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dobradinha ítalo-peruana: killa e pomodori.

05 e 06/04/12

Dobradinha ítalo-peruana: Killa e Pomodori.

A Drix estaria em SP, depois de um tour uruguaio. Os Loguercio, também, pra passar a Páscoa. E nós, no embalo, demos uma escapada da grande FV.

Tudo isso pra fazermos uma pré-convenção do ISB brasiliense (uma pena a Sueli e o Jorge não estarem por aqui).
Com a Drix, todos fomos conhecer o restaurante Killa, um peruano (a culinária preferida dela, não sei por qual motivo? rs) que fica em Perdizes, totalmente deslocado do eixo dito gastronômico da cidade.

As famílias compareceram em peso (Guilheme, Gustavo e a Re também estavam) para recepcionar a mineirinha.
O Killa é bem pequeno e aparentou ser muito autêntico, já que do cardápio constavam muitas receitas típicas peruanas.

Iniciamos os trabalhos gerando uma pequena confusão na casa: pedimos um cleriquot, que constava tanto do menu real como da internet e o garçom nos disse que não sabia e nem tinha ideia do que seria. 🙂
Fiquei na dúvida e insisti um pouco, até que o outro garçom apareceu e disse que o barman faria a tal “sangria branca”, com uma cava.

Pedimos algumas entradas pra “entrarmos” no clima: papas a la huancaina (batatas cozidas servidas com salsa de aji amarelo), …

mini-causas de camarões, …

mini-causas ahumadas de salmão (causas, apesar do sócio-especialista, são bolinhos de batata recheados das mais variadas formas) e …

… ele, o pulpo crocante (flambado em pisco).

Tudo bem bom e reconfortante, além do piruá viciante que foi oferecido como snack.

Como principais, fizemos uma blitz no menu: foram 3 lomos saltados (um pra Drix, outro pro Gustavo e um, só carne e batata, pra Re), …

… um Tacu Tacu pra Lourdes (um pescado de peixe branco empanado em panko com feijão branco e bananas salteadas), …

… um Buenazo e pesto pro Guilherme (um filé de salmão acompanhado de espaguete e pesto de huacatay), …

… um de la patada, uma grande novidade pro sócio (magret de pato fatiado com salsa teryaki e tabule de quinua) …

… e uma chaufa pulenta pra nós, um prato derivado da influência chinesa no Peru. É uma comida a base de arroz salteado com camarão, lula e mexilhão, além dum curioso tempero a base de kimchi, uma conserva coreana de acelga.

Pedimos uma recarga no cleriquot e enquanto isso, pensávamos nas sobremesas.

A maioria estava suspirando pelos homônimos limenhos. Foi aí que o garçom nos disse que eles tinham terminado, já que ” a saída tinha sido grande”. Resultado? Tivemos que nos contentar com pancakes rellenas (panqueca de maçã com doce de leite e sorvete de creme) …

… e dulces de Cecília (uma fraquinha degustação de supostos doces típicos limenhos).

Corta pra outra noite. O nosso grupo estava desfalcado da Drix (voltou pra BH) e da Re (estava com saudades da grande FV).

Resolvemos, de comum acordo, experimentar a comida do Pomodori, sobre a nova gestão do Diogo Silveira.

Fomos ao lugar certo; um italiano da gema. O salão é muito confortável e aconchegante.

Como era o jantar da sexta-feira Santa e todos tínhamos nos empanturrado de bacalhau, optamos por tomar um vinhozinho, comer uma “bella pasta” e conversar.

Quanto ao vinho, resolvemos tomar um Pinot Nero St Michael-Eppan, incrivelmente italiano e mais Pinot Noir, impossível.

Quanto as massas, o Gustavo escolheu Ravioli de cebola caramelada com fonduta de Grana Padano.

Já o Guilherme, disse que ia esconder de todos qual seria o seu prato. E conseguiu, porque eu não me lembro. (Lourdes?? A Lourdes já informou nos comentários abaixo que eram ótimos Ravioli ao molho bisque de lagosta e camarão. 🙂

A Lourdes foi de Ravioli cremoso de nata ao perfume de limão siciliano.

O Eymard bypassou o pato e optou por um frugal Gnocchi de batata ao molho de tomate italiano e pecorino trufado.

A Dé escolheu Trofie com pesto Genovês ao pomodoro e ricota de búfala.

Eu, Pici integral (estou na fase naturalista. rs) com cogumelos silvestres defumados na lenha.

Todas as massas estavam deliciosas e al dente, como manda o regulamento.
Ainda experimentamos sobremesas e num esquema maluco: foram 2 Tiramisus (um pro Gullherme e um pra mim e pra Dé), …

… uma torta quente de banana com farofa de amêndoas e sorvete de baunilha pro Gustavo, …

… um Merengue italiano, com frutas do bosque e sorvete de mascarpone pra Lourdes …

… e uma colher pro Eymard, que pitacou (afinal de contas, ele é o presidente) em todos os doces.

