07/08/13
Mendoza – Dia uno – Cavas Wine Lodge, que hotel!
Nota do editor: nós tivemos um problema com o cartão da nossa máquina fotográfica e perdemos as fotos dos dois primeiros dias desta viagem. O jeito foi apelar pros amigos e utilizar as fotos que tanto a Márcia/Vianney como o casal Lourdes/Eymard tiraram. Portanto, não reparem se o post resultar um tanto quanto remendado. Podem ter certeza que não foi o vinho! 🙂
Era dia de se embrenhar no enomundo de Mendoza.
Tudo bem que o sacrifício seria grande.
Afinal de contas, acordar às 6:00 hs e com frio não é lá muito agradável, né? Mas tínhamos voo (curto e extremamente turbulento) às 10:20 pela LAN.
Chegamos (agora já com a Madá e o Álvaro juntos conosco) e embarcamos no transfer pro hotel Cavas Wine Lodge. E que hotel!
Ele fica no meio de videiras e os quartos são estonteantes.
Grandes, …
… muito bem decorados …
… e charmosos.
É o mínimo que podemos falar deles.
Aproveitamos pra conhecer tudo (a área comum também é incrível), já que separamos este dia pra curtir o local e pra dar uma descansada.
Se bem que, antes disso, a fome apertou e fomos obrigados a almoçar!
Como o pessoal que atende é muito atencioso, tudo estava preparado pra nossa lauta refeição (não precisa nem dizer que foi o Vianney que tirou as fotos, né?).
O restaurante é bem bacana e não tivemos problema nenhum em escolher os pratos do menu.
Quase todos aproveitaram pra pedir algumas empanadas de entrada e curtir o excelente vinho Kaiken 2008 (pedimos duas garrafas).
Tudo foi perfeito e estávamos preparados pra pedir os pratos principais.
A Márcia e o Vianney atacaram na especialidade da casa, as carnes. Um bife de ancho para cada um e os espíritos carnívoros foram saciados.
Já a Madá, a Lourdes e a Dé escolheram uma sopa de tomates que estava bem clara e muito saborosa.
O Álvaro e o Eymard pediram uma massa com ragu de cabrito e eu, um maltagliatti com ragu de ossobuco.
Todas al dente e com o molho bem característico.
Como a sede ainda era grande, pedimos mais uma garrafa dum Malbec (pra quem não sabe, a uva característica da Argentina) Luca 2007 e refletimos sobre a excelência dos vinhos mendoncinos.
Quando terminamos, já eram 17:30 hs. Foi o tempo de todo mundo dar uma descansada e aproveitar pra curtir o quarto …
… e o visual dele.
Veja que apesar do mau tempo, deu pra ter uma ideia do entorno do hotel. Imaginem tudo isto com sol?
Tínhamos também uma degustação pra ser feita, mas, sabiamente, adiamos a tal pra noite de sexta.
De qualquer forma, sobrou o jantar de boas vindas no próprio restaurante do hotel.
E às 21:00 hs, estávamos a postos pra mais uma dura batalha.
Iríamos comer e num lugar especial: na adega do lugar.
A nossa mesa foi montada sobre uma pirâmide de vidro (praticamente um mini Louvre) e estava linda.
Ainda sobre o efeito da almoço tardio, resolvemos todos dar uma maneirada e pedir somente um prato. Alguns (tais como a Dé e o Álvaro) apelaram e escolheram uma salada frugal como principal.
Outros (como a Lourdes) foram de sopa de cenoura. A Márcia pediu salmão no vapor com folha de figo e risoto de quinoa vermelha, …
…, a Madá foi de chivo (o famoso cabrito) em 3 cocções com gnocchi de queijo de cabra, o Vianney pediu o tortellini com pato confit, …
… o Eymard escolheu um cordeiro cozido por 24 hs em baixa temperatura com creme de batatas trufadas, e eu, um legítimo bife de chorizo acompanhado de batatas fritas.
Todos, por incrível que pareça, estavam ótimos.
Experimentamos, por conselho da sommelier Márcia Lube, vinhos únicos.
Um o Petit Verdot Gran Lorca 2008 e o outro, um Cabernet Franc XI Pulenta 2010.
Olha, foi o complemento dum primeiro dia muito bom e altamente enogastronômico.
Este passeio à Mendoza promete.
Hasta.
Leia sobre o outro dia desta viagem:
Santiago do Chile – Bocanáriz, olhos e ouvidos; Puerto … Fuy!
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Adorei o post.
Quero voltar !
Sommelier Marcia Lube, que honra . Fala sério !!!
Sommelier Marcia sempre com as melhores dicas. O passeio estava só começando e a alegria era total. Que venham os proximos dias e os próximos encontros!
Lindo rever essas montanhas nevadas, que lugar calmo e o frio bem na medida para não deixar nenhum desconforto.
A luminária feita de galhos é perfeita e os sorrisos nas fotos dizem tudo.
Marcia, foi um luxo tê-la como nossa sommelier, sim, sempre com escolhas certeiras. Aquela sopa de tomate estava perfeita, com um tomate crocante e os pães feitos no hotel, hummm.
Este é mais um post, como diria, bem temperado : os cenários externos, os ambientes do hotel, as pessoas sobretudo; a gastronomia, os vinhos, os sorrisos, os momentos. Nota 10, Edu !
Madá, aquela luminária do lobby é criação do Martin, o dono do Cavas: ele chamou um especialista em iluminação e pediu que ele montasse a luminária tendo como tema aqueles galhos de parreira. Nota 10 também: para a idéia e para a execução .
Olá, pessoal! Também visitamos este local. A viagem para Mendonza foi em maio de 2011. Lembro-me de ter enviado um email para o Edu sobre dicas de Mendoza!
Apesar da turbulência no vôo entre Santiago e Mendoza, e a tempestade de areia na vinícula Pulenta, o almoço/degustação no Cavas Wine Logde foi sensacional!
Aguardando próximos capítulos.
Abraço
Leonardo Marques
Sommelier Marcia, também queremos!! 🙂
Sócio, e que venham em forma de vinhos indicados pela nossa sommelier.
Madá, é bom quando tudo se encaixa, né?
Vianney (isto aqui está parecendo a nossa reunião. Cadê o Álvaro e a Lourdes?)). Também adoramos a luminária que o Martin projetou.
Leonardo, aguarde, sim que serão muito bons.
Agora, turbulência é apelido! O que foi aquilo??
Abs mendoncinos pra todos.