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dcpv – da cachaça pro vinho – jour treize et dernier- montmartre+amelie+cozinha vegan+passeio no marais+apê=Paris.

vive la france
16/02/10

dcpv – jour treize et dernier – Montmartre+Amelie+Cozinha Vegan+Passeio no Marais+Apê= Paris 

Último dia em Paris.

E fomos pra Montmartre pra Re nos guiar no passeio que ela mais gostou (e com o utilíssimo Guia Conexão Paris da Lina na mão) .

Detalhe (viu EmíliaArnaldo): gostamos muito também.

Primeira parada: o célebre Moulin Rouge.

Não fomos ao show, mas não tinha como não registrar a personalidade marcante do lugar.

E já que o assunto era moinho, fomos tomar café no Des 2 Moulins, aquele onde a Amélie trabalhava.

A fachada é a mesmíssima e o bar também.

O problema é que você fica procurando o restante. A tabacaria, os personagens, o “mala” com o gravador. E não acha.

Pelo menos o duende estava por lá (tinha acabado de chegar de viagem!! rs)

Continuamos caminhando pelo bairro e entendemos o porque do parisiense comum gostar de passar um dia turistando por lá.

Subimos e tivemos vistas estonteantes da belíssima dupla Sacré Coeur/Paris.

Como esta …

… e esta…

… e mais esta. É claro que conseguimos desviar dos “espertos” que queriam nos colocar pulseirinhas do “Senhor de Sacré Couer”, bichim!!

Continuamos o passeio pela linda praça turisticona, a Place du Tertre e …

… fomos um pouco além, até as últimas videiras de Paris, que inclusive, ainda rendem vinho e tudo o mais. Elas estavam sequinhas, sequinhas.

Aproveitamos pra almoçar lá mesmo e num restaurante ovo-lacto-vegetariano, o Au Grain de Folie.

Bom, restaurante é um pouco de força de expressão já que o lugar é minúsculo (dez lugares, 5 mesas de 2 pessoas) e os cargos de chef, atendente, caixa, lavador de pratos e sommelier são exercidos por somente uma pessoa. Eu não sei como não ela não fez um showzinho também!! rs

E incrível: a comida é excelente. Inclusive, vendem cestas básicas por lá.
A Dé que é adepta, queria trazer algumas pra Ferraz de Vasconcelos.

Os pratos são praticamente únicos com variação da porção central.

Todos comemos alface fresquíssima, feijão, arroz integral, legumes refogados e variamos os pratos com um creme de gengibre, um pão com queijo de cabra e uma torta.

Além do vinho da casa, que mesmo não sabendo a procedência, era muito bom.

Extremamente divertido e um programa familiar. Ainda mais com a aura de Montmartre.

Voltamos pra dar uma última passeada pelo nosso bairro, o Marais e aproveitamos (a Re estava se despedindo de Paris, do curso e da amiga Silvana) pra comermos/degustarmos 4 Millefeuilles do Lenôtre, eleito pela família o melhor doce de toda Paris.

Enfim, o dia acabou e esta viagem também, mas ficou a constatação de que alugar um apartamento é bom demais, pois se fica claro que você jamais será um dos locais, também fica claro que o mais perto que você pode chegar disso é alugando o tal.

Ainda mais numa região igual a que ficamos com movimento o tempo todo (inclusive nos finais de semana) e com os devidos lugares pra te enturmar da melhor forma.

Talvez o fato que mais nos marcou foi ficarmos viciados em comer a baguete da Aux Désirs de Manon que fica exatamente na saída do metrô St Paul  (a uma quadra do apê).

Pode parecer caipirice, mas trouxemos duas pra casa.
E esta nossa noite (a de quarta) em plena Ferraz de Vasconcelos ficou bem melhor com elas!

Au revoir, Paris! Até breve!

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Há 15 comentários

  1. Espero que vocês decidam voltar loguinho pra Paris. Assim tchiipuu Novembro?? Topam? Tenho certeza de que acharemos outro restô pra experimentar…. 😉

  2. Me deu um banzo!!! Ja fiquei assim, amuado, vendo a foto da sala com as malas todas….mas o dia nao poderia ter sido mais perfeito! Volto aqui depois para “comentar” (risos)

  3. Queridos,
    Lindíssima viagem, com relatos, fotos e emoções encantadoras!
    Vocês sabem mesmo curtir a vida. Muitas e muitas idas a Paris e o compromisso de nos contar e mostrar tudo.
    Você iria gostar de ter comido em um restaurante em Montmartre chamado L’été en pente douce. Jorge comeu lá um Demi Canard en croute de sel que é a sensação do restaurante, nada de extraordinádio, mas a chegada do prato à mesa causa tumulto no restaurante. Ele fica num lugar delicioso, bem embaixo de uma escadaria que leva ao Sacre Coeur.
    Vou colar o link, se você quiser bisbilhotar.
    http://www.premiumwanadoo.com/parisresto/Ete/MenuEte.php
    Beijos e parabéns por tudo.