Tomamos uns cafés, planejamos os próximos passos franceses, comemos uns biscotti e aproveitamos pra marcar um “vapt-vupt” até a Reims paulistana.

Mas isto foi assunto prum outro post.

Au revoir.

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Há 0 comentário

  1. Fui consultar as bases para confirmar e pedir autorização para publicação. Após consentimento, revelou que seu prato foi um Ravioli ao molho bisque de lagosta e camarão. Forte, mas nota 10. O feriado foi ótimo na companhia dos amigos paulistas e mineira!

  2. Adriana, toda vez que chegamos em um restaurante a pergunta é: – o que voce vai pedir? Ai começa uma negociaçao intensa (-voce pede isso que eu peço aquilo e cada um experimenta do outro….rs). Nesse dia ele se rebelou! Nao vou falar! Surpresa….Delicia de final de semana com os amigos em Sao Paulo. Com direito a irmos (sem os Luz) na exposiçao do Portinari e voltar no dia seguinte pois realmente a exposiçao Guerra e Paz é emocionante.

  3. Que delícia de pré-convenção! Também fiquei com pena de não ter estado aí.
    Mas vamos logo matar uma saudade grande.
    Adorei os programas e as escolhas. E esse cleriquot me pareceu, além de refrescante, delicioso. A Adri só provou ou aprovou?
    Beijão

  4. Adorei finalizar minha viagem de pré Semana Santa com essa escala em São Paulo. Além do jantar peruano, almoço italiano, a exposição Guerra e Paz e livros de presente da Re. Perfeito!

    Quanto ao peruano…adorei! (bem, gostar de peruano eu já gosto há sete anos…rs ). Mas com a convivência (não com o peruano, com os confrades) digamos que aprendi a observar algumas coisas. Senti falta da fatia de palta (ou abacate) nas causas. Dá um sabor especial. O lomo cortado em tiras fica mais gostoso. Estava mais para cubos (daí estar quase cru, na minha avaliação). E tinha pouco molho. Com relação à sobremesa Edu já disse tudo. Comi uma sobremesa em Lima que adorei, mas não me lembro do nome. Parecia uma mouse e tinha algarrobina. Bem, apesar de parecer o contrário, após esses comentários, digo que la comida era muy buena. E claro que nos divertimos muito. Ah, Sueli, nem provei o cleriquot! Só o tradicional brinde, molhando os lábios.

  5. Comentários peruanos: Los comentarios acerca de los platos son perfectos. Las papas a la huancaina parecen exquisitas. O “piruá viciante” se llama cancha. Una curiosidad: o tacu tacu, en Perú, es un “mexidinho” de arroz con frejol, huevo y carne que se acostumbra hacer en desayuno con lo que sobró en la noche anterior. Ninguna sorpresa el plato elegido por Drica ser el lomo saltado :- )

    Comentários brasileiros: Las papas a la huancaina estavam mesmo muito gostosas. Fiquei impressionada com a variedade de maíz que conheci no Perú. Mais até do que com a variedade de batatas. Se o breakfast americano parece um exagero, fiquei impressionada com o desayuno peruano. Bem, nada a comentar sobre o lomo saltado. É realmente o meu “filet a milanesa com salada de batatas” peruano :- )

  6. O Carlos, travestido de Drix, na primeira parte do comentario está ótimo. Quebra de paradigmas. Muito bom. Bem vindo Carlos.
    Realmente, nenhuma surpresa Adriana ter pedido um lomo saltado — a la Joana D’Arc!!!!! rs

    1. É verdade, Eymard, esqueci que o lomo saltado tinha um toque francês: a la Joana D’arc! Pedi para passarem mais um pouquinho… mas isso, para mim, já é uma rotina… Conforme o restaurante (ou o delivery) quando digo “um filet…” o garçon (ou a atendente) ja completa “aberto e torrado”… rs rs

  7. Adriana, e escondeu muito bem! rs Tanto que você achou que era o Gustavo!!

    Lourdes, grato pela salvada. Já está corrigido.

    Sócio, quem se rebelou? Onde está esta surpresa??

    Sueli, é claro que a Drix nem provou!!!

    Drix, você está parecendo o Luiz Américo Camargo. Ou seja, uma crítica gastronômica muito boa.

    Carlos, eis os comentários ferrazenses: você precisa aparecer, mérrrrrmão!!:) É ou não é, sócio?

    Drix, já voltou ao normal!! rs

    Abraços venuzianos pra todos

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