Início » Arquivos » dcpv – da cachaça pro vinho – jour douze – andando, flanando, andando e flanando de onibus em paris

dcpv – da cachaça pro vinho – jour douze – andando, flanando, andando e flanando de onibus em paris

levitandô?
15/02/10

dcpv – Andando, flanando, andando e flanando de onibus em Paris.

Penúltimo dia na nossa cidade. O frio perdura, mas a presença, ainda que minúscula, do sol dá uma acalentada à caminhada.

Resolvemos passar novamente pela Île Saint-Louis,  que fica a uns 4 quarteirões do apê incluindo o Sena.

Visitamos e compramos algumas coisinhas utilíssimas e interessantes na Pylones (apesar do mundo de japoneses por lá) e na Eva Baz’Art.

Também nos interessamos por objetos “fundamentais” nas nossas vidas: um sapato composto de duas torres Eiffel, uma usada como salto e outra como a parte da frente dele  e uma boneca parisiense na Au Soixante 

… além de flores lindas no Patrick Allain, o fleuriste .

A ilha é super sossegada e com uma cara daquelas cidades bem bonitinhas do interior (como Ferraz de Vasconcelos ).

Atravessamos o Sena e fomos bater pernas na região do Louvre.

Passamos pela Place Vendôme com as suas lojas de grifes,…

… compramos perfumes personalizados na Frederic Malle  (leia sobre esta nossa experiência diferentona lá no Conexão Paris) ,…

… e pelo Palais Royal com os seus pilares preto e branco aguardando uma laje que nunca aparece.

Pausa pro almoço e com vista pra Pirâmide do Louvre.

Foi no Café Marly, um lugar um tanto quanto afrescalhado, mas com uma comida excelente.

Como entrada, dividimos um Gateau de Tomates e Queijo de Cabra

… e bebemos um ótimo rosé Chateau Minuty.

A Dé pediu um Penne com molho levemente apimentado com uns manjericões extremamente perfumados e …

… eu, umas Costeletas de Cordeiro acompanhadas de vagens cozidas em especiarias.
Todos os pratos estavam muito bons e esta carne foi a melhor que comi até agora.

Além de que olhar pela janela e ver a Pirâmide do Louvre torna qualquer comida inesquecível!

Continuamos, passando pro outro lado do Rio (como diria Jorge Drexler) e melhor ainda, tendo a belíssima visão da Ponte Neuf.

Subimos a rua de Senne, que é bem bacana, …

… e cheia de galerias. Um lugar bacana pra flanar.
Chegamos ao número 89 onde o Pierre Marcolini faz a sua arte de chocolatier transbordar.

Lá é tudo muito bonito e saboroso. O conceito de joalheria gastronômica certamente aplica-se a ele.

E a Dé gostou tanto que queria levar este sapato, mesmo que fosse um pé só.

Andando mais um pouquinho, no número 76, está o Gérard Mulot que tem uma belíssima boulangerie onde, diz-se, se vende a melhor eclair de caramelo de toda Paris.
Não comemos porque tinha acabado! Uma pena.

Mas comemos uns docinhos. E tem mais, o próprio Gerard nos serviu.

Voltamos rapidinho pro apê só pra pegar a Re (tinha acabado de chegar de Londres) e fomos fazer um passeio cultural de primeira: andar de onibus turístico pra ver Paris iluminada..

E foi legal demais. Ficar no segundo andar do ônibus (é claro que ele é fechado) e passar por todos os grandes monumentos de Paris devidamente iluminados é um programaço.

Vimos a Ópera, a Place Vendôme (novamente), …

…, a pirâmide do Louvre, …

… a Place de la Concorde, o onipresente Sena , …

… a movimentação da Champs Elysée, todo o entorno  …

… e a estrela da noite.

Se ela, a Tour Eiffel, já é imponente de dia, imagine ao anoitecer, toda iluminada e assumindo que o céu de Paris é todo seu.
Emocionante e espetacular. Ainda mais quando se passa por, praticamente, debaixo dela.
É, flanamos de onibus!

Depois deste espetáculo, só nos restou comer uma coisinha no McDo (apesar de Dé não ser muito a favor) …

… e ir pro apê arrumar as coisas.