  4. Os relatos sobre Paris motivaram-me a pensar em retornar à cidade logo que possível. Talvez janeiro… Tinha outros planos, mas confesso que bateu uma saudade…

    Paris, para mim, tem apenas dois problemas… E não são os franceses, que ao contrário do que se costuma dizer, sempre foram super gentis comigo. Sou daquelas que não gosta de cachorro e adoro espaços amplos…

    Sempre tive medo de cachorro, até que ao ser mordida por um passei a ter fobia, daquelas incontroláveis. Deixei de ir a casa de uma amiga querida, porque minha fobia não era levada a sério com a velha desculpa de que “ele é tão pequeninho… não morde… só quer brincar com você”. Realmente, cachorro solto é uma das poucas coisas que me tira do sério. Mas Paris tem uma vantagem sobre o Brasil: lá, o respeito nos espaços públicos é maior. De qualquer forma, acho que é “chien” demais,

    Quanto aos espaços… Não concordo com aquelas mesinhas redondas, quatro cadeiras em volta e a mesa ao lado colada na sua. Tento ver charme nesses ambientes, mas só encontro desconforto. E os banheiros? Ali mesmo, nos restaurantes da rua em frente às escadarias de Sacre Coeur, lembro-me de restaurantes com banheiros minúsculos. Isso sem falar nos elevadores de alguns hotéis. Mas ai, tudo bem, percebe-se a adaptação no espaço livre das belas escadas.

    Mas Paris, definitivamente, não é feita de cachorros, mesinhas redondas e minúsculos banheiros… Paris é muito mais do que isso e cada um de nós pode relembrar e reviver momentos e cantinhos da cidade acompanhando esse passeio de treze dias da família Luz…

    Abraços!

  5. Sueli: gostei demais do lugar….quem sabe na proxima ida?

    Adriana: mais uma afinidade. Eu tambem tenho “problemas” com cachorros. Sou famoso por nao ir em casa de amigo se o cachorro ficar passeando no meio (e nas pernas) da gente. Tem visita? Prenda o cachorro.
    Mesas coladas…nao me incomodam tanto quanto banheiro minusculo. Daqueles que voce tem que fazer contorcionismo para chegar, entrar, ficar e sair (risos). Penso que se é assim para mim, como nao será para “elas”…(rs).

    Edu: fiquei esperando o seu dia de “mulherzinha” em Montmartre. Mas ate que voce se saiu muitissimo bem!!! Assisti, recente, um documentario (BBC) sobre o quadro “O baile no moinho de La Galette”, de Renoir. O documentario era todo sobre Montmartre. Realmente um lugar com uma historia interessante para flanar sem contar o tempo.
    Os 13 dias da familia Luz foram acompanhados com muito prazer…espero que logo tenhamos outras viagens para acompanha-los.

  6. Edu, não tenho a mínima idéia da origem ou significado do nome “trupico”. Mas sei que as noites de domingo não eram completas sem a reunião na cozinha… Meu pai de pijama, daqueles de algodão, com listras bem fininhas… Meus irmãos e eu esperando com o pratinho de sobremesa na mão…

    Receita de trupico (nem acredito que escrevi isso para você, Edu… viu como que estou ficando atrevida? isso sem falar no orégano… rs): corte fatias de queijo canastra curado… coloque na frigideira (ih.. será que tem que colocar óleo? acho que não) … coloque pimenta malagueta em fileiras no meio do queijo… enrole como se fosse omelete, mas tem que ficar um rolinho fino como se fosse nhoque… corte em pedaços (como se fossem mesmo nhoques)… coma quente… Os rolinhos saiam da frigideira direto para os pratos de sobremesa… Acredite, Edu, é delicioso! O queijo derretendo e o gostinho da pimenta…

    Abraços!

  7. Edu e Adriana,

    cada um com seu “trupico”.

    O trupico mineiro, globalmente conhecido e localmente comido, é uma espécie de feijoada mas com o feijao carioca, ao inves do feijao preto.
    Agora, se a memoria afetivo/gastronomica da Adriana chama esse maravilhoso queijo da canastra curado semi derretido com pimenta malagueta “em fileiras”, enrolados como omelete e cortados com ponta de faca….tambem ta valendo. Ja vou ao mercado comprar o queijo canastra curado. A pimenta, tenho em casa….

  8. Edu, acompanhei a sua viagem e lhe dou os parabéns pelos relatos e pelas belas fotos.

    Adrana, não chego a ter fobia de cachorro mas não consigo conviver com eles. Tenho medo e nojo. Sobre espaços apertados, também não me adapto bem. Por isso isso optei por alugar um apto (50m²) para a próxima temporada em Paris (de 05/06 a 05/07/2010).

    SueliOVB, anotei o link do restô. Merci.

  9. Edu,

    Que maravilha de cenário !!
    Eu acho que esse céu azul do inverno é muito lindo. Também acho o máximo o contraste dos galhos marrons com o céu azul.
    Essa foto com os galhos e a torre ao fundo foi a mais linda para mim.
    Me identifiquei com o texto do Eymard falando dos 13 dias da família LUZ.

