25/11/2012
Dia VI – Veneza – Itália – Tremenda dobradinha: palácio dos Doges (e seu itinerário secreto) e passeio de gôndola.
Mais uma vez o fog esteve presente na nossa manhã.
Acordamos com ele (estava pesado) …
… e fomos tomar café com ele.
Sabe que esta névoa toda dá memso muito mais mistério a Veneza?
Saímos bem cedo, porque tínhamos um passeio pelo Palácio dos Doges (mais conhecido como Palazzo Ducale), denominado Itinerários Secretos.
Este é um tour que é oferecido no site oficial dos museus de Veneza e com o acréscimo de alguns €, você tem direito, além da visita normal, a conhecer alas secretas do Palácio, guiado por uma pessoa especializada.
Iniciamos o passeio com ele.
A guia italiana nos levou a uma ala totalmente fechada ao público onde vimos a escada de ouro, …
… a boca da verdade, onde cidadãos colocavam denúncias que seriam investigadas pelo conselho, …
… as divisões burocráticas, …
… as celas (onde Casanova ficou preso e conseguiu fugir), …
… a sala de tortura, …
… a sala das armas, …
… enfim, tudo aquilo que não tem muito glamour, mas historicamente é bastante interessante.
Terminada esta parte, a guia te deixa livre pra fazer a visita propriamente dita.
E aí, sem poder tirar fotos, você verifica a suntuosidade em que os doges (um tipo de rainha da Inglaterra) viviam, …
… além de passar pelas celas dos nobres …
… e pela parte interna da famosa Ponte dos Suspiros (não se assuste, ela tem essa visão porque é fechada e só se pode vê-la externamente).
Terminamos o tour e fomos conhecer a Basilica di San Marco.
As fotos também são proibidas, mas o museu que fica na parte superior é imperdível.
Além de você conhecer todo o projeto e os mosaicos, ainda tem belas vistas da Piazza San Marco.
E lá fora, consegue ver finalmente como é a famosa (e fechada) Ponte dei Sospiri.
Como estávamos bem perto, aproveitamos pra almoçar na Trattoria L’Acciughetta.
É um lugar bem simples, mas com uma comida primorosa.
Pedimos uns mariscos ao molho como entradas …
… e um vinho Branco Sauvignon do Friulli pra acompanhar.
Como principais, a Dé pediu uma Lasagna à Bolonhesa …
… e eu, um Fetuccini aos Frutos do Mar.
Dois pratos saborosos e excelentes.
Voltamos rapidamente ao hotel, porque tínhamos agendado um rolê de gôndola às 15:00 hs (um pouco antes de escurecer).
E neste horário, Nicolò, o nosso gondoleiro estava a postos na frente do hotel.
Consegui vê-lo pela janela do nosso quarto.
O restante foram 35 minutos de puro prazer e no dia do nosso 29º aniversário de casamento.
Passar e passear pelo Canal Grande vendo grandes palácios e monumentos …
… e se deleitando pelos pequenos canais internos; …
… tudo foi extremamente encantador.
O tempo passou muito rapidamente e nem o frio atrapalhou.
Voltamos ao cais do hotel …
… e aproveitamos pra conhecer o Campo Santa Margherita, …
… um local muito bacana com vários bares/restaurantes e onde tomamos 2 proseccos pra comemorar o nosso níver.
Faltava o jantar.
E escolhi o restaurante quase que por exclusão, já que a maioria deles estava fechada por ser domingo a noite.
Cismei com o Bistrot de Venise.
Ele fica próximo da Piazza San Marco, o que significa uma boa caminhada desde o nosso hotel (que fica em San Polo).
A ideia principal dos donos é fazer uma cozinha tipicamente veneziana e o lugar é muito bonito, além de se notabilizar por tocar música clássica.
Pra variar e mais uma vez, comemos muito bem.
Com a reserva feita (recomendo fazê-las sempre), tivemos a melhor mesa do local a disposição.
Tínhamos uma visão privilegiada de todo o salão.
Pedimos como entrada, um cicchetti de frutos da mar, que vem a ser uma incrível mistura de várias entradas com os mais frescos linguados, vieiras, camarões que você possa imaginar.
Antes disso o chefe nos enviou um agradinho composto de camarão, molho de tomate e abobrinha.
Tomamos um ótimo vino bianco, o Pinot Vorberg Friuli 2011.
Como principais, a Dé foi fundo no princípio do estabelecimento, pedindo uma sopa de castanhas com pequenos ravioli recheados com abóbora e trufas negras, …
… enquanto eu, escolhi um prosaico, mas saboroso linguini de sarraceno com frutos do mar.
Todos os pratos estavam absolutamente perfeitos.
Não arriscamos sobremesas, mas mesmo assim ganhamos uns docinhos pra acompanhar os nossos magníficos (e como todos são por aqui) expressos.
Pedimos a conta e fomos embora pensando nos momentos felizes que ainda virão.
Sabe que passear em Veneza, seja de gôndola, seja a pé, é sempre uma experiência inesquecível?
Arrivederci.
Acompanhe os dias anteriores desta viagem:
Dia I – Verona – Itália – A terra da goiabada com queijo, ops, de Romeu e Julieta.
Dia II – Verona – Itália – Seguindo os passos dos amantes.
Dia III – Verona – Itália – Conhecendo o lago Garda.
Dia IV – Veneza – Itália – Quem vê o Canal Grande pela primeira vez e em grande estilo, jamais esquece.
Dia V – Veneza – Itália – O dia (e a noite) do misterioso fog.
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Há 0 comentário
O seu relato foi escolhido para participar do comercial de margarina: “que dia mais feliz!” Beleza, hein! E ainda no dia do aniversário de casamento? Para não esquecer mais, mesmo! Desejo muitos outros dias como esse para voces. Merecem!!!
Bela comemoração de aniversário de casamento! Que venham muito mais…Um grande abraço pra voces.
Bela comemoração Edu. Parabéns.
E belos relatos.
Para montar uma viagem, basta escolher uma cidade e ler seus posts sobre ela.
Sócio, margarina? Só se for Fiorella!! rs
Flora, gratíssimo. Acompanhei a sua viagem pela África. Foi bem legal.
Marcia, um pouco menos, mas obrigado.
Abs felizes pra todos.