Amanhã é o último dia na nossa cidade. Mas ainda iremos seguir os passos de Amelie em Montmartre.
Programa de “mulherzinha” (segundo a Emília e o Arnaldo) que o homenzinho, euzinho, vai dizer se gostou?

Ah! A mulherzinha, a Dé, também já que a outra mulherzinha,a Re  já escreveu sobre e adorou.

Até e au revoir.

.

Assinar blog por e-mail

Digite seu endereço de e-mail para assinar este blog e receber notificações de novas publicações por e-mail.

Há 21 comentários

  1. eduardo,
    penúltimo dia de viagem me dá sempre uma saudade! Começo a sentir falta de tudo que vi e vivi naquela cidade. Foi assim que comecei a ler o seu post. Com um sentimento de saudade da viagem a paris (e eu nem fui com voces – risos).
    A ilha…de Catherine Deneuve e Ferraz de Vasconcelos de Edu e Dé. A ilha não tem Edu, nem Dé; Ferraz de Vasconcelos não tem C.Deneuve. No mais, são parecidíssimas!!!!
    A Rue de Seine é mesmo legal para flanar. Mas vocês foram longe nela…acima do B.Saint Germain…eu já fiquei hospedado lá embaixo, quase na esquina com a rue de Buci. O Pierre Marcolini (meu deus, como tem chocolates nesta cidade…e doces….) é perto de um bistrô chamado L´Alycastre, na Rue Clement. Pouco conhecido, mas muito, muito bom. Daqueles bem pequenos que voce come quase grudado na mesa do vizinho. E ainda fica de olho no prato dele (discretamente, claro).
    Agora estamos esperando o “seu” dia de Amelie…
    (e, quanto ao vinho, os “nacionais” voce não se atreve a descrever? O terroir da provence?)
    Por fim…mac donalds??? A Dé estava coberta de razão. Nem a da Champs Elise….mas..em todo o caso…fast food americano com “biquinho” frances…ok.

  2. EDU

    Maravilha de flanerie! Amo de paixão a Île Saint Louis e tudo o que tem lá. O restaurante que mais gosto da Île é o Mon vieil ami. Espetáculo, mas a gente também fica grudadinho no vizinho, e isso tudo em um mesão único e alto, com banquetas. Pior de tudo é não poder falar com o japa de um dos lados e o alemão do outro. Fica todo mundo com olhar de náufrago… Também tem mesas, mas são poucas. Se não fizer reserva, dança…
    Estava indo tudo tão bem, quando de repente, em meio a essa paisagem gloriosa de fotos da Dé, me surge uma bandejinha com embalagens do Mac Do????????????????????? Na vépera de vir embora? Nãaaaaaaaaaaaaao! Me recuso a acreditar nessa heresia! Vou jurar que isso foi coisa de menina mimada, leia-se Re, que disse que só ia passear de bus se na volta comesse no MacDo. Combinado? Não precisa nem dar explicação. Em Paris? Isso é mesmo inexplicável. Melhor seria não ter ido até o fim, ou fingir que não vi tudo…Mas já tinha visto…
    Adorei as malas, alegres, coloridas, inconfundíveis.
    Beijos em todos

  3. Eduardo e Sueli,

    com estas fotos dos chocolates, fiquei curioso para saber a opiniao da nossa amiga Helena…uma especialista na arte do chocolate. Sera que ela conhece mais essa “joalheria”. E o que teria achado deste “sapatinho” de cinderala? Bem que ela poderia dar uma passadinha aqui e deixar as suas impressoes (risos)….(e, se voce passar, Helena, desculpe o Mac Donalds, isso foi so um escorregao do edu e da de….risos)

    1. Oi pessoal,
      Não me faço de rogada , não !
      Ontem já tinha babado com as fotos das ”joias de chocolate”. Coisa de louco!
      Como eles não há ! Os japoneses copiam, ganham concursos porque são aplicados, mas o savoir-faire, a criatividade , o sabor, isso eles não arrivent a copiar!
      Encantada M. Edu !
      Percebi que as vitrines estão decoradas para o Dia das Mães.
      Comigo acontece, que qdo vejo essas fotos, eu sinto como se estivesse lá,penso na possibilidade concreta de tomar um avião e sentir esses cheiros, essa atmosfera, essa cidade e as problemas diminuem , perdem o peso. Paris é mesmo uma festa !!!
      Bjks para todos

  4. É uma pena que a viagem chegou ao fim. Na próxima vocês precisam ficar lá pelo menos uns 2 meses. Adorei os relatos e as histórias. Curti muito os restaurantes, as atrações e os passeios divertidos e descontraídos.

