dcpv – dia vyf – cidade do cabo – fazendo o próprio city tour.

15/03/2013

Dia Vyf – Cidade do Cabo – Fazendo o próprio city tour.

Como vocês já devem saber, estamos fazendo esta viagem à Africa do Sul na agradável companhia dos meus sogros, os pais da Dé.

E é claro que eu não iria arriscar muito.

Portanto, planejei a viagem toda com a maioria dos tours sendo feitos por agências locais especializadas.

Sendo assim, nesta nossa primeira manhã na linda Cape Town, optamos por fazer um city tour particular.

Éramos somente nos 4 e um guia muito louca, a Lúcia, a Luci. Começa que ela fala português lusitano, mais precisamente da Ilha da Madeira, e é uma figuraça.

Em pouco tempo, já sabíamos tudo sobre a sua vida particular.

Mas o melhor de tudo é que ela fez exatamente o que pedimos. Ou seja, o city tour aconteceu do jeito que planejamos.

Iniciamos pela (vã) tentativa de subirmos até a Table Mountain. Apesar do dia estar uma beleza, ventava demais e quando isso acontece, o bondinho não sobe.

Eis um grande conselho pra quem pensa em fazer este passeio: planeje bem e tente subir o mais rápido possível. Se não, você pode correr o risco de ir embora sem ver a cidade lá de cima.

No nosso caso, o passeio foi adiado pra amanhã e a Lúcia nos levou até a Signal Hill onde as vistas também são demais.

De lá se vê a Robben Island (lugar onde o Mandela ficou preso um tempão), …

… o bonito estádio super faturado feito especialmente pra Copa/10 e que se tornou praticamente um elefante branco (qualquer semelhança com a nossa organização da Copa não é mera coincidência) …

… e os recortes do lindíssimo litoral.

Passamos também pelo Parlamento, …

… pelo Company’s Garden …

… com suas roseiras floridas, …

… e, fato inédito, vimos uma árvore de babosa, aquela, …

… além do Castelo da Boa Esperança, …

… onde observamos todo o mobiliário daquela época, …

… com, inclusive, o enorme salão de recepção …

… e a famosa sala de torturas.

Enfim, tudo muito curioso.

É claro que uma lojinha estava incluída no roteiro.

Só que neste caso o passeio foi muito bom, pois nos foi mostrado como acontece todo o processo para se executar jóias, …

… com a utilização da Tanzanite, uma pedra azul muito marcante.

Optamos por terminar o tour almoçando no V&A Waterfront, o lugar mais bacana da Cidade do Cabo.

Ele é um centro enorme e muito bem acabado de entretenimento, feito exatamente onde existia uma área degradada e decadente, um porto.

E hoje é o point de Cape Town, onde tudo acontece.

Escolhemos (com a ajuda da nossa guia) o restaurante italiano San Marco.

O lugar é bacana (de frente pro mar), …

… mas com uma comida apenas competente.

Pedimos duas saladas, uma de frango e outra de queijo empanado; e dois pratos principais, um que “fusionou” frango com camarão e outro, um Penne com frutos do mar.

Todos corretos, mas não entusiasmantes, ao contrário do Chenin Blanc Boschendal que era uma belezura.

Retornamos ao hotel One&Only pra dar uma breve descansada.

Quer dizer, os meus sogros descansaram enquanto nós fomos bater pernas pelo Waterfront, que é mesmo muito bacana.

Lá pelo final da tarde, aproveitamos a proximidade pra ir conhecer o Aquário Two Oceans, …

…que nos mostra a diferença dos ecossistemas dos dois oceanos que banham a Áfricafo Sul, o Atlântico e o Índico.

Este tour vale o mini fotoblog:

Deu pra se ter uma breve demonstração da toalha de nuvens sobre a mesa.

Pronto, estávamos preparados pro jantar, que seria no típico restaurante africano, o África Café.

Tomamos um taxi (os motoristas de taxi sulafricanos são invariavelmente muito bem humorados) e chegamos no horário da reserva.

A concepção do lugar é fazer com que você se sinta fazendo um tour gastronômico por toda a África.

E ele cumpre o seu objetivo. Tudo lá é muito interessante.

As louças, …

… a  decoração despojada, …

… o pessoal simpático da brigada, …

… e especialmente a comida. Os pratos são servidos igualmente pra todos os clientes (como num rodízio) e você come o que quiser.

Nós pedimos um Sauvignon Blanc Klein Constantia 2012 e deixamos tudo rolar.

Nos serviram: Channa Fish, um peixe empanado; Malawi batata balls (doce de batata e bolas de queijo com sementes de gergelim); …

… Sticky Chicken wings (asas grelhadas com mel e ervas marinadas); …

… Tanzânia Mango Chicken (tiras de filé de frango cozidas com gengibre e manga); …

… Ethiopian Sik Wik Wat (carneiro cozido em tradicional molho bérbere); …

… Veg kebabs prato, butternut and sweet potato (um espeto de batata, batata doce e cenoura); …

… Basmati Rice (dispensa apresentações); …

… Congolese espinach (espinafre cozido com pimenta doce e tomate); Congo salad (uma salada verde com um instigante molho de óleo de palma e laranja); …

… Moroccan herb salad (uma salada de pepino, tomate cebola e menta); Umifino (xhosa espinafre com galete de farinha), …

… Spiced lentil dip (um mistura de lentilha marrom e cominho); Cassava Bread (um tipo de pão de tapioca misturada com queijo e iogurte); …

… e, ufa, finalizando com Tzaneen orange (um bolo de nozes e laranja junto com uma bola de sorvete de abacaxi).

Tudo espetacular.

E melhorou mais ainda quando todos os atendentes se juntaram e fizeram um show com músicas e danças africanas.

Enfim, o África Café é um lugar imperdível.

Bom, fomos dormir, pois além de termos que ir ao famoso Cabo das Tormentas amanhã cedo, hoje tivemos um alarme falso de incêndio no hotel.

E em plenas 6:30 hs de la matina.

See U.

Leia sobre os outros dias desta viagem:
Dia een – África do Sul – Johannesburgo, a terra do ouro. E da saída pela direita …
Dia twee – África do Sul – Dando uma de Noé no Kruger Park
Dia drie – África do Sul – Kruger park – Acho que vimos uns gatinhos… e outros bichos.
Dia vier – Kruger/Cape Town – África do Sul – Parecia ser mais um dia Seinfeld. Mas não foi.

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