongo o prazer da viagem em todos os banhos.
E você? Tem alguma dica pra prolongar a viagem quando já está em casa?
Arrivederci.
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Há 0 comentário
Sensacional Edu!
Esse post me deu água na boca. Ficarei imensamente grata se me enviar a receita do tiramisu. O dia das mães será maravilhoso com essa delícia. Obrigada, Vera
Date: Fri, 3 May 2013 09:57:41 +0000 To: veralesouza@hotmail.com
Cacildis! Muito bom. Realmente prolongar a viagem com referencias gastronomicas é um clássico. A do “toucador” foi novidade (rs). Mas aqui também temos essa mania (mais uma coincidencia?). Outra forma, que ja contei, é comprar um perfume especifico para a viagem. Escolhemos no free-shop de saída.
Outra forma de prolongar é o vinho. Um vinho que remeta ao momento marcante da viagem. Da borgonhesa, por ex, o chablis do Willian Fevre é o nosso queridinho. Tomado no 1 de maio. No meio do caminho. Fechando a etapa borgonhesa com os amigos de sempre! Nao precisa mais nada.
Oi Edu,
Mais uma que quer a receita do tiramisu para o dia das mães. Adoro… Pensando bem acho que vou fazer seu cardápio todo…
Não sei o que gosto mais no seu blog, se as viagens ou os jantares maravilhosos.
Abs
Amigo Edu.
Acompanho seu blog a um bom tempo. Vou tentar o tiramisu, e depois o molho, a massa, hum!!! Depois vou para academia…eheheh
Abs
Querida família iluminada, é um gosto lê-los de novo nestas vossas viagens gastronómicas que fazem em plena Ferraz de Vasconcelos 🙂 Um beijo
Chiquitto, gratíssimo.
Vera, já enviei por email. Espero que faça e melhor, que todos gostem.
Sócio, nada melhor do que prolongar uma viagem, né? Ainda mais com vinho!!
Flora, também já enviei pra você. E espero que goste de tudo.
Cristiano, grato pelo acompanhamento.
E academia combina bem com este menu!
Ameixa, que legal que você apareceu. E mais legal ainda saber que você gostou do post e das estrepolias.
Abs ferrazísticos pra todos