número 391
01/07/2014
dcpv – A Cuepa del Mundo é nuestra.
Este é mais uma daqueles menus inspirados na nossa querida Copa do Mundo.
A intenção era escolher dentre os países participantes, receitas que comporiam um cardápio.
Mas quando me deparei com um livrinho de culinária argentina, não resisti (mesmo porque o Messi está batendo um bolão).
E acabei escolhendo pratos diferentões e que tem muito a ver com a influência europeia, especialmente a italiana, sobre a cultura portenha.
Vamos lá, então, curtir a comida de uma das seleções favoritas pra ganhar esta Copa das Copas.
Entrada – Zapallitos rellenos.
É isto mesmo, abobrinhas recheadas. São fáceis de fazer e tem um gosto bastante especial.
Inicie cozinhando 6 abobrinhas médias inteiras, lavadas e untadas com azeite. Escorra, espere esfriar e corte ao meio.
Tire a polpa das abobrinhas, pique e misture com 100g de presunto defumado e 100g de peito de frango picados finos, 1 ovo cozido picado, salsa, 6 colheres de molho bechamel e uma pitada de pimenta do reino.
Disponha as abobrinhas sobre uma travessa previamente untada.
Coloque o recheio recém-preparado, polvilhe com queijo parmesão e leve ao forno a 180°C até que as abobrinhas estejam douradas.
Sirva bem quente. Realmente, deliciosas.
Ainda mais com o acompanhamento do vinho branco ViñaSol Torres 2012 que foi “hermano, viñalua, sarita montiel, fresquito“.
Principal – Gnocchi com salsa tuco.
Sabe que eu acho que é a primeira vez que faço gnocchi? E achei bem fácil.
É só cozinhar 1 kg de batatas, descascá-las e passar pelo espremedor.
Coloque tudo numa travessa funda, acrescente 2 gemas, 300g de farinha de trigo e um pouco de sal. Amasse até que fique homogêneo.
Forme pequenos bastões e corte em pedaços.
Já pro molho tuco, que é muito popular na Argentina, doure 1 cebola, 1 cenoura, salsão e 1 dente de alho, tudo picado fino, numa panela com azeite, mexendo sempre.
Junte 250 de carne macia (usei filé migon) picada e refogue até que mude de cor.
Tempere, junte uma lata de tomate pelado, 200 ml de caldo de carne e ½ colher de café de orégano. Misture, tampe e cozinhe em fogo bem baixo durante 45 minutos.
Ajuste o sal e deixe cozinhar destampado até que o molho fique espesso. Cozinhe os nhoques em água fervente. Escorra e sirva com o molho.
Mais um prato denso e ao mesmo tempo leve.
Harmonizou muito bem com o excelente vinho tinto Malbec Alluvional Zuccardi 2009 que foi “acompanhado, antes só, caboclardi, codido“.
Sobremesa – Mazamorra.
“Em Santiago Del Estero e no noroeste do país, chamam-lhe api; em Corrientes e Misiones, caguiyi, mas no resto da Argentina chamam mazamorra a uma papa de farinha de milho, adoçada com mel ou açúcar”.
E acrescentando, aqui no Brasil chamam de canjica. Acontece que fui salvo pelo gongo.
Ou melhor, pela minha mãe, a D Anina.
Tentei ser prático e utilizar uma daquelas canjicas pré-cozidas. Só que ficou muito ruim.
Por sorte, o Deo chegou trazendo uma canjiquinha especial que só a minha mãe sabe fazer.
Resultado? Comemos tudo. Rs
Estava, pra variar, ótimo e acho que até o Messi adoraria.
Eis a opinião dos hermanitos:
Que vengam los hermanos! E em forma de pratos. (Edu)
Que Deus me livre desse karma. (Mingão)
Perssupuesto que ele até comem bem!! (Deo)
Prontíssimo! Escrevo estas mal traçadas linhas enquanto a Copa está pegando fogo.
O nosso time não entusiasma, mas também não decepciona muito! (em tempo, tadinho de mim. Mal sabia o que nos esperaria) e a Argentina está na mesma toada.
A diferença é que eles tem o Leonel, enquanto o nosso Neymar também não parece empolgar muito.
Bom, espero fazer um último menu só com receitas brasileiras. Será?
Adiós.
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Há 0 comentário
Esse nhoque me deu agua na boca. Valeu pelo cardápio todo.
Sócio, este nhoque é tão especial que entrou no menu daqui de casa.
Abs batatados pra todos.