    Sueli, com esse restaurante eu até voltaria a Montmartre, pois considero um local para ver, mas não para repetir com frequência. Com essas fotos então já considerei visto.

    Adriana e demais, identificação total com a cinofobia. Eu também entro em pânico com um cão sem coleira, dá um frio na espinha que me deixa em total desespero. Ufa! Que bom saber que estou em ilustre companhia … Aqui em casa sou minoria. Porém, em Paris não me incomodou, eu saio do sério com cães correndo pela areia da “minha” praia, todos muito mansinhos…

    Maria das Graças, também faço o mesmo, alugando ap para ter espaço e privacidade.

    Edu, também frequentei o comércio próximo a St Paul para degustar gourmandises no ap que aluguei por ali também. Vc viu os patês premiados Duc de Gascogne ? E a fromagerie ? Um corredor cheio de delícias e queijeiros atendentes atenciosos. E a loja da Comtesse du Barry … Se for pra falar do Marais, hoje eu não vou terminar!

  10. OPS, dona Madá, explique-se melhor e não deixe os pobres mortais desavisados sem os endereços dessas maravilhas!
    Dividir informações é somar.
    Vou entrar para o time dos temerosos aos cachorrinhos, ou cachorrões, soltos. Eu também não sou lá muito fã desses “mansos” desconhecidos. Lugar de cachorro pra mim é na coleira, mas não chego a ter pânico. Lembro-me de quando era criança e mamãe dizia que à aproximação de um cão solto era para cruzar os dedos e repetir baixinho, várias vezes: São Roque, São Roque, São Roque, e o cão não atacaris e se afastaria. Coisas de mãe protetora… E a gente acreditava!
    Beijos

  11. Sueli,

    Quando fui atacada por um desses cães “tranquilos”, eu estava justamente pedindo a São Roque repetidamente 🙂 Minha mãe também me passou essa proteção, eu acreditei piamente. Porém, vim a descobrir que São Roque é protetor dos cachorros e não das vítimas e a fera sentiu o meu pânico e pulou em cima. Pior, todos acharam que eu (na época com 11 anos) havia provocado o pobre bichinho … Nenhuma solidariedade.

    Em relação aos endereços, são todos “a coté” da padaria do Edu. Ficam na rue de St Antoine, a rua do metro St Paul. O patê é no “Aux ducs de gascogne”, tem patês frescos que ganharam medalha de ouro, prata ou bronze, fica no 119, uma portinha. A padaria do Edu fica no 129. Já o fromager (107), a caves St Antoine (105), e a Comtesse du Barry (103) ficam na mesma rua, na direção da Bastilha, logo após a igreja St Paul. Tem também um Nicolas e um PAUL, mas isso tem em toda Paris. Se vc caminhar ainda mais na direção da Bastilha, na altura do número 13 vai encontrar um Lenôtre que já foi Flô, onde comprei marron glaces frescos, no inverno, em 2001, daqueles registrados na memória gustativa.
    Já passei temporada no Marais sem pegar metrô, ficando por ali, Bastilha, Ile de St Louis, indo até o 5-eme beira do Sena, e no máximo até o Orsay/Louvre e Grand Palais tbem a pé (sem tênis …) no outono.

  12. Marcie, voltaremos brevemente.
    E não será por falta de bons restaurantes que não iremos fazer uma outra Petit ConVnVention, né não?

    Eymard, dia da volta não é facil, não. Se bem que neste caso ele foi altamente aproveitável!!

    Ameixa, é isto mesmo! Se bem que em alguns lugares, não é bem o cheiro de romance que dá pra sentir!! 🙂

    Sueli, bem legal o restaurante. Adorei o mmenu.
    Já está devidamente anotado.

    Adriana,eu não tenho o mínimo problema com cachorros, mesas estreitas e banheiro pequenos.
    Mas a Dé já mandou avisar que concorda em gênero, número e grau.

    Eymard, pode deixar que brevemente relataremos alguma coisa por aqui. O que significa mais uma viagem: ôba!!

    Adriana, que evolução! Até receita você está postando por aqui??
    E esta é muito boa. Farei!!

    E aí, Eymard? Como foi o “trupico”?
    Pra mim, ele parece um nhoque mexicano!! rsrs

    Maria das Graças, pelo visto os “peludos”não fazem muito sucesso por aí!
    Grato por acompanhar a nossa viagem.

    Madá, isto aqui está parecendo um curso de pós-graduação. Adorei a “cinofobia”!
    Quanto ao Marais, vale realmente ficar um bom tempo só entrando nas lodjinhas.
    Esta do patê, passei umas 10 vezes na frente e não entrei!!
    Fica pra próxima!

    Sueli, uma coisa é certa: na nossa reunião gastronômica não pode ter, em hipótese alguma, cachorro-quente. 🙂

    Madá, grato pela aula e informação. E vida longa ao Lenôtre.

    Abs a todos.

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