    Mais do que anotar dicas eu aprendi um bom e relaxante estilo de viagem. Ainda preciso treinar muito mas um dia chego lá.

    Um grande abraço

  5. Hugo…a viagem ainda não chegou ao fim….estamos aguardando o eduardo de Amelie…(risos).E, veja, ele já voltou de lá tem um tempo, e a viagem (aqui) ainda não chegou ao fim…as minhas também costumam ser assim…começam bem antes e terminam bem depois. Só não tenho a mesma habilidade e inteligência do Eduardo para organizar tudo, escrever sobre ela e postar. E nem a mesma “paciência” e competencia da Dé para as fotografias…

  6. Eymard, gostei muito do meu dia de Amelie. Cheguei, inclusive, a ver o anão do jardim!! 🙂

    Sueli, esta escolha não teve nada a ver com a Re (se bem que ela apoiou!). E tem mais: ela não é mimada, apesar de ser filha única!! 🙂
    Quanto a Ile, achei bacana pra passear mas, como somos um pouco, digamos, agitados não me hospedaria por lá, não!

    Helena, vou participar da campanha do Eymard: apareça! 🙂

    Hugo, está próximo do fim. Ainda tem mais um belo post sobre Montmartre com direito a comiga veggie e tudo o mais. Este deve render mais que o MacDo. rsrs
    Vou seguir o teu conselho: dois meses é um bom tempo!! 🙂

    Ameixa, vou aproveitar a tua queixa e explicar o porque do MacDo: eu sou sempre contra a “perder” uma refeição, comendo nos MacDo da vida.
    Mas neste caso, tive dois atenuantes: era muito tarde e precisávamos comer muito rápido pois tínhamos que “enfiar” toda a muamba comprada durante a estadia nas malas coloridas. Além de termos almoçado muito bem e comido doce às pencas.
    E também tinha a curiosidade antropológica de ver como foi que o MacDo se adaptou as exigências francesas. Tem mais: sabe que eu gostei!! 🙂
    Portanto, acredito ter o direito de receber o perdão dos meus detratores!! Ahahaha.

    Abs a todos.

    1. Já apareci !Como meu marido é gringo, peguei sua mania e às vezes troco os artigos das palavras. KKK

  7. Edu,

    mais um post maravilhoso !

    Assim como o Eymard, já estou com pena por ser o penúltimo de Paris.

    Que lindas as fotos da rue Saint Louis en l’Ile! Ali tinha (ainda tem) uma lojinha de mostardas artesanais que era um sonho, porém nos últimos anos esteve muito decandente, uma pena. As lojas de queijos e geléias são de babar. É difícil terminar esse quarteirão, mas tem o ponto alto. Caminhando do Marais para o 5-eme, acho um espetáculo dar de cara com o Sena, o Instituto do Mundo Árabe à esquerda e o parque dos fundos da Notre-Dame! são de tirar o fôlego.

    Adorei seu relato do Café Marly. Eu cheguei a ir lá por conta de um texto da Patricia Wells. Porém, ao chegar lá fiquei assustada com a “afrescalhada” que vc descreve e tomamos um kir no bar que fica na varanda do lado de fora, vendo a movimentação dos turistas, era outono. Agora vou tomar coragem e cair de boca no cordeiro.

    Quanto ao MacDo em Paris, já fui lá há 15 anos por conta do meu filho. Custei muito para entender que apêméle tratava-se do famoso happy-meal, nem sei se ainda tem esse combo no MacDo. Porém, de fato eles tinham itens locais que eram até gostosos.

  8. Madá,

    claro que tambem eu ja passei no Macdo (confesso, confesso!!!) em Paris, e foi a menos de 15 anos. E tambem ja fui na eurodisney (confesso..confesso!!!) com meus filhos. Mas vcs nao acham muito melhor comer um MacDo em Paris do que em qualquer outro lugar? E a eurodisney? Eu falo para meus amigos que ainda tem filhos pequenos: leve na eurodisney. Pelo menos depois o passeio vai terminar em Paris e nao em Orlando….(risos).
    Vc lembrou bem essa “chegada” no Sena por esse caminho, de fato, é maravilhoso. E sempre me lembro de Bouvard e Pecuchet………(Adriana, voce leu???)
    ah, o combo continua o mesmo!!!! risos

  9. Registro que abri nos meus “Favoritos” uma pasta Paris-eduluz. Quero lhe comprometer, sim, com a proposta do Hugo.Queremos mais!

  10. Edu, tb estou com pena de terem terminados esses relatos deliciosos sobre Paris. O jeito vai ser eu ficar relendo cada “jour” até conseguir realizar os meus jours por lá…
    Quero aproveitar para comentar sobre o artigo q li na última Isto É, onde falavam dos foodies. À medida q eu lia, pensava q aquilo se aplicava exatamente aos seus relatos no DCPV. E quando o texto fez referência a vc, fiquei super satisfeita!
    Só achei q faltou publicarem, por exemplo, uma dessas fotos maravilhosas da viagem a Paris.
    Agora diga, quando teremos outra viagem?

  11. Eu sempre digo que Pierre Marcolini é digno de um palavrão de tão bom.
    Ele consegue ser O CARA do chocolate.

    abs.

  12. Lindas fotos, maravilha de relato. Lendo e viajando.
    Quanto ao Mc de Paris, também já fui lá com meu filhinho de 20 anos,rrs, que queria se conectar à internet e se recusou a pagar o preço absurdo que o hotel cobrava para liberar o wi-fi.E já que estávamos lá, aproveitamos para cometer essa heresia. Confesso que o macaron de lá é bom.

  13. Helena, grato pela aparecida!

    Madá, também gostamos bastante de observar os ângulos diferentes dos grandes monumentos.
    Quanto ao Café Marly, vá sim pois vale cada centavo e nem é tão caro assim!
    Grato pela cumplicidade no MacDo.

    Eymard, pelo menos você confessou que já comeu o cinc no MacDo. 🙂

    Mara, grato, inclusive, por apoiar aproposta dos 30 dias. Levarei esta reinvidicação pros meus sócios. 🙂

    Mary, obrigado por ter acompanhado a saga ( está faltando o último capítulo!).
    Quer dizer que você leu a IstoÉ??
    Quanto a próxima, é quase certo que iremos pra Provence!!

    Michel, grande chef, o Pierre é realmente um joalheiro. E pelo visto, um grande sapateiro também!! 🙂

    Silvestre, você não é o Claude, né?

    Claudia, bem lembrando. Porque os hotéis continuam cobrando uma grana pelo uso da Internet? Não dá pra entender, né não?
    Quanto ao macaron, eu não experimentei mas a Re disse que é muito bom e com o custoxbenefício melhor que dos de muitos cobras por aí!!

  14. Ola edu,
    maior prazer em escrever aqui a primeira vez!
    Eu simplesmente venero os chocs do pierre marcoline.
    Fui apresentado a sua arte em Bruxellas e me tornei devoto fiel.
    Na minha opiniao ele ‘e o number one
    abcs

  15. Marcello, por incrível que pareça, não sou maluco por chocolates.
    Ainda bem que tenho as minhas assessoras por perto, a Re e a Dé, que adoram.
    E aprovaram o Marcolini.
    Volte sempre.

    Abs.

  16. Olá Eduardo!
    Pesquisando sobre Paris, para onde vou em setembro, achei seu blog por acaso. Estou adorando antecipar a viagem com a experiência de vocês… Paris me encanta cd vez mais, a cd dia que passa…
    Fiquei curiosa para saber uma coisa: a mala de vocês é exatamente do jeito que estou procurando. Você poderia me dizer a marca? Algum desses tamanhos são aceitos em vôos pelas companhias low cost pela Europa?
    Parabéns pelo blog e também pelas delícias gastronômicas.
    Um abraço para vocês dois,
    Janine.

  17. Janine, as nossas malas são Samsonite de duas rodas. E compramos a última (em Paris, devido ao excesso de bagagem! rs) com 4 rodas que é infinitamente mais confortável. São bastante coloridas e fáceis de identificar nas esteiras.
    Quanto as low cost, não saberia responder.Alguém se habilita?
    Gratíssimo e volte sempre.

    Abs e boa viagem.

Dê a sua opinião, please!