17/02/2020
Sixième Jour – França – Ile de Ré/ Bordeaux com pit stop no Chateau Gruaud Larose.
Hoje teríamos a tão afamada troca de hotel.
Ficamos somente duas noites na Ile de Ré, …
… o suficiente pra curtir suas atrações principais , …
… mas não pra vê-la plenamente ensolarada.
Mesmo assim, foi bem legal.
O céu estava muito nublado, …
… aproveitamos pra tomar o nosso café da manhã e …
… rumamos em direção a Bordeaux.
A chuva deu uma apertada, …
… mas nada que atrapalhasse muito.
Fizemos uma parada técnica em Rochefort …
… pra conhecer uma ponte móvel de transporte de pedestres.
Ele estava em manutenção e é bastante curiosa, …
… já que levanta totalmente quando é necessária a passagem de barcos pelo rio.
Maluca a Pont Transbordeur, né?
Passamos no centro também …
… onde vimos a Corderie Royale, …
… um lugar onde se faziam os acessórios em corda …
… pra toda a frota naval francesa.
Taí outra coisa curiosa.
Continuamos rapidinho …
… porque tínhamos uma degustação marcada numa vinícola …
… que fica bem no meio do caminho.
Só não contávamos que, como estávamos do outro lado do rio (ai, Drexler) …
… tivemos que praticamente chegar perto de Bordeaux e …
… contornar tudo pra chegar até o local do tour.
Pelo menos, foi bom pra termos o primeiro contato …
… com uma das regiões vinícolas …
… mais famosas do mundo.
Chegamos absolutamente no horário …
… no Chateau Gruaud Larose e …
… visão de uma torre misteriosa na propriedade nos intrigou.
A partida do tour seria na lojinha, …
… por sinal, super charmosa e …
… com uma decoração muito elegante.
Estava chovendo até que forte, …
… mas mesmo assim sairíamos pra visitar as videiras.
Foi quando o sol apareceu …
… quase que por milagre e …
… nos proporcionou uma ótima experiência.
A nossa guia (éramos só nós 2) sabia muito e …
… era uma verdadeira entusiasta da empresa.
E foi mesmo incrível.
Ficamos sabendo de detalhes curiosos da produção de um bom vinho, …
… tais como a utilização de ovelhas pra comer os matos que ficam entre as videiras ou …
… a colocação de pequenas armadilhas com feromonio pra afastar borboletas ou …
… a utilização de eucaliptos pra absorver a agua do solo ou ainda …
… como eles fazem a poda das videiras e …
… o porquê de deixarem somente um galho.
Enfim, demos uma boa volta por tudo.
Ainda passamos, obviamente, pela área de produção.
Vimos lá famosos tonéis de carvalho, …
… os de inox, …
… as prensas, …
… os barris de carvalho, …
… onde os vinhos descansam …
… até se transformaram nas maravilhas que sempre são.
Um verdadeiro espetáculo.
Passamos por uma adega onde eles guardam exemplares raros.
Põe raros nisso!
Até um vinho do ano do meu nascimento nós vimos (infelizmente não estava a venda 🤣).
O tour estava terminando e o Grand Finale chegou.
O mistério da torre seria desvendado.
O que parecia ser uma grande trapizomba na propriedade, …
… é na verdade, …
… um belíssimo mirante.
Subimos pelo elevador e …
… quando chegamos na cobertura, …
… a guia abriu todas as paredes metálicas como se fossem janelas e …
… todo o horizonte se descortinou pra nós.
Seriamente impactados, fomos pra degustação.
Que constava de tomar dois dos melhores vinhos deles …
… acompanhado duma tábua de queijos (ou seja, perfeita!).
Nos despedimos agradecendo pelo grande momento que nos foi proporcionado.
Incrivelmente, a chuva recomeçou.
Chegamos no hotel Le Saint James, que fica em Bouliac (uns 15 minutos de Bordeaux) e …
… tivemos mais uma surpresa.
Este hotel é considerado quase um monumento, …
… pois foi um dos primeiros projetos do renomado arquiteto francês Jean Nouvel.
Fomos apresentados ao quarto e sinceramente, …
… a primeira impressão foi de total decepção.
A área do quarto até que era grande, mas o forro era quase que totalmente inclinado.
Tudo bem que a varanda era enorme e …
… tínhamos uma visão de Bordeaux simplesmente espetacular, …
… inclusive quando deitados.
Resolvemos deixar este detalhe das cabeçadas no forro pra lá e curtir. 😀
Tanto que aproveitamos pra fazer um tour pelo hotel e pelos arredores.
Vimos muitas obras de arte …
… de diferentes formatos e …
… demos uma microvolta …
… na microcidade, que é Bouliac.
Como o pôr do sol prometia, …
… retornamos pro nosso quarto, …
… já que o nosso belvedere particular …
… apresentava vários ângulos do poente.
E tudo foi maravilhoso e …
… extremamente dramático.
Com fome e sem saco de dirigir até Bordeaux, …
… optamos por jantar na Brasserie do hotel, o Café de L’Espérence.
E pra variar, foi ótimo.
O lugar é tipicíssimo.
Tomamos flutes de Champs, …
… beliscamos uma burrata, …
… croquetas de jamon e …
… ótimas sardinhas como entrada.
Ainda dividimos um belo peixe com endívias cozidas e …
… tomamos mais duas taças dum Pouilly-Fuissé.
Pronto!
Subimos a escadinha do nosso sótão de grife e …
… com as janelas descortinadas, dormimos como petits-enfants.
Au revoir.
Veja os outros dias desta verdadeira epopeia francesa pré-pandêmica:
premier jour – França – Paris – Bordeaux/Cognac com escala em Versailles.
deuxième jour – França – Cognac – Conhecendo as pequenas cidades próximas e degustando o legítimo conhaque.
troisième jour – França – Cognac – Destilando a cidade em todas as formas.
quatrième jour -França – Uma jornada erótica de Cognac à Ile de Ré, passando por La Rochelle.
cinquiéme jour – França – Indo à frente na Ile de Ré.
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