22/11/2012
Dia III – Verona – Itália – Conhecendo o lago Garda.
Como era de se esperar, o clima variou bastante neste dia.
Aquele belíssimo sol de ontem não deu as caras e como já tínhamos feito os lerês de Verona, …
… optamos por conhecer o maior lago da Itália, o Garda.
Se você for margeá-lo, terá que andar por cerca de 200 km.
Acordamos cedo, tomamos o café esperto do hotel …
… pegamos o carro e fomos direto pra Bardolino (fica a uns 30 km de Verona).
É uma cidadezinha conhecida pelo seu famoso vinho …
… e também pelo museu do Azeite, o Museo dell’Olio d’Oliva, o Museum.
Esta visita é imperdível.
A entrada é gratuita e lá você conhece toda a história do “olio”.
Desde os apetrechos e o modo como extraiam o azeite das azeitonas nas priscas eras …
… até como é feito nos dias atuais.
Além do mais, a lojinha do museu também é imperdível.
Como estávamos muito perto, vimos também Garda, a cidade, …
… e Lazise, lugarejos bem pequenos e com paisagens deslumbrantes.
Todo o caminho é muito bonito, com uma vegetação multicolorida típica de final de outono …
… e com maciços que se formam no momento em que se avança ao norte do lago.
Retornamos pra Verona e fomos procurar um lugar pra almoçar.
Encontramos a Antica Bottega del Vino, …
… uma enoteca tradicional e muito estilosa.
Sabe aqueles lugares com garçons velhinhos e engraçados e com clientes também?
Com o cardápio na lousa?
Com excelente comida?
Pois este é certamente um deles.
Sentamos e fomos pedindo, pois estávamos com muita fome. A Dé escolheu um bacalhau desfiado no molho com polenta …
… e eu, um leitãozinho, um maialino crocante com brócolis, berinjela e alcachofra, tudo grelhado.
Tomamos duas taças de vinho. Pra Dé, um Amarone, que ela não é boba e pra mim, um ótimo Valpolicella.
Podemos considerar este almoço como perfeito.
Pagamos a conta e fomos caminhar.
Resolvemos conhecer a Arena di Verona internamente. Ela é considerada uma das três mais bem conservadas de toda a Itália.
E é mesmo.
Tanto que até hoje ainda são feitos espetáculos por lá.
Uma pena não haver nenhum agendado pro período em que estivemos em Verona.
Continuamos andando até o Castelvecchio, um museu característico …
…e que é acoplado a Ponte Scaligero, a mais bonita de toda Verona.
Ela é tão querida que após ter sido bombardeada na segunda guerra, toda a população se juntou pra reconstruí-la a partir dos tijolos que caíram no Rio Adige.
Como escurece muito cedo, ainda tivemos tempo de dar mais uma passeada pelo centro e …
… fazer uma happy hour a base de Spritz.
E o jantar? Optamos pelo frugalidade e tentamos “enotecar”.
Perto do hotel, tem uma vinoteca, a Osteria del Bugiardo que é uma daquelas freqüentadas pelos veronianos.
Tanto, que foi impossível entrar nela.
Acabamos indo comer um boa pizza …
… e uma salada de proscciuto com burrata …
…no Caffè ai Lamberti, que fica na Piazza dell’Erbe.
É claro que tomamos um Valpolicella Superiore pra acompanhar tudo.
Retornamos caminhando, a tônica da viagem, e pensando como o Benigni: a vida é bela!
Arrivederci.
Acompanhe o primeiro dia desta viagem:
Dia I – Verona – Itália – A terra da goiabada com queijo, ops, de Romeu e Julieta.
Dia II – Verona – Itália – Seguindo os passos dos amantes.
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Belíssima! Belíssima…..inicialmente achei que voces tinham derrubado todos aqueles champagnes…(rs)…o almoço no Bottega, realmente, parece ter sido espetacular (o prato da Dé está de salivar).
No livro verde de Juscelino consta a informação de que o Bottega havia fechado em 2010, e que fora muito sentida pela população (pois funcionava desde 1850). Dizia que poderia ser reaberta a qualquer momento por grupos interessados em manter a tradição. Bom saber que foi reaberta e uma ótima dica para o Juscelino atualizar o livro verde, trazendo de volta a indicação do Bottega.
Estive aí em 2008! Ai que saudade que bateu agora vendo seu post!
Abs!
Sócio, se estivéssemos juntos, talvez não sobrasse nenhuma. 🙂
Aproveitei a dica e enviei um email pro Jusça pra ele atualizar o guia.
Isabela, é um lugar muito legal, né?
Abs gardados pra